Sabe aqueles dias em que a energia parece se esgotar? Tudo parece muito difícil, custoso e demorado de ser feito, você se vê em um looping de falta de energia e força de vontade para fazer o mínimo. A gente fica olhando o relógio na torcida para que o tempo passe mais rápido e nada.
Se você sabe o que é viver isso, é porque já teve que lidar com o desânimo em algum momento da vida, sofrendo com a falta de energia e todo esse desgaste.
O desânimo é um sentimento que todos experimentam em algum momento da vida, mas quando ele se torna constante, pode ser um sinal de que algo mais profundo está acontecendo. Neste artigo, exploraremos o que é o desânimo, suas causas, sintomas e sua relação com a depressão.
Além disso, apresentaremos sete valiosas dicas da psicologia para superar esse sentimento e recuperar a energia vital. Acompanhe até o final para não perder nada!
O desânimo é uma sensação persistente de falta de motivação, energia e entusiasmo pela vida. Ele pode se manifestar de várias formas, desde um cansaço constante até a perda de interesse nas atividades cotidianas.
Basicamente, o desânimo se faz muito presente naqueles dias em que sentimos os ombros pesados, uma dificuldade em sair da cama e até mesmo em realizar atividades simples como: tomar banho, sair na rua ou cozinhar, por exemplo.
Muitas pessoas já conviveram com esse sentimento e geralmente ele pode estar relacionado a diversos sentimentos: frustração, rejeição, nervosismo e até ansiedades.
Ele pode se apresentar de diferentes formas também, como o cansaço ou o limite da exaustão, dando vontade de largar tudo e sumir. Daí a necessidade de sempre se manter atento à insistência desse desânimo!
O que causa o desânimo?
O desânimo pode ser desencadeado por uma série de fatores, como estresse, pressão social, problemas no trabalho ou relacionamentos. Muitas vezes, ele está ligado a um desequilíbrio emocional ou a questões não resolvidas.
A grande verdade é que o desânimo costuma aparecer como forma de resposta do nosso corpo a certas emoções, fatores externos e até mesmo situações que nem sempre compreendemos.
Isso porque nosso corpo e nossa mente tem maneiras de processar cada coisa no seu próprio tempo e uma forma de eles traduzirem isso é através do desânimo, desacelerando nosso corpo e diminuindo nossa pró-atividade.
Raramente isso é algo positivo, principalmente em dias como hoje em que estamos sempre correndo com a produtividade, tentando dar o nosso máximo para fazer diversas coisas ao mesmo tempo com a maior perfeição possível, não é?
A grande realidade é que o desânimo vez ou outra pode ser extremamente comum, mas a sua insistência pode e deve ser investigada, pois pode existir alguma ligação com a depressão, por exemplo.
Sintomas do desânimo constante
O desânimo pode ter muitas faces e formas de manifestar, afinal cada pessoa é uma pessoa, com o seu contexto de vida e suas maneiras de reagir o mundo. Sendo assim, isso nos leva a uma lista longa de possíveis sintomas do desânimo constante! Mas para te ajudar a visualizar melhor, listamos aqui os sintomas mais comuns:
Falta de Energia:
Uma sensação persistente de cansaço e falta de vitalidade, mesmo após um período de descanso adequado.
Desinteresse:
Perda de interesse em atividades que normalmente eram prazerosas, como hobbies, esportes ou socialização.
Dificuldade de Concentração:
Dificuldade em se concentrar nas tarefas do dia a dia e sensação de mente embaçada, inerte.
O desânimo frequente é um dos sintomas da depressão. Se você experimenta desânimo prolongado, é importante buscar ajuda profissional para avaliar se pode haver um quadro depressivo associado.
Isso porque, como dissemos anteriormente, o desânimo é um grande resultado de uma série de acúmulos e emoções negativas que podem estar te desgastando aos poucos.
A insistência desse desgaste pode acabar resultando em fortes angústias, ansiedade e até mesmo depressão! Daí a grande necessidade de alerta!
7 Dicas para acabar com o desânimo
Todo mundo quer se sentir mais animado e motivado, afinal a vida é muito curta para não conseguir estabelecer essas coisas ao longo da vida. Dessa forma, viemos te mostrar que é possível! Aqui estão sete dicas da psicologia para recuperar a energia vital:
Dica 1: Estabeleça Metas Pequenas
Definir metas pequenas e alcançáveis pode ajudar a recuperar a sensação de realização.
Dica 2: Mantenha uma Rotina Saudável
Praticar exercícios, comer bem e dormir o suficiente são fundamentais para manter a energia e o ânimo.
Dica 3: Busque Apoio Social
Conversar com amigos e familiares sobre o que você está passando pode aliviar o fardo emocional.
Um psicólogo ou terapeuta pode oferecer suporte e estratégias para lidar com o desânimo.
Dica 7: Aceite Suas Emoções
Permita-se sentir as emoções, mesmo as negativas. Aceitar o que você está passando é o primeiro passo para a recuperação.
Por que o desânimo e a falta de energia aparecem mesmo sem causa aparente?
O desânimo e falta de energia podem surgir mesmo quando, aparentemente, “está tudo bem”, porque nem todas as causas são conscientes ou visíveis.
Muitas vezes, o corpo e a mente reagem a tensões acumuladas, expectativas não atendidas ou emoções reprimidas ao longo do tempo. Assim, o desânimo pode ser um sinal de que algo interno precisa de atenção.
Além disso, viver em constante estado de adaptação, tentando dar conta de tudo sem espaço para pausa emocional, pode gerar um esvaziamento progressivo.
A pessoa segue funcionando, mas perde a vitalidade. Com o tempo, esse funcionamento automático se transforma em apatia, dificuldade de sentir prazer e sensação de estar desconectada de si mesma.
Na psicologia, esse estado de desânimo crônico e persistente, onde a pessoa continua funcional mas sem cor na vida, pode estar associado à Distimia, um tipo de depressão leve que dura anos se não tratada.
O papel das emoções reprimidas no desânimo
Emoções reprimidas exigem esforço constante para serem mantidas fora da consciência. Esse esforço, embora silencioso, consome energia psíquica significativa.
O sentimento de raiva não expressa, tristeza ignorada e frustrações acumuladas tendem a se manifestar como:
cansaço;
desânimo;
falta de motivação.
Por exemplo, alguém que evita conflitos a todo custo pode parecer calmo por fora, mas internamente vive em tensão permanente.
Com o passar do tempo, essa tensão se converte em esgotamento, mesmo sem eventos específicos que justifiquem o mal-estar. O corpo passa a sinalizar aquilo que a mente tenta silenciar.
O que está por trás do desânimo da vida em determinados períodos?
O desânimo da vida geralmente está relacionado à perda de sentido, propósito ou conexão com aquilo que se faz diariamente.
Em certos momentos, a rotina deixa de parecer significativa, e a pessoa começa a se perguntar por que continua repetindo os mesmos padrões. Esse questionamento interno pode gerar uma sensação profunda de vazio e desalento.
Em fases assim, não é raro que tudo pareça pesado, inclusive tarefas simples. A vida segue, mas sem cor, sem entusiasmo e sem expectativa positiva em relação ao futuro.
Esse estado não significa fraqueza, mas sim um sinal de que valores, desejos e necessidades internas podem estar desalinhados com a forma como a vida está sendo vivida.
Como a perda de sentido afeta a motivação diária?
Quando o sentido se perde, a motivação tende a desaparecer gradualmente. Afinal, é difícil investir energia em algo que não parece ter valor pessoal.
Mesmo tarefas necessárias, como trabalhar ou cuidar de responsabilidades, passam a ser vividas como um fardo pesado.
Nesse cenário, a pessoa pode se comparar com outras que parecem mais animadas ou realizadas, o que aumenta ainda mais o sentimento de inadequação.
No entanto, cada trajetória é única, e momentos de questionamento existencial fazem parte do desenvolvimento humano.
Como entender o desânimo do nada e suas possíveis explicações psicológicas?
O desânimo do nada costuma ser descrito como uma queda repentina de energia e ânimo, sem motivo claro ou evento desencadeador identificável.
Embora pareça surgir do vazio, geralmente esse estado é resultado de processos internos que estavam se formando de maneira gradual e silenciosa. A mente, ao atingir um limite, manifesta o cansaço acumulado.
Além disso, fatores como alterações no ritmo de vida, excesso de estímulos, falta de pausas reais e até mudanças hormonais podem influenciar esse tipo de desânimo.
O corpo reage antes que a pessoa consiga racionalizar o que está acontecendo, gerando confusão e preocupação.
A relação entre sobrecarga mental e desânimo súbito
A sobrecarga mental ocorre quando há excesso de pensamentos, decisões e preocupação excessiva. Mesmo que nada grave esteja acontecendo, a mente permanece ocupada o tempo todo.
Esse funcionamento contínuo, sem descanso, pode levar a episódios de desânimo aparentemente inexplicáveis.
Por exemplo, alguém que passa o dia resolvendo problemas alheios, absorvendo demandas emocionais e tentando manter tudo sob controle pode, de repente, sentir vontade de parar completamente. Esse “freio” interno não surge do nada, mas como resposta à saturação mental.
Embora o desânimo faça parte da jornada humana, se ele vier acompanhado de alterações profundas no sono, apetite ou pensamentos de desesperança, é fundamental buscar uma avaliação clínica. O desânimo existencial dói, mas a depressão adoece o corpo todo.
Por fim, vale acrescentar que se o desânimo for persistente e incapacitante, pode indicar um quadro clínico (como depressão ou questões hormonais) que exige avaliação profissional, para não minimizar sintomas graves.
Perguntas frequentes sobre a falta de ânimo
Considerando os dias corridos e os grandes abalos emocionais que muitos de nós enfrentam com a rotina pesada, sabemos que muitas dúvidas devem surgir acerca da temática do desânimo. Pensando nisso, resolvemos responder algumas dúvidas das que mais recebemos em atendimento sobre o assunto, confira:
Como voltar a ter prazer na vida?
Recuperar o prazer na vida envolve encontrar atividades que o fazem feliz e se dedicar a elas, mesmo que inicialmente pareça difícil. Além disso, cercar-se de pessoas e espaços que te fazem bem são pontos indispensáveis.
Nem sempre pensamos nisso justamente por estarmos inseridos profundamente em nossa realidade, mas a grande questão é que você pode e deve trabalhar para sempre se sentir bem ao longo da vida. Isso se chama viver e não apenas sobreviver.
Porque perdemos a alegria de viver?
A perda da alegria de viver pode estar relacionada a uma série de fatores, incluindo estresse crônico, traumas passados e desafios emocionais não resolvidos. Por esses motivos, é tão importante manter o autoconhecimento e autoconsciência em dia, afinal precisamos ter domínio sobre os nossos mecanismos internos.
Perder a alegria de viver significa perder uma parte de si e para encontrá-la de novo, se faz necessário partir em uma jornada de profundas descobertas sobre você!
É normal não ter vontade de fazer nada?
É normal sentir falta de vontade às vezes, mas quando isso se torna constante, pode ser um sinal de que algo mais profundo está acontecendo e requer atenção.
Como acabar com a tristeza e o desânimo?
Além das dicas mencionadas acima, a terapia e o apoio profissional são recursos valiosos para superar a tristeza e o desânimo.
Você pode tentar se enganar e achar que essas sensações vão embora sozinhas ou conforme você foca em outras coisas, mas a grande realidade é que elas precisam da atenção certa para não se tornarem problemas cada vez maiores e incontroláveis.
Sono em excesso e desânimo é normal?
Sono excessivo pode ser um sintoma de depressão. Se você está dormindo demais e se sentindo constantemente desanimado, é aconselhável procurar ajuda de um profissional de saúde mental.
Concluir que o desânimo pode ser superado é o primeiro passo para uma vida mais rica e significativa. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando esse desafio, lembre-se de que buscar apoio é um passo importante na jornada para a recuperação.
A psicologia pode oferecer ferramentas valiosas para recuperar o ânimo e encontrar a alegria na vida novamente.
Nós, da Psicotér, contamos com uma equipe totalmente preparada para te receber e te ajudar a lidar com toda e qualquer questão que o desânimo esteja trazendo. Entre em contato com a gente para agendar a sua Consulta VIP!
Fundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.
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Criado por:
Lisiane Duarte
Fundadora, CEO e Diretora Técnica da Psicotér, Psicóloga Cognitivo-Comportamental e completamente apaixonada pelo ser humano.