Transtorno de Personalidade Borderline é um tipo de distúrbio mental que provoca a total instabilidade emocional de uma pessoa, nas mais variadas situações possíveis.
O problema desse transtorno está justamente na montanha-russa que se estabelece nas emoções, mas, principalmente, nos comportamentos dessas pessoas, que podem apresentar agressividade instável e muita impulsividade.
Geralmente, é reconhecido como o transtorno do “8 ou 80”, ou seja, totalmente voltado para os extremos da vida e a desregulação emocional.
E as dificuldades do borderline, se não tratado, podem ser grandes, porque vão desde os problemas para se relacionar, até conflitos internos, pendentes para a depressão e semelhantes.
No artigo a seguir, vamos abordar um pouco mais sobre as limitações do Transtorno de Personalidade Borderline e como seu tratamento pode ajudar ao decorrer da vida.
Além disso, vamos discutir suas principais características e maneiras de lidar com possíveis dificuldades, então não deixe de acompanhar!
Avisamos antecipadamente que o artigo pode conter gatilhos relacionados à depressão, automutilação e afins.
Conteúdo desse artigo
ToggleO que é o transtorno de personalidade borderline?
O Transtorno de Personalidade Borderline é caracterizado por uma série de sentimentos negativos e completamente autodestrutivos.
Nem sempre é fácil traçar o perfil de uma personalidade borderline, especialmente pela intensidade de seus pensamentos e emoções que se manifestam das mais variadas formas.
Alguém que convive com o transtorno, geralmente, tem fortes tendências ao sentimento de dependência e dificuldade de autocontrole, afinal ela está sempre com seus sentimentos à flor da pele.
É claro que não irá explodir com absolutamente qualquer coisa que ocorra, ao contrário, o borderline necessita de gatilhos que possam deixá-lo inseguro, irritado ou em altos níveis de estresse para ter reações assim.
Esses cenários não são difíceis de estabelecer na vida, né? Basta ter uma rotina intensa de trabalho, uma família com muitos conflitos ou relacionamentos complicados que já é além de suficiente.
A pessoa com o Transtorno de Personalidade Borderline enfrenta altos e baixos ao longo do dia e, diferentemente do transtorno bipolar, isso acontece muito intensamente em um período de 24 horas e não ao longo dos dias, simplesmente.
A instabilidade é muito maior e, consequentemente, muito mais fácil de identificar.
Os sentimentos realmente podem variar muito e vão desde o medo por abandono, até fortes indícios de raiva e rancor, o que pode levar a pessoa a uma agressividade extrema e inconsciente.
Esse é um cenário que causa desconforto tanto nas pessoas ao redor, quanto naquela que precisa lidar com as consequências dos seus próprios comportamentos e os resquícios emocionais que ficam para trás.
Uma pessoa com o transtorno de borderline acaba se cegando em determinados momentos, projetando suas inseguranças internas em pessoas ou até mesmo objetos que estejam a sua frente.
É nessas horas que podemos presenciar um surto maior de raiva, onde a pessoa realmente perde o controle e começa a descontar em qualquer coisa.
E seus gatilhos para que isso aconteça podem ser os mais variados também, podendo relacionar-se à provocações, comentários negativos, situações delicadas e até momentos em que a pessoa se sente “substituída”.
O motivo pelo qual todos esses pontos podem ser considerados gatilhos são voltados para o fato de o borderline carregar essa síndrome de inferioridade naturalmente e ter sempre que mostrar e se afirmar necessário.
Por isso, sua vida pode não ser a mais estável, especialmente quando o assunto são seus relacionamentos e sua vida profissional.
Principais características do transtorno borderline
O Transtorno de Personalidade Borderline pode ser muito confundido com outros transtornos, como o afetivo bipolar, por exemplo, em que ambos lidam com a mudança constante de humor.
Porém, as diferenças desses transtornos podem ser facilmente reconhecidas, a gente só precisa ficar atento…
Identificar esses pontos é importante para poder ajudar as pessoas e, acima de tudo, colaborar com seu psicólogo na hora do diagnóstico.
O Transtorno de Personalidade Borderline pode ser muito mais comum do que a gente imagina, no entanto, não há motivos para pânico: um psicólogo tem total capacidade de ajudar a identificar os problemas e a orientar os pacientes.
A seguir, separamos uma lista de características relacionadas à personalidade borderline, que podem incluir comportamentos do dia a dia, mas também uma série de pensamentos insistentes e desagradáveis:
Intensidade é o seu nome!
Pessoas com o Transtorno de Personalidade Borderline carregam consigo traços muito específicos de comportamento.
Por adquirirem essa instabilidade emocional ao longo do tempo, se tornam bombas relógio prontas para explodir a qualquer momento, podendo fazer, inclusive, um estrago daqueles!
Qualquer detalhe incerto pode ser o motivo para uma discussão ou uma crise de descontrole emocional.
Isso acontece porque a personalidade borderline já carrega um comportamento impulsivo por si só, mas quando ela é instigada a alcançá-lo, tudo se intensifica.
Essas pessoas acabam encontrando muito sofrimento no meio disso, pois não conseguem controlar as próprias atitudes, fazendo com que machuquem quem está ao redor e/ou a si mesmas.
Essa instabilidade pode aparecer de vários lugares relativos ao transtorno e é muito importante entender a origem disso, afinal facilitará no momento de definir tanto o diagnóstico, quanto o tratamento.
Pacientes que descobrem o Transtorno de Bipolaridade podem ter desenvolvido isso com o passar dos anos, dentro do próprio período da infância, por exemplo.
Isso acontece porque crianças muito expostas a ambientes agressivos, violentos e desagradáveis tendem a absorver esses comportamentos de alguma forma.
Não é incomum que a pessoa cresça se sentindo sobrecarregada emocionalmente, projetando suas frustrações e tristezas, inclusive, em si mesma.
Há indivíduos que conseguem superar isso cedo, pois percebem seus pensamentos se manifestando e se tornando cada vez mais obscuros, desagradáveis e até autodestrutivos.
Em compensação, há pessoas que não conseguem estabelecer essa autoconsciência e acabam se machucando muito mais ao longo do tempo, pois vivem cada emoção intensamente, sejam elas positivas ou negativas.
Se relacionar com essas pessoas pode ser desafiador, mas não pense que elas não sabem disso… Muitas julgam sua própria personalidade como “difícil”, sem nem imaginar que, na verdade, se trata de um transtorno.
Carência e insuficiência
Pacientes que convivem com o Transtorno de Personalidade Borderline têm fortes tendências às crenças limitantes.
Por possuírem a genética que manifesta o transtorno ou, simplesmente, por terem desenvolvido ao longo do tempo, todos acabam traçando esse perfil de insegurança.
Muitos ficam com medo de acabarem sozinhos, se sentem dependentes emocionalmente de outras pessoas, se descrevem como inferiores e se veem como insuficientes e indignos para qualquer tipo de afeto ou atividade.
Esse é um ponto muito delicado para quem convive com esse tipo de doença, afinal você encara seus sintomas como padrões limitantes da sua vida, o que pode atrapalhar vários pilares dela.
Lidar com isso realmente não é uma tarefa fácil, mas pode se tornar muito mais simples com a ajuda de quem entende: um psicólogo.
Autodestruição
Como já conversamos, a pessoa com borderline pode ter sérios problemas com a possibilidade de abandono ou substituição… Características proporcionadas pela própria insegurança e que causam uma grande autossabotagem nas situações.
Isso porque a pessoa acaba mudando tudo sobre si mesma, desde a autoimagem, até comportamentos e jeitos de se portar.
Tudo como uma estratégia para manter a outra pessoa por perto, independentemente da mudança de seus interesses.
É um movimento que pode acontecer de forma inconsciente e, definitivamente, não é saudável para nenhum dos lados da relação, afinal a dependência emocional é alimentada, além da individualidade ficar de lado.
São comportamentos que podem, inclusive, se tornar tóxicos depois de certo tempo, porque a pessoa coloca o seu parceiro como ponto central na relação.
Esse é um ponto delicado, afinal todo relacionamento precisa carregar certo equilíbrio das duas partes, com uma sintonia e boa comunicação, certo?
Pois saiba que, nesse caso, é importante ressaltar que essa definição nem sempre acontece!
Por mais que o Transtorno de Personalidade Borderline possua suas características bem definidas, é possível que aconteçam mudanças ao longo do tempo ou que nem todos esses traços se manifestem.
Isso é algo que ocorre, pois cada pessoa é complexamente única e suas formas de comunicar suas próprias individualidades também são.
Seus relacionamentos não a tornam uma mera admiradora intensa e devota, especialmente se forem saudáveis e devidamente harmônicos.
Além disso, esse é um transtorno que pode e deve ser trabalhado em terapia, o que permite que a pessoa cresça em seus próprios relacionamentos, mas também foque em fortalecer sua autoconfiança, igualmente.
Aspectos esses indispensáveis para que o indivíduo possa se sentir seguro e mais confortável, inclusive, com o próprio transtorno.
Inconstância de humor
Uma das características mais comuns do Transtorno de Personalidade Borderline está justamente na inconstância de humor.
É nesse ponto, inclusive, que muitas pessoas acabam confundindo com a bipolaridade, mas como já citamos anteriormente, se trata de transtornos diferentes.
A bipolaridade conta com um estado de euforia muito grande e, em seguida, um abalo emocional forte, quase como uma depressão. Isso tudo em período de dias.
Na personalidade borderline não é bem assim que acontece…
A pessoa que enfrenta esse transtorno, passa por uma montanha-russa de sentimentos em um período bem mais curto de tempo. Muitas, inclusive, precisam conciliar sua terapia com um psiquiatra para focar nesses pontos.
Quando o assunto é essas mudanças repentinas de humor, talvez seja necessário o uso de medicamentos, como estabilizadores, algo comum e que não precisa de motivos para pânico.
Um psiquiatra se encarregará dessa parte, deixando para o psicólogo a atenção mais emocional e cognitiva que, também, necessita de perspectivas estáveis.
Geralmente, as emoções que perpassam pela mente de um borderline ao longo do dia podem variar entre raiva, ansiedade, medo, irritação, estresse até atingir a famosa insegurança.
Isso é algo que vai depender muito do cenário em que a pessoa é colocada, porque nem sempre vai enfrentar todas essas emoções.
As pessoas que a cercam e os espaços que ela frequenta são definitivos para o fluxo sentimental e comportamental dela, afinal pode ser que haja mais ou menos gatilhos.
Essas pessoas são muito sensíveis aos estímulos externos, por isso, experimentam intensos temores de abandono e raiva, mesmo diante de uma separação real por tempo limitado (como quando alguém cancela um encontro).
Daí a importância de manter um diálogo aberto e honesto dentro das próprias relações.
Impulsividade
Se instabilidade é o nome do meio de uma pessoa de personalidade borderline, a impulsividade também não pode ficar de fora!
Por manterem uma ansiedade constante, tanto sobre as coisas, quanto sobre as ações das pessoas mais próximas, é possível que sempre haja impulsos inconscientes.
Na base do medo, todo mundo já agiu um pouco sem pensar, podendo até ficar arrependido depois de agir por puro impulso.
Agora, imagine isso em uma rotina constante, onde a insegurança reina e você se vê sempre frágil, emocionalmente, e alvo das coisas.
São casos extremos, mas que podem acontecer, especialmente dentro do Transtorno de Personalidade Borderline.
As pessoas acabam não tendo essa consciência, porque não conhecem o funcionamento desses pacientes, o que faz com os julguem como sensíveis, possessivos e, em alguns casos, até insuficientes.
Isso pode ser um terror para qualquer pessoa que já se vê fragilizada, então para alguém que convive com essa montanha de sentimentos constantes, tudo piora.
A impulsividade aparece sem pedir licença e faz com que essa pessoa busque novas versões de si mesma, sejam elas ideais ou não, como um projeto de agrado para os outros.
Algo que é muito triste e, dependendo dos momentos, machuca todos os envolvidos, porque a pessoa não pensa profundamente sobre essas mudanças e as motivações delas… Ao contrário!
A necessidade de se fazer presente e indispensável na vida de outra pessoa vai falar tão alto, que ela vai se permitir abrir mão de muitas partes de si mesma, o que é além de perigoso e doloroso.
Tudo em nome da impulsividade e dos medos que podem acabar regendo o seu comportamento.
Daí a necessidade, também, da pessoa conseguir entender o que faz parte do seu livre arbítrio e o que pode estar se manifestando em nome das outras pessoas ou espaços.
Pode ser algo difícil de estabelecer no início, mas também pode se tornar mais acessível com a ajuda de um profissional da saúde mental.
Ninguém precisa enfrentar essas questões sozinho, muito pelo contrário: uma ajuda de alguém que entende, possui experiência e é preparado para isso pode realmente ajudar muito.
Tendências depressivas e ansiosas
Com esse acúmulo de emoções mal resolvidas e cíclicas, o Transtorno de Personalidade Borderline pode não ser o único a se instalar na vida dessa pessoa.
Infelizmente, com a dificuldade de comunicação e o apego aos sentidos de insegurança, a personalidade borderline pode acabar encontrando outros transtornos no caminho.
A ansiedade é um deles, afinal a pessoa convive com bombas de emoções o tempo todo, fazendo com que se questione muito sobre o comportamento dos outros e se sinta completamente incerto sobre o seu.
O medo do abandono, a dificuldade na comunicação dos sentimentos, o complexo de inferioridade e todas as oscilações de humor podem facilmente criar uma ponte até esse sentimento de ansiedade.
A pessoa fica mais inquieta do que o comum, encontra dificuldades para dormir e até para focar no trabalho, algo que se torna uma grande pedra no sapato.
Outro transtorno que pode facilmente aparecer dentro dessas situações é a depressão, porque no meio de tanta fragilidade emocional, a pessoa acaba paralisando na culpa, muitas vezes.
Lidar com essa oscilação de humor é ter que lidar com a culpa, eventualmente, além de diversos outros pensamentos negativos que já citamos.
Sendo assim, a depressão se instala sem pedir licença e a pessoa acaba encontrando dificuldades para se expressar e para entender seus conflitos internos.
Daí a importância de ela se relacionar com pessoas que entendam suas demandas, mas também a puxem para cima, isto é, tenham compreensão e saibam dialogar sem agressividade.
Quais os sintomas do transtorno de personalidade borderline?
O Transtorno de Personalidade Borderline possui, além das características muito bem marcadas, um grupo de sintomas e sinais que qualquer pessoa pode observar de longe, porque deixam o indivíduo à flor da pele, muitas vezes.
Muitos deles incluem comportamentos exagerados, seja no momento de descontrole ou na hora de tentar manter outras pessoas por perto, o que significa que intensidade é o que não falta!
Desde olhares, falas, gritos e movimentos bruscos, até pensamentos acelerados e descontrolados… Tudo tem uma carga emocional intensa, ainda que a pessoa não perceba e não reproduza de forma consciente.
Esse pode ser o motivo de afastar algumas pessoas, também, deixando essa pessoa com sentimentos negativos e completamente autodestrutivos.
A culpa, como já falamos, guia essa pessoa para um lado mais obscuro, fazendo com que ela não se sinta merecedora do afeto de algumas pessoas e, ao mesmo tempo, muito dependente delas.
Isso provoca uma série de comportamentos desenfreados, desde histriônicos até mais sérios, como automutilação e semelhantes.
Uma pessoa borderline não costuma apreciar muito a si mesma, o que a faz desenvolver sérias questões com a própria imagem, inclusive.
Dismorfobia corporal e transtornos alimentares podem facilmente ser identificados nessas pessoas também, pois até seus corpos se tornam um alvo, quando os sentimentos negativos decidem aparecer.
Infelizmente, essas problemáticas se acumulam, deixando a pessoa esgotada mentalmente e, se duvidar, até fisicamente.
Tratamentos para transtorno de personalidade borderline
O tratamento mais indicado para o Transtorno de Personalidade Borderline sempre é a terapia, que é eficaz e totalmente guiada por um profissional com experiência na área.
Ele ajudará a pessoa a se reconectar com suas próprias ideias, afastando perspectivas negativas sobre si mesma e demolindo as ideias mais deturpadas que o transtorno constrói.
Tudo isso pode exigir tempo para que o paciente desenvolva autoconhecimento e passe a respeitar os seus próprios limites, mas é o tipo de tratamento que o levará a descobrir ótimas coisas!
Suas relações se tornarão mais solidificadas e honestas, afinal aprenderá a se priorizar e a equilibrar os pilares mais importantes, seja o relacionamento qual for.
Além de tudo isso, os sintomas ficarão muito mais levianos e, por vezes, totalmente controlados, o que deixará a pessoa mais leve e completamente distante de culpa.
Todas essas são conquistas constituídas a partir de tempo, paciência e muito trabalho em equipe com o psicólogo.
Nada surge da noite para o dia, mas sempre pode melhorar se as escolhas forem feitas e tomadas do jeito certo!
Você convive com uma personalidade borderline? Gostaria de entender mais profundamente sobre essas dinâmicas ou saber se possui, de fato, o transtorno?
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Fundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.
Respostas de 2
Tenho todos os sintomas desse transtorno mas sempre fui diagnosticado com depressão e ansiedade. Estou passando por um momento muito delicado em minha vida devido a comportamentos guiados pela impulsividade e em breve estarei recluso novamente para cumprir uma pena por ter constrangido virtualmente uma pessoa. Creio que necessito de ajuda profissional mas não tenho condições de arcar com uma terapia com profissional particular e o sistema de saúde público da minha cidade é lento e talvez demore meses pra conseguir uma vaga em algum grupo de terapia. Se possível gostaria dessa consulta vip para identificar realmente se sofro ou não desse transtorno e como tratar eficazmente. Agradeço a atenção.
Olá!
É sempre importante buscar por esse auxílio, especialmente se você já sente que enfrenta os sintomas no seu cotidiano! O primeiro passo você já deu: reconhecer que precisa de ajuda!
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