O Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) carrega padrões generalizados e incessantes no comportamento, na maneira de pensar, sentir, reagir e até de expressar emoções da pessoa histriônica.
Esse tipo de atuação gera um grande incômodo nas dinâmicas emocionais e interpessoais dessas pessoas, sem falar no enorme sofrimento que pode prejudicar a sua capacidade funcional.
Relacionar-se, nos dias de hoje é uma espécie de escape e necessidade muito grande na vida das pessoas. É assim que conseguimos trabalhar, decodificar questões internas e externas, além de ser um bom mecanismo de relaxamento.
Entretanto, quando enfrentamos dificuldades emocionais e/ou psíquicas, precisamos expandir o olhar para nós mesmos e buscar ajuda, pois só assim conseguiremos caminhar em direção a uma vida mais saudável e plena.
Desta forma, é necessário exercitar a autoconsciência para aprimorar nossas experiências e vivenciar tudo na potencialidade que deve ser vivido.
Isso para que, além de buscar essa qualidade de vida, se torne essencial identificar as próprias emoções e comportamentos, fazendo delas nossas aliadas.
A seguir, você entrará em contato com inúmeras informações sobre a personalidade histriônica, podendo aprender como lidar, identificar, tratar e conviver com o transtorno.
Perceba neste artigo também as diferenças entre o Transtorno de Personalidade Histriônica e os demais transtornos como o afetivo bipolar, que pode facilmente gerar confusões entre seus conceitos e dinâmicas.
Além disso, vamos tratar aqui a maneira como a psicoterapia pode colaborar no processo de tratamento do transtorno, auxiliando e guiando de forma efetiva e saudável a caminhada de cada paciente.
Vamos estender nossos olhares para a psicoterapia como uma amiga, uma colaboradora para nosso crescimento pessoal e interpessoal, afinal também somos feitos de ligações e laços humanos.
Descubra, aqui, modos eficazes de enfrentar comportamentos histriônicos e de aprimorar suas relações cotidianas com tratamentos alternativos e possibilidades variadas.
O que é transtorno de personalidade histriônica – TPH?
Para compreendermos o que é o Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) de modo geral, precisamos compreender, primeiramente, o significado de transtorno e, em seguida, o que é histriônico.
O transtorno passa a ideia de transtornar, logo prejudicar, atrapalhar e causar contratempos na vida de indivíduos.
Quando falamos sobre transtorno de personalidade não é diferente: o consideramos uma condição mental que atinge inúmeros aspectos da vida de alguém, dificultando suas maneiras de interpretar as situações e distorcendo suas reações a cada uma delas.
Dito isso, quando nos referimos a palavra histriônico, citamos aquilo que é histérico, exagerado e distante de qualquer limite social. Logo, desenvolver o transtorno independe de classe ou cenário socioeconômico.
Sendo assim, tratar do Transtorno de Personalidade Histriônica é perceber características muito fortes e incontroláveis em um indivíduo, observando suas atitudes e emoções pessoais tornarem-se altamente destrutivas para ele mesmo e para suas relações.
A pessoa histriônica carrega consigo comportamentos específicos que, muitas vezes, podem parecer propositais para aqueles que a acompanham e a sua prevalência pode acabar gerando afastamento ou julgamentos precipitados perante as atitudes.
O perfil comportamental histriônico inclui hipersensibilidade, exagero na demonstração de sentimentos, aborrecimento constante sobre coisas monótonas, como a rotina, instabilidade emocional e grande necessidade de atenção.
Além disso, a personalidade histriônica tem fortes tendências em se preocupar com a própria aparência, necessitando de constantes aprovações daqueles que a cercam.
Isso pode facilmente ser confundido com a personalidade narcisista, por exemplo, que sente um amor próprio ou pela sua aparência exorbitante. Entretanto, há diferenças claras entre os transtornos que vamos estabelecer ao final deste artigo.
Chamar a atenção incessantemente, especialmente se for no mesmo grupo de pessoas, pode acabar gerando fortes frustrações na pessoa que carrega o transtorno, uma vez que seu objetivo de ser o centro das atenções nem sempre será alcançado.
Esse é um fator primordial para aqueles que convivem com a personalidade histriônica: ser alvo do olhar e da atenção de todos, pois isso gera grande acomodação, sendo, muitas vezes, a única forma de se sentirem satisfeitos com suas relações.
Exatamente por buscarem tanto essa posição de apreciação e aprovação alheia, os portadores da síndrome possuem forte tendência em serem facilmente influenciados, comportando-se de maneira submissa em relação aos seus companheiros.
Aspecto esse que certamente pode gerar dificuldade de desenvolver intimidade com outros ou, simplesmente, em estabelecer relações saudáveis para ambos os lados.
A prevalência do Transtorno Histriônico é de pouco menos de 2%, podendo ter maior diagnóstico em mulheres. Isso se dá, porque esse é o público que mais procura atendimento psicológico, terapia e semelhantes, e logo conseguem identificar o transtorno.
Sendo assim, se faz necessário expandir a procura e o diagnóstico de grupos mais variados, para criar uma rede de tratamento mais eficaz e abrangente em nossa população.
Quais os sintomas do transtorno de personalidade histriônica?
Os sintomas de Transtorno de Personalidade Histriônica projetam na pessoa grandes dicotomias de comportamento:
Quando consegue se estabelecer como o centro das atenções, tende a lidar com o exibicionismo e elevação de ego, mostrando-se confiante, potente e muito satisfeito com sua versão pessoal.
Entretanto, quando as pessoas ao seu redor não correspondem a essa expectativa, agindo de forma indiferente ou questionadora a esse comportamento, o paciente reage de maneira exagerada, podendo ficar nitidamente incomodado, chorando ou com raiva.
Essa reação exacerbada é a característica principal do comportamento histriônico e é, muitas vezes, ela que cria um ambiente desconfortável para os relacionamentos do paciente.
Por possuir esses extremos comportamentais, o Transtorno de Personalidade Histriônica pode acabar sendo confundido com o transtorno afetivo bipolar, que consiste, na verdade, em um distúrbio psiquiátrico de alternâncias entre episódios de depressão e de grande excitação.
Apesar de manter consigo mesmo uma noção levemente deturpada da realidade, a forma como a personalidade histriônica encontra de conseguir a atenção alheia é por meios sexuais ou semelhantes.
A perturbação de personalidade histriônica faz com que seu portador aja por meio da manipulação emocional e física, tentando ser provocante e chamativo, sem pensar sobre as consequências dos seus atos e a forma como isso será absorvido pelas outras pessoas.
Dessa maneira, os sintomas da síndrome histriônica podem variar, mas ainda assim carregam grande similaridade e, dependendo de como se apresentam, podem ser mais ou menos superficiais.
Os pacientes também possuem uma exigência constante de novidades, usando seus métodos de sedução ao seu favor para conhecer mais e mais pessoas e absorver delas alguma espécie de interesse.
Eles utilizam de sua emocionalidade aflorada para estabelecer uma frequência grande em suas relações, ainda que essas não sejam saudáveis e não contribuam com seu bem-estar, justamente pelo seu comportamento de inferioridade perante companheiros.
Quais as causas do distúrbio de personalidade histriônica?
As causas precisas do distúrbio de personalidade histriônica ainda são desconhecidas, mas já existem profissionais psicoterapeutas e psiquiatras que desenvolvem pesquisas e elaboram crenças até de explicações genéticas para isso.
Essas definições são feitas através da observação comportamental de famílias, o que pode gerar dúvidas sobre a origem deste transtorno, já que uma criança pode reproduzir isso devido aos seus genes ou ao comportamento aprendido com os pais.
As incógnitas a respeito das origens de transtornos mentais ainda são muitas, mas quando se trata da síndrome histriônica acredita-se que venha de um lugar de aprovação e escape do estresse ao longo do crescimento do paciente.
Profissionais acreditam que comportamentos que surgem ao longo da infância e recebem validação por parte dos responsáveis ou, além disso, tornam-se reflexo desses pais, podem vir a se tornar traços de personalidade consolidados na adultez.
Esse fator ambiental impacta enormemente no crescimento e desenvolvimento da criança, ao nível de só ser diagnosticado abertamente como um transtorno no início da vida adulta, quando sua personalidade é melhor definida e mais solidificada.
Outro aspecto que pode ser um fator decisivo no desenvolvimento do comportamento histriônico do paciente é a maneira que ele encontra de lidar com situações de estresse e ansiedade extrema, durante seu período de crescimento.
Escapes criados e estratégias utilizadas para estabelecer seu conforto próprio, uma satisfação completa, podem desenvolver esse tipo de transtorno de maneira imperceptível, uma vez que comportamentos vindos da infância não carregam rótulos.
Como é feito o diagnóstico do TPH?
O processo diagnóstico do Transtorno de Personalidade Histriônica é feito, através de um psicoterapeuta, com uma avaliação histórica, isto é, um processo de perguntas recorrentes sobre o passado e contextos antigos do paciente.
Isso acontece para que o profissional tenha acesso a possíveis motivos de gatilhos e justificativas para a realização excessiva desse comportamento.
A partir disso, o psicoterapeuta começará uma análise aprofundada sobre sentimentos e comportamentos específicos (sintomas) do paciente, entre eles:
- A preocupação constante com a própria aparência, fazendo com que a pessoa utilize roupas mais extravagantes, busque por posturas sedutoras e apelativas, além de vocabulários e tons de voz mais sugestivos;
- Exagero na exposição de sentimentos, dramaticidade e exacerbação na forma de se referir a si mesmo e a como as pessoas tratam o paciente;
- Superficialização na sua emocionalidade, isto é, uma mudança repentina no jeito como reage e demonstra seus sentimentos;
- Utilização de certa inferioridade própria para gerar um olhar de compaixão por parte de quem se relaciona – manipulação consciente;
- Confiança excessiva em outros, abrindo grande possibilidade de ferir-se em relações tóxicas ou criando grandes expectativas no comportamento alheio, o que pode gerar frustração;
- Ilusão de intensidade nos relacionamentos, quando o paciente acredita estar se conectando de forma profunda com alguém, enquanto os outros não aparentam estar relacionando-se na mesma intensidade.
O diagnóstico do Transtorno de Personalidade Histriônica precisa ser diferenciado dos demais transtornos de personalidade que podem gerar confusão em suas características. Observe abaixo algumas diferenças:
- Transtorno de Personalidade Dependente: assim como na síndrome histriônica, o portador desse transtorno também busca manter grandes relações interpessoais, colocando-se sempre abaixo do outro.
Entretanto, nesse caso, os portadores do transtorno são mais discretos, tímidos e ansiosos, porque buscam muito mais por aprovação, enquanto os pacientes de personalidade histriônica são mais chamativos e destemidos.
- Transtorno de Personalidade Narcisista: os portadores desse transtorno buscam incessantemente por atenção, mas diferentemente dos pacientes histriônicos, eles desejam enaltecimento por parte de quem se relaciona.
Pessoas com o transtorno de personalidade histriônica não são tão categóricos na maneira que se relacionam, o que eles procuram é uma atenção generalizada, sem especificidades.
- Transtorno de Personalidade Limítrofe: nesse tipo de síndrome as pessoas também são completamente intensas com relação ao seus sentimentos, contudo, acreditam que elas mesmas são pessoas ruins.
Em contrapartida, aqueles considerados histriônicos não carregam consigo esse sentimento negativo de inferioridade, ainda que utilizem disso para ganhar atenção ou referenciem-se a isso por obterem uma autoestima baixa.
Quais os tratamentos para transtorno de personalidade histriônica?
Os tratamentos para o transtorno de personalidade histriônica incluem o acompanhamento psiquiátrico e/ou psicoterapêutico do paciente.
Geralmente, há uma certa resistência por parte de quem possui o transtorno, uma vez que essas pessoas não costumam acreditar na efetividade da terapia, além de desgostarem completamente da criação de uma rotina.
Se essa rotina envolve falar sobre seus sentimentos e retomar certas atitudes, o olhar se torna ainda mais negativo sobre o tratamento.
Entretanto, indivíduos que costumam lidar com essa perturbação de personalidade acabam desenvolvendo inúmeras outras questões mentais que afetam sua vivência e suas atividades, especialmente na sua sociabilidade.
Quando encontram-se em uma espécie de extremo, como: altos graus de ansiedade, depressão e dependência emocional, se convencem de que precisam buscar ajuda.
Uma boa forma de convencê-los a isso é desmistificando a ideia atrasada da psicoterapia, isto é, mostrando que se trata de um ambiente completamente seguro e saudável para se estar, onde o único objetivo é cuidar do lado interno de forma orientada.
Psicoterapia para distúrbio de personalidade histriônica
A psicoterapia para distúrbio de personalidade histriônica é o método mais indicado para lidar com o transtorno, ainda que haja pouca consciência sobre as causas dele.
Dentro do espaço psicoterapêutico, as potencialidades da síndrome são trabalhadas da melhor forma possível, uma vez que o profissional indicado se encarrega de dialogar constantemente com o passado e o presente do paciente, focalizando no futuro ideal dele.
Nesse tratamento, o profissional descobre, através do diálogo, as possíveis motivações para seu comportamento e, dentro disso, busca desestruturar as suas projeções aos poucos.
Para lidar com isso, é necessário ter paciência e exercitar muito o poder de autoanálise do paciente, pois só assim ambos conseguem concluir maneiras de contornar atitudes autodestrutivas e comprometedoras.
Dessa forma, em processo de parceria, tanto o profissional, quanto o paciente conseguem descobrir juntos as raízes do problema, suas motivações e origens.
Outra estratégia adotada por alguns psicoterapeutas é a de substituição:
Transformar discursos negativos, dos pacientes, em ações motivadoras para que, ao invés de reagirem exageradamente sobre as coisas, eles passem a agir da melhor forma possível, tentando extrair certo nível de positividade na convivência.
Tratamento Alternativo (psiquiátrico)
Outro tratamento alternativo envolve a busca por um médico psiquiatra. Ele que se encarregará de casos mais graves, podendo receitar medicações que ajudem no autocontrole e na melhora da qualidade de vida do histriônico.
Geralmente, esses profissionais colaboram com o cuidado de doenças que podem surgir paralelamente ou consequentemente ao transtorno de personalidade histriônica, como depressão e ansiedade de níveis graves.
Distúrbios esses que somente com o uso periódico e correto de medicamentos que podem obter sucesso no processo de tratamento.
Como lidar com pessoas com transtorno de personalidade histriônica?
Uma das grandes perguntas de quem se relaciona com um paciente deste transtorno é como lidar com a personalidade histriônica? Como otimizar a convivência com essas pessoas sem se ferir ou ferir o próximo?
Isso acontece, pois dificilmente uma companhia com grande necessidade de atenção se torna agradável, ao contrário:
Pessoas que se relacionam com histriônicos tendem a se afastar sempre que possível ou responder de maneira agressiva ao comportamento deles que, como foi dito anteriormente, pode parecer proposital dependendo da perspectiva colocada.
Mas afinal, como lidar com essa impulsão de se afastar e, ainda assim, evitar que as pessoas histriônicas sintam-se rejeitadas e procurem por ajuda?
O primeiro passo para lidar com o paciente é compreender as suas condições psicológicas. Faz-se necessário absorver o fato de que ele dificilmente conseguirá ter controle sobre a maneira como se porta e projeta as suas emoções.
Isso se o paciente ainda não estiver em tratamento ainda.
Em seguida, é importante observar que as atitudes de um histriônico não estão ligadas, necessariamente, ao comportamento ou tratamento que ele recebe de outras pessoas ao seu redor. Logo, é preciso afastar suas perspectivas do âmbito pessoal.
Tendo isso completamente introjetado, é de extrema relevância estudar estratégias de diálogo para orientar essa pessoa a procurar ajuda médica ou psicológica.
Em muitos casos, há resistência e complicações nessa parte do processo, mas não se pode desistir.
Acostumar-se com a ideia de conversar com alguém sobre isso, pesquisar táticas de melhoria na convivência e naturalizar o tratamento psicoterapêutico são ótimos caminhos para lidar com esse transtorno.
Buscar o próprio tratamento como exemplificação, falar positivamente sobre as vantagens da psicoterapia também ajudam muito no processo de aceitação e conformidade.
Como saber se sou uma pessoa histriônica?
Para saber identificar se você é uma pessoa histriônica, seria interessante exercitar um olhar interior, tirar um tempo para refletir sobre suas próprias atitudes e como você reage à situações.
Por exemplo, quando você se encontra em cenários de conversação e troca com outras pessoas, você busca centralizar o assunto nas suas próprias questões? Você pratica a escuta de maneira ativa?
Ou quando recebe um feedback negativo de alguém, como você costuma reagir a isso? Como você responde às críticas das pessoas direcionadas às suas atitudes?
Observe as respostas dessas perguntas e reflita sobre os seus próprios mecanismos de defesa, isto é, procure desenvolver um pouco mais sobre a sua autoconsciência e, através dela, realizar a manutenção do seu comportamento.
Entretanto, lembre-se: somente um profissional qualificado pode diagnosticar essas demandas com seriedade. Testes online, opiniões alheias e vídeos de internet sem embasamento são falhos. Não caia nessa!
Com ou sem os sintomas semelhantes aos que foram citados neste artigo, é sempre importante manter a sua saúde mental em dia, especialmente se essa não tem se mostrado a sua prioridade nos últimos tempos.
Na Psicotér contamos com profissionais de alto nível, qualificados para te ajudar na busca por autoconhecimento e na manutenção da sua saúde mental. Não deixe para depois a possibilidade de manter um bem-estar estável e pleno.
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Lisiane Duarte – CRP 07/12563
Psicóloga e Diretora Técnica da Psicotér
Respostas de 4
Que coisa hein….
Driely, olá.
Olha minha mãe tem TPH e vou lhe falar conviver com pessoas assim é como pisar em ovos, você nunca sabe o que esperar ,é como se tivesse uma “chave” alternando dentro dela o tempo todo, ela faz uso de tarjas pretas vai às terapias (quando quer e acha que é necessário) mas eu não vejo comprometimento dela com o tratamento e com uma real mudança e melhoria, ela já prejudicou muito a família por conta disso, pois ela faz o que bem entende e não vê as consequências e feridas que deixa nas pessoas, é um comportamento como se fosse uma adolescente “rebelde sem causa” de 50 anos, ela deixa bem claro que so te ajuda se obter algo material ou favor em troca , é narcisista, para ela a solução para os problemas dela é ter dinheiro, e as crises sempre coincidiam quando o dinheiro ficava apertado, ela nunca estava bem com todos da família sempre havia atrito com alguém, anos, tenho muita pena do meu padrasto pois ele deixa ela humilha lo , e trata lo de forma desumana mas não posso fazer nada pois ela já me prejudicou muito e como eu tenho uma filha pequena preferi me afastar de vez e manter minha saúde física e mental para o meu bem e de minha filha.
Como lidar com uma pessoa com Transtorno de Personalidade Histriônica, qual o comportamento adequado para melhoria do dialogo e convívio. Enfrentar, corrigir, ignorar, qual seria a melhor opção?
Olá Driely, esta é uma dúvida muito comum entre as pessoas que lidam com estas personalidades, porém muito ampla! Cada caso é um caso específico e único, que precisa ser avaliado para uma orientação detalhada. Num geral, pessoas com Transtorno de Personalidade Histriônica buscam ser o centro das atenções, falam de forma dramática e tem opiniões fortes e, por isso, o diálogo com as pessoas de convivência é muito difícil. Um psicólogo pode ajudar imensamente, tanto a pessoa afetada pelo transtorno que precisa treinar novas habilidades sociais, quanto aos que convivem para utilizarem novas ferramentas de manejo. Estamos à sua disposição.