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Diversidade e Aceitação: ser diferente da família

ovelha-negra - ser diferente

Como lidar com as diferenças na família?

Ser diferente na família?

O que acontece, por exemplo, com famílias que precisam se reajustar a filhos que são diferentes do esperado? Imagine pais que descobrem que seu filho é surdo? Ou tem Síndrome de Down? Ou é anão? Ou é transgênero?

Diversidade e Aceitação estão entre os temas mais debatidos da sociedade atual, pois é um assunto complexo, que gera opiniões diversas e que interfere diretamente nos direitos de cada um de nós enquanto partes de uma sociedade.

Mas e quando o diferente está dentro da nossa família e é alguém que amamos?

Ao decidirmos formar uma família, é natural que se nutra as maiores e melhores expectativas em torno da mesma e, principalmente, quando falamos de filhos.

Queremos o melhor para quem se ama. Por exemplo, não querer que aquela pessoa, na qual tanto amamos, passe por nenhum tipo de sofrimento, o que inclui o preconceito e a não aceitação que a sociedade tem com quem é diferente.

E o que acontece quando um filho é diferente de nós?

Em conclusão, somos obrigados a lidar de maneira urgente com a morte de boa parte de nossas expectativas e nos colocar diante da realidade da vida, que é o total descontrole que temos sobre tudo.

Segundo o escritor Andrew Solomon, o amor hipotético (ou seja, o amor idealizado, voltado ao futuro, cheio de expectativas) pouco tem a ver com o amor real, que é aquele que se concretiza perante os fatos e a morte dos sonhos.

Os desafios que a vida impõe às relações familiares, geram muitas dúvidas e angústias, isto porque desafiam a flexibilidade e a criatividade de seus integrantes. Não existe uma fórmula única para lidar com o diferente.

Quando falamos em diferenças, falamos do desconhecido. E isso gera medo!

Mas como vamos saber se aceitamos ou não se não nos dermos a chance de conhecer e entender?

diferenças - até os dedos das mãos são diferentes

Se nos mantermos fechados, nunca saberemos se estamos nos protegendo de algo ruim ou deixando de viver uma experiência grandiosa.

“Olhe para os dedos de sua mão. Eles são diferentes. Ainda bem. Exatamente por serem diferentes eles são harmoniosos quando vistos em conjunto. Já imaginou se eles fossem todos iguais?

(Solomon, Longe da árvore)

 


Psicóloga Clínica Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Técnicas Integradas.

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