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Disfunção Sexual Feminina: O que é, Tipos e Tratamentos

Disfunção Sexual Feminina

Você sabe o que é disfunção sexual feminina? Responderemos essa e outras dúvidas ao longo do texto.

Acredita-se que até 40% das mulheres em todo o mundo tenham algum tipo de problema sexual, segundo a Organização Mundial da Saúde.

No Brasil, esse número pode ser ainda maior, chegando a 50%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Apesar de ser algo tão comum, falar sobre disfunção sexual feminina ainda é um tabu, o que dificulta muito o diagnóstico e tratamento corretos.

A disfunção sexual feminina (DSF) é um termo amplo que inclui qualquer dificuldade que uma mulher possa enfrentar em qualquer etapa da resposta sexual feminina, como falta de desejo, problemas de lubrificação, dor durante o sexo, entre outros.

Mas a boa notícia é que para tal sofrimento tem tratamento. Existem várias opções disponíveis, desde terapia sexual até medicamentos e dispositivos.

Neste artigo, vamos falar sobre os diferentes tipos de disfunção sexual, explorar suas causas e fatores de risco. Então, continue lendo!

 

O que é disfunção sexual feminina?

Sabe aquela ideia de que “tá tudo bem, querida”? Bem, quando se trata de disfunção sexual feminina, nem sempre é o caso. E não estamos falando apenas de falta de vontade, como muitos pensam.

A disfunção sexual vai além disso e pode impactar a vida de muitas mulheres de diferentes maneiras.

Na linguagem médica, a disfunção sexual feminina é qualquer problema que atrapalhe a resposta sexual normal da mulher. Isso pode incluir:

 

  • Falta de desejo: aquela vontade de fazer sexo que simplesmente some.
  • Dificuldade de excitação: mesmo querendo, a mulher não consegue se excitar o suficiente para ter relações sexuais.
  • Dor durante o sexo: pode ser difícil ou até impossível ter penetração sem dor.
  • Pouca lubrificação: a vagina não produz lubrificação o bastante, tornando o sexo desconfortável ou até doloroso.
  • E muito mais.

 

É importante entender que a disfunção sexual pode ser temporária ou permanente. E as causas podem ser variadas, desde problemas físicos (como doenças e mudanças hormonais) até psicológicos (como estresse, ansiedade e conflitos no casamento).

Pense assim: imagine um carro com defeito. Pode ser algo no motor, nos pneus, no combustível ou até com o motorista. Com a disfunção sexual, é parecido. Pode ser um problema físico, psicológico ou até uma mistura dos dois.

Tratamento Disfunção Sexual Feminina

Como identificar a disfunção sexual feminina?

É importante entender que a sexualidade feminina é bem mais complexa do que só a penetração.

A DSF pode surgir de várias maneiras, e os sinais são diferentes para cada pessoa. Para te ajudar a reconhecer, vamos dar uma olhada nos diferentes aspectos:

 

  • Desejo: se a vontade de fazer sexo sumiu, se você está tendo menos relações sexuais do que antes ou se está fazendo sexo só por obrigação, isso pode ser um sinal de DSF.
  • Excitação: a excitação envolve lubrificação vaginal, aumento da temperatura corporal e sensibilidade nos órgãos genitais. Se você sente dificuldade para se excitar ou a lubrificação é insuficiente, a DSF pode estar presente.
  • Orgasmo: dificuldade para alcançar o orgasmo, orgasmos menos intensos ou a ausência total deles podem indicar DSF.
  • Dor: sentir dor durante o sexo, na penetração ou em outras formas de estímulo sexual, é um sinal importante para ficar de olho.

 

Veja também:

 

Possíveis causas da disfunção sexual feminina

A disfunção sexual feminina demorou para ser reconhecida pela medicina moderna. Só lá pelos anos 70 é que ela começou a receber mais atenção, com o estudo de Masters e Johnson, que desmistificou a ideia de que as mulheres eram “frias” e colocou em pauta a importância do prazer feminino.

Foi nesse momento que perceberam que as causas da DSF são complexas e envolvem vários aspectos, como fatores físicos, psicológicos e sociais.

No lado físico, problemas hormonais, como na menopausa, podem afetar a lubrificação e o desejo sexual. Doenças como diabetes e hipertensão também podem atrapalhar a resposta sexual.

Já no campo psicológico, por exemplo, coisas como estresse, ansiedade, depressão, traumas e até histórico de abuso sexual podem gerar bloqueios emocionais que interferem na excitação e no orgasmo.

E os fatores sociais também têm um papel importante. Pressão por desempenho sexual perfeito, machismo e até violência sexual podem contribuir para a DSF.

 

Tipos de disfunções sexuais em mulheres:

É importante lembrar que a Disfunção Sexual Feminina (DSF) não é uma doença, mas sim um termo amplo que inclui várias disfunções e condições diferentes.

Cada uma dessas condições tem suas particularidades, mas todas elas podem influenciar o prazer e a qualidade de vida sexual da mulher.

Então, vamos dar uma olhada em alguns dos tipos mais comuns de DSF e tentar entender o que está por trás delas.

 

Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (DSH)

 

  • O que é? Falta de interesse ou redução do desejo sexual.
  • Causas: fatores físicos (hormônios, menopausa), psicológicos (estresse, ansiedade) ou relacionais (falta de comunicação, problemas no relacionamento).
  • Tratamentos: terapia, medicamentos, mudanças no estilo de vida.

 

Anorgasmia

 

  • O que é? A anorgasmia é a dificuldade ou incapacidade de atingir o orgasmo.
  • Causas: fatores físicos (cirurgias, doenças), psicológicos (ansiedade, traumas) ou relacionais.
  • Tratamentos: terapia, exercícios de estimulação sexual, uso de vibradores.

 

Vaginismo

 

  • O que é? Vaginismo é a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, impedindo a penetração.
  • Causas: fatores psicológicos (medo, ansiedade, traumas), físicos (infecções, atrofia vaginal).
  • Tratamentos: fisioterapia especializada, terapia, uso de dilatadores vaginais.

 

Dispareunia

 

  • O que é? Dispareunia é a dor durante a relação sexual.
  • Causas: fatores físicos (infecções, atrofia vaginal, vaginismo), psicológicos (medo, ansiedade).
  • Tratamentos: identificação e tratamento da causa, uso de lubrificantes, terapia.

 

Vulvodínia

 

  • O que é? Vulvodínia é a dor crônica na vulva, sem causa aparente.
  • Causas: desconhecidas, possivelmente relacionadas a fatores neurológicos, inflamatórios ou hormonais.
  • Tratamentos: medicações, fisioterapia, terapia.

 

Disfunção da Excitação Sexual Feminina

 

  • O que é? Dificuldade em se excitar ou em atingir a lubrificação vaginal.
  • Causas: fatores físicos (hormônios, menopausa), psicológicos (estresse, ansiedade) ou relacionais.
  • Tratamentos: terapia, medicamentos, uso de lubrificantes.

 

Baixa Libido Feminina

 

  • O que é? Baixa libido é a diminuição do desejo sexual.
  • Causas: fatores físicos (hormônios, menopausa), psicológicos (estresse, ansiedade), relacionais ou medicamentos.
  • Tratamentos: identificação e tratamento da causa, terapia, mudanças no estilo de vida.

vontade de sumir

 

Como funciona o tratamento para disfunção sexual em mulheres?

Tanto homens quanto mulheres podem enfrentar problemas de disfunção sexual, que incluem coisas como dificuldade para atingir o orgasmo, falta de desejo, vaginismo, disfunção erétil e ejaculação precoce.

Felizmente, existem diferentes tipos de tratamentos, pois as causas da disfunção sexual variam muito.

O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra, então é importante procurar a intervenção de um profissional especialista para conseguir um diagnóstico certeiro e um tratamento feito sob medida.

 

Terapia Sexual

A terapia sexual é um tipo de tratamento multidisciplinar que envolve uma equipe de profissionais de diferentes áreas, como psicólogos, fisioterapeutas, médicos, e sexóloga.

O objetivo dela é encontrar as causas por trás da disfunção sexual, que podem ser físicas, psicológicas ou uma mistura dos dois.

Nesse tipo de psicoterapia sexual, pode rolar desde exercícios para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, técnicas de relaxamento, até trabalhar a comunicação sexual e usar métodos para diminuir a sensibilidade.

É uma opção de tratamento que pode auxiliar em vários tipos de problemas sexuais, como vaginismo, anorgasmia, disfunção erétil e ejaculação precoce (para homens).

 

Terapia Cognitiva Comportamental (TCC)

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é um tipo de terapia que ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos negativos que podem estar contribuindo para a disfunção sexual.

A TCC pode ser útil para pessoas com ansiedade de desempenho, baixa autoestima, medo de falha ou outros problemas psicológicos que afetam a vida sexual.

 

Fisioterapia Pélvica

A fisioterapia pélvica é um tipo de tratamento que foca em fortalecer os músculos do assoalho pélvico, que podem ficar enfraquecidos por várias razões, como parto, gravidez, cirurgia ou o simples passar do tempo.

Fortalecer esses músculos pode melhorar a circulação sanguínea na região genital, aumentar a sensibilidade e facilitar a contração muscular durante o orgasmo.

É uma opção recomendada para mulheres que lidam com problemas como vaginismo, disfunção erétil e incontinência urinária.

 

Outros tratamentos

Além das opções de tratamento mencionadas anteriormente, há outras alternativas disponíveis para voltar a ter vontade de ter relação, como:

  • Medicamentos: existem vários tipos de medicamentos para tratar a disfunção sexual. Por exemplo, os inibidores da fosfodiesterase (PDE5) são usados para tratar disfunção erétil, antidepressivos podem ser prescritos para aumentar a libido, e hormônios podem ser recomendados para mulheres na menopausa que estão lidando com problemas sexuais devido à queda nos níveis hormonais.
  • Terapia de reposição hormonal: essa terapia é uma opção para mulheres que estão enfrentando disfunção sexual devido à diminuição dos hormônios. Ela pode ajudar a equilibrar os níveis hormonais e melhorar a saúde sexual.
  • Cirurgia: embora seja raro, em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para tratar a disfunção sexual. Por exemplo, homens com disfunção erétil grave causada por problemas vasculares ou anatômicos podem se beneficiar de intervenções cirúrgicas.

 

psicologia ajuda a controlar a vontade de sumir

 

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Lisiane Duarte

Lisiane DuarteFundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.

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