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Depressão na adolescência: Causas, Sintomas e Tratamento

Depressão na adolescência

A adolescência é um momento desafiador tanto para os responsáveis quanto para o próprio adolescente. Este, perpassa pelas mudanças físicas e psicológicas influenciando no questionamento de valores e regras sociais.

O desejo em conquistar a independência caminha concomitantemente com a dependência familiar. Ou seja, há presença de comportamentos mais infantis e ao mesmo tempo a manifestação do querer a liberdade e autonomia da vida adulta.

As exigências sociais e psicológicas impostas pela fase do adolescer promovem mudanças significativas no ser humano; preparam a formação do indivíduo, bem como o enfrentamento das adversidades que a vida coloca.

Por estar em um momento de construção, podemos dizer que a adolescência é marcada pela vulnerabilidade do ser humano.

Isso, muitas vezes, pode contribuir para um cenário onde a depressão se instala, deixando o adolescente mais retraído, isolado e até mesmo frustrado.

É nessas horas que os adultos precisam intervir e ajudar na reconstrução emocional desse jovem.

Para te ajudar nisso, elaboramos este artigo detalhado. Confira até o final!

O que é a depressão em adolescentes?

 

O que é a depressão em adolescentes?

A depressão é um tipo de transtorno que pode aparecer em absolutamente qualquer fase da vida, mas no período da adolescência, ela acaba encontrando fatores que podem intensificar a situação, dependendo do contexto.

Trata-se de uma falta de regulagem de humor insistente, fazendo com que o jovem se sinta cansado, profundamente triste e frustrado.

 

É normal ter depressão na adolescência?

Nenhum transtorno é considerado normal em qualquer período da vida.

Por se tratar da adolescência, pode ser que vários pais e familiares tentem naturalizar a depressão como algo comum, mas saiba que isso é extremamente perigoso!

Depressão não é simplesmente um estado. Ela é uma doença de ordem mental que eleva a pessoa ao seu limite mais extremo de cansaço, cobrança e decepção com pessoas.

Nem sempre estamos prontos para validar isso, pois a vida de um adolescente é repleta de descobertas, desafios e problemas, o que achamos difícil de administrar juntamente de um transtorno.

No entanto, é importante que você saiba que tanto a depressão, quanto a ansiedade ou algum transtorno alimentar, por exemplo, são grandes questões que podem colocar a saúde e até mesmo a integridade física da pessoa em risco.

Ao falarmos sobre prevenção de suicídio, estamos falando também sobre a depressão, que muitas vezes expõe crianças e adolescentes a altos níveis de estresse e cansaço emocional.

Por esse motivo, é tão necessário permanecer alerta aos sintomas e descartar qualquer tipo de justificativa como “frescura” da sua lista.

Adolescentes podem ser difíceis de lidar, mas é preciso estender o olhar para a situação que ele se encontra: mudança, crescimento, crises existenciais e identificação.

Qualquer adulto sabe que já compartilhou desse momento ou fase, portanto é importante transmitir um olhar sábio e acolhedor para o adolescente em questão.

 

Quais são as consequências da depressão na adolescência?

A depressão pode ocorrer em todas as fases da vida e sua característica principal é a alteração de humor.

Depressão na infância e na adolescência, por exemplo, são muito mais comuns do que se pode esperar!

Então, a partir do momento em que se observa reflexos de prejuízo no funcionamento social, escolar e em outras áreas importantes da vida, é preciso buscar ajuda profissional.

Os fatores de risco para depressão na adolescência incluem algumas características sintomáticas. Entre elas estão:

O humor depressivo ou irritável; a falta de concentração; a alteração no sono e/ou apetite; sentimentos de culpa ou inutilidade; diminuição de interesses; isolamento social; decadência escolar; cansaço e até mesmo pensamentos suicidas.

Este último sintoma quando for percebido deve ser valorizado e encaminhado ao profissional o mais breve possível.

Muitos pais e responsáveis não costumam levar a sério os comentários problemáticos e os sinais que seus filhos dão relacionados à depressão. E isso pode ser muito arriscado!

O suicídio vem carregado de sinais e não é à toa que a depressão vem acompanhada de tantas marcas emocionais.

É importante salientar que alguns sintomas isolados não caracterizam a depressão, ou seja, deve ser observado um conjunto de sinais que o adolescente apresenta, bem como sua intensidade e frequência.

Nesse caso, indica-se a avaliação de um profissional de Psicologia para mapear as forças e fraquezas, diagnosticar e indicar o tratamento adequado.

Seja como for, as principais consequências envolvem o isolamento desse adolescente, criando inseguranças que, muitas vezes, perduram até a sua vida adulta.

Ele acaba educando sua própria mente a retrair certas emoções, o que reflete diretamente em suas relações atuais e futuras, algo que destrói o seu bem-estar e piora seu rendimento no dia dia

Isso significa que o adolescente acaba desenvolvendo sérios problemas em habilidades sociais e, para além disso, cria cicatrizes para a vida toda, especialmente se não trata do transtorno.

Depressão na adolescência

 

O que causa depressão na adolescência?

Os fatores que desencadeiam a depressão são biopsicossociais. No que se refere ao biológico, fatores genéticos ou hereditários, pode haver uma provável disfunção dos neurotransmissores devido à herança genética, como em doenças crônicas.

Agora, quanto ao aspecto psicológico, destaca-se a falta de autoconfiança e baixa autoestima, bem como história familiar e vivências adversas (perdas importantes, abuso físico ou sexual).

Algumas experiências no desenvolvimento da vida podem ser consideradas como riscos para o surgimento da depressão.

O abandono infantil, a agressão verbal, psicológica ou física, o controle excessivo vivenciado, a falta de estímulos para demonstração de afeto e a falta de atenção aos interesses do adolescente podem trazer prejuízo e fragilidade emocional.

Além disso, conforme a Organização Mundial da Saúde, estimou-se que desde 2020, a depressão é a maior causa de incapacidade humana, somente sendo superada pelas doenças cardiovasculares.

A depressão tem cura, porém não é brincadeira, ela é silenciosa e qualquer pessoa pode ser a sua vítima. Na adolescência os sintomas depressivos podem se confundir com as características específicas dessa fase vital.

Por isso, é preciso observar até que ponto os sintomas presentes provocam prejuízos na vida do adolescente.

 

Quais os sintomas da depressão na adolescência?

Geralmente, quando falamos de depressão na adolescência, muitos pais ficam assustados e naturalmente confusos sobre os possíveis sintomas que seus filhos possam estar enfrentando.

Pensando nisso, elaboramos uma lista de sintomas comuns, mas também, de características que costumam ser naturalizadas pelos responsáveis.

Confira todos os detalhes para ficar atento:

 

Falta de vontade ou entusiasmo

O período da adolescência é marcado por fortes mudanças, já que se trata de um momento de introdução a vida adulta, com experimentações, formações e assim por diante.

É comum que os jovens, então, manifestem uma grande vontade de pertencer, se conhecer e descobrir coisas novas de vários universos.

No entanto, quando o caminho inverso acontece: necessidade de se afastar de tudo, abrir mão da vida social, fazer o mínimo possível na escola e etc, é sinal de que algo pode estar errado.

Porém, é preciso saber identificar diferenças: muitos adolescentes são tímidos ou mais introvertidos, o que pode influenciar em um comportamento retraído.

Isso está relacionado a um tipo de personalidade e não a um transtorno.

Já a depressão na adolescência (transtorno) conta com sintomas mais fortes, como a não vontade de fazer coisas simples e não sentir prazer mais nas coisas que antes eram agradáveis para a pessoa.

 

Maior sensibilidade

Cansamos de falar por aqui: chorar do nada não é normal! Se sentir insuficiente, sozinho, estranho ou uma pessoa diferente por muito tempo não é comum, nem mesmo durante os períodos da adolescência.

Esses sentimentos são muito trazidos por jovens que estão em período de maior socialização na escola, em cursos e até mesmo na faculdade. Porém, quando essas sensações se tornam rotina, é preciso investigar!

Não é normal o adolescente enfrentar um estado tão longo de inércia ou descontrole emocional, ainda que esteja passando por mudanças corporais e hormonais.

É preciso que os pais estejam de olho nas reações e respostas produzidas pelos seus filhos, porque isso, muitas vezes, traduz alguma dificuldade que eles podem estar enfrentando no dia a dia.

Então, ao se perguntar como identificar a depressão na adolescência, lembre-se: observar e dialogar é sempre o melhor caminho para saber quando fazer uma intervenção.

 

Questões alimentares

Além da depressão, pode ser muito perigoso que o jovem desenvolva transtornos alimentares.

Especialmente meninas em idade adolescente, já que essas enfrentam um grande nível de cobrança e autocomparação física, por exemplo.

Entretanto, existem outros meios para se deparar com esses transtornos alimentares além da bulimia, por exemplo, como a ansiedade que gera compulsão.

Todos esses são problemas que assombram milhares de adolescentes todos os dias e muitos pais não percebem por acreditarem que fazem parte da idade.

 

Diminuição no rendimento escolar

Quando falamos sobre os traços da depressão em adultos, a primeira coisa que se costuma identificar é a diminuição no rendimento do trabalho.

O mesmo pode acontecer quando falamos da depressão na adolescência.

Inúmeros jovens se veem encurralados na procrastinação de tarefas e estudos, afinal tudo passa a exigir mais energia do que o normal.

Nesses casos, as notas diminuem, as faltas aumentam e as reclamações também.

É muito delicado saber separar onde está a linha limite entre preguiça e questões emocionais, mas é justamente por esse motivo que se conta com a figura do professor, do coordenador e do psicólogo.

Depressão em adolescentes

 

Aumento de ansiedade

Outra coisa muito comum é o transtorno depressivo se manifestar junto de outros transtornos, assim como na ansiedade infantil.

A ansiedade é, de longe, um dos mais comuns, impedindo que o jovem consiga se relacionar, se expressar e até mesmo pensar de forma tranquila.

Por esse motivo, é tão importante mantê-lo em contato com um profissional que possa acompanhá-lo nos momentos de angústia, dúvida e dificuldade.

 

Uso de drogas e álcool

Para alguns responsáveis, pode parecer rebeldia e traços da idade, mas em muitos casos o abuso de drogas e de álcool está relacionado a depressão em adolescentes.

Isso porque o momento que o jovem está enfrentando é delicado e falar sobre essas questões nem sempre é uma opção para ele.

Logo, a realidade se torna insustentável e investir nesses entorpecentes acaba criando uma falsa sensação de fuga desses sentimentos.

Além de muito perigoso para a saúde física, essa é uma solução totalmente paliativa para problemas que certamente seguirão assombrando esse jovem até ele encontrar, de fato, com a ajuda profissional.

Como lidar com a depressão na adolescência?

Lidar com a depressão na adolescência não é um processo fácil, sendo você o adolescente ou a pessoa responsável, o professor, o amigo ou parceiro.

Sendo a pessoa que enfrenta o transtorno, o mais seguro e saudável a ser feito é buscar ajuda!

Solicitar a um adulto que te ajude a encontrar acompanhamento psicológico é um ótimo início, especialmente se você se sente pronto para receber esse auxílio.

Isso faz toda a diferença na superação daqueles pensamentos insistentes, negativos e da sensação de peso.

Mas, se você é o adulto na situação, o cenário já muda um pouco! As indicações estão mais ligadas ao seu comportamento e a abordagem certa:

Aproxime-se dele e de seus amigos, procure dialogar de forma aberta e constante.

Buscar conhecer sobre as tecnologias também é um exercício que pode ajudar; estar atento aos conteúdos que interessam o adolescente no mundo virtual; estabelecer limites e regras claras; conhecer sobre o transtorno também irá possibilitar uma melhor compreensão acerca dos sintomas.

Assim, poderá evitar os julgamentos em relação aos comportamentos do indivíduo com depressão.

 

Depressão na adolescência tem cura?

Sim, a depressão tem cura, mas isso não significa que seja algo fácil de alcançar, especialmente se você tiver que ir em busca disso sozinho!

Por esse motivo, é tão aconselhável que se busque o tratamento e que se preserve a própria saúde mental, investindo em exercícios físicos, socializações saudáveis e muito autocuidado!

tratamento para a depressão em adolescentes

 

Qual é o tratamento para a depressão em adolescentes?

O tratamento mais indicado para a depressão, seja ela a fase que for, é a terapia!

Esse é o processo de acolhimento, análise e diagnóstico mais efetivo para que seu filho volte a enxergar cor e tranquilidade na vida.

É importante considerar que o psicólogo será o profissional responsável por ouvir e guiar esse adolescente no período de dificuldade, desenrolando suas inseguranças e melhorando sua autoestima.

Assim, se você conhece algum amigo ou familiar que está passando por uma situação parecida, em sofrimento psíquico, indique ou procure a ajuda de um psicólogo.

A depressão é um transtorno multifatorial de extremo sofrimento não somente ao indivíduo, mas para a família.

O papel da psicoterapia para adolescentes é fundamental no tratamento depressivo desses pacientes e no fortalecimento da rede de apoio do adolescente.

Desse modo, a família, amigos e escola, mobilizam relações mais satisfatórias e maior qualidade de vida. Os relacionamentos e a percepção de apoio e acolhimento assumem um importante papel nessa fase do ciclo vital.

Se você sente que precisa buscar esse tratamento para seu filho ou até para si mesmo, entre em contato com a Psicotér!

Nós contamos com um grupo de psicólogas completamente preparado para te ajudar! É só conversar com nossa equipe de atendimento e marcar a sua Consulta VIP!

Texto de: Luísa de Oliveira – redatora da Equipe Psicotér

Aprovado por:

Lisiane Duarte

Lisiane DuarteFundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.

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