Quem nunca acordou com aquela sensação de que podia ter dormido mais umas horinhas? Mas será que isso é sempre a melhor opção? Segundo um neurologista da USP, a resposta é um sonoro NÃO!
A falta de sono pode trazer um combo nada legal: fadiga, sonolência, cansaço, perda de atenção e memória. E tem mais! Pesquisas recentes mostram que quem dorme menos de 6 horas por noite tem uma expectativa de vida menor.
Mas qual o motivo? Simples: a falta de descanso detona com o nosso corpo e abre as portas para um monte de problemas de saúde. Cansaço excessivo deixa a gente mais suscetível a doenças, transtornos e até mesmo acidentes.
Quer saber mais sobre como o sono impacta a nossa saúde e como você pode ter uma noite de sono dos sonhos? Continue com a gente!
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ToggleO que é o cansaço excessivo?
Você já reparou que, às vezes, a gente faz tudo para “otimizar” a vida? Estudar até tarde, maratonar séries ou até mesmo fazer aquela faxina da casa pra “aproveitar a disposição”.
Mas, sejamos sinceros: essa mania de trocar o sono por “produtividade” não leva a nada… Na verdade, pode ter um preço alto: o cansaço excessivo, também conhecido como fadiga.
Sabe aquele sono pesado que te acompanha até o meio do dia? Ou aquela falta de energia que te faz arrastar os pés? É diferente da sonolência normal, que você sente depois de um dia puxado ou um treino pesado.
Quando a gente não dorme o suficiente, o cérebro não faz aquela “faxina” noturna para te deixar pronta para um novo dia. Daí vem a sonolência, o cansaço e a falta de concentração.
Claro, essa questão de perder sono não é o único motivo para o cansaço contínuo. Podem haver outros motivos, como:
- Estresse;
- Sedentarismo;
- Má alimentação;
- Doenças, como doença pulmonar obstrutiva crônica, enjoo muscular e insuficiência cardíaca.
Principais sintomas do cansaço excessivo no corpo
Essa falta de disposição geralmente não vem sozinha: ela costuma trazer uns “presentinhos” na bagagem, que servem como alertas de que o corpo não vai bem das pernas.
Vamos entender melhor alguns desses sinais que podem indicar um cansaço excessivo:
- Falta de foco: o cansaço excessivo afeta o cérebro, deixando ele mais lento e confuso. É como se ele estivesse sobrecarregado e precisasse de uma pausa para recarregar as energias;
- Irritabilidade: isso acontece porque, quando estamos cansados, o corpo libera vários hormônios, como os do estresse, que podem alterar o humor e nos deixar mais sensíveis;
- Corpo fraco e lento: do ponto de vista clínico, a fadiga física deixa os músculos sem energia, o que dificulta os movimentos e diminui a força. É como se as suas células tivessem ficado sem gasolina, e agora elas estão em modo reserva.
Quando devo me preocupar com o cansaço constante?
Às vezes, o corpo e a mente só pedem um descanso. Nada de se sentir culpada por isso!
Preguiça em dia não é doença, é a natureza cuidando de você. Um cochilo no meio da tarde, um dia sem sair da cama assistindo séries ou simplesmente nada… às vezes, só precisamos recarregar as energias.
Mas, se essa “preguiça” se tornar constante e você se sentir sem ânimo até para as tarefas básicas, aí sim é hora de se preocupar.
A preguiça persistente pode ser um sinal de que algo não está bem. Doenças como depressão, narcolepsia ou síndrome da fadiga crônica podem estar por trás dessa falta de energia e disposição.
Então, fique de olho:
- Falta de vontade de fazer qualquer coisa? ✔
- Cansaço que não passa nem com descanso? ✔
- Tristeza, desânimo e pensamentos negativos? ✔
- Dificuldade de se concentrar? ✔
Se você se reconheceu em alguns dos sinais mencionados acima, não deixe passar em branco!
Procure ajuda de um profissional, seja um psicólogo ou até um clínico geral ou. Eles vão te dar o suporte que você precisa para entender o que está rolando e te indicar o melhor tratamento.
Doenças que causam cansaço em excesso
Todos os seres vivos, inclusive você, sentem fadiga de vez em quando. É o corpo te dizendo que precisa de uma pausa para recarregar as energias. Mas, atenção: se o cansaço for frequente e intenso, pode ser sinal de algo mais sério.
Então, que tal dar uma olhada em algumas doenças que podem estar por trás desse cansaço persistente?
- Anemia: imagine seu sangue como um sistema de transporte vital que distribui oxigênio por todo o corpo. Quando este sistema está comprometido, com baixa concentração de hemoglobina ou glóbulos vermelhos, ocorrem sintomas como cansaço, falta de disposição e até tontura, caracterizando a condição conhecida como anemia.
- Depressão: a mente também cansa! E quando ela está cansada, o corpo fica junto. Tristeza, desânimo, falta de vontade de fazer as coisas… tudo isso pode te deixar esgotada, tanto física quanto mentalmente;
- Doenças cardíacas: o coração é o motor do nosso corpo. Se ele não está funcionando direito, falta fôlego e energia para as atividades do dia a dia. Quando o coração não tem força suficiente, é comum sentir cansaço extremo. Doenças como hipertensão, angina e infarto podem causar esse tipo de cansaço.
- Distúrbios do sono (Apneia): essa é para quem ronca muito! Durante a noite, a pessoa com apneia para de respirar por alguns segundos, o que atrapalha o sono e causa cansaço no dia seguinte.
- Diabetes: o açúcar no sangue é a principal fonte de energia do corpo. Mas, quando ele não está sendo usado direito, como no diabetes, a pessoa pode sentir cansaço, fome e sede frequentes.
Muito sono e cansaço: o que pode ser?
Com tantas tarefas e compromissos, nem sempre estamos dispostas a encarar a rotina com um sorriso no rosto e um olhar descansado, né? O estresse do dia a dia, as cobranças e a falta de tempo para descansar podem ser o estopim para o cansaço extremo.
Essa irritação constante pode ser um sinal de que algo não vai bem. Mas calma, que antes de entrar em desespero, vamos entender o que o seu corpo está te dizendo!
Do ponto de vista clínico, a fadiga intensa é como um sinal de alerta. É como se o seu corpo estivesse gritando: “Ei, algo não vai bem! Preciso de um descanso, talvez até alguma vitamina!”. E acredite, ele não deixa de te dar pistas antes de chegar nesse ponto de colapso.
Então, por exemplo, se você sente que precisa ficar deitado(a) um pouco mais, escute seu corpo!
As possíveis causas são:
Cansaço mental
Cansaço mental é quando a cabeça está sobrecarregada com informações, preocupações e tarefas. Isso faz com que o cérebro fique exausto, levando a dificuldade de concentração e a sensação de estar sempre no limite.
Clinomania
Sabe aquela vontade incontrolável de ficar na cama mesmo quando precisa levantar? A clinomania, ou vício em dormir, pode ser um sintoma de que o cansaço já tomou conta.
Estresse
O vilão de sempre. Quando estamos estressadas, nosso corpo fica em estado de alerta constante, consumindo muita energia e causando cansaço. A longo prazo, pode levar a problemas mais sérios.
Fadiga Crônica
Se o cansaço se arrasta por mais de 6 meses, mesmo com boas noites de sono, pode ser Fadiga Crônica. É uma condição séria que precisa de acompanhamento médico.
Sedentarismo
Ficar parada demais também cansa. A falta de atividades físicas reduz a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos, levando a sensação de cansaço em excesso.
Má alimentação
Uma dieta pobre em nutrientes não dá a energia que seu corpo precisa para funcionar bem, te deixando com fraqueza e sem disposição.
Excesso de telas
Passar horas e horas na frente de telas de computador, celular e televisão pode causar fadiga ocular e mental, além de interferir na qualidade do sono.
Sono de má qualidade
Dormir mal é um dos principais motivos para sentir cansaço. Seja pela insônia, apneia do sono ou simplesmente uma noite mal dormida, a falta de descanso adequado impede a recuperação do corpo e da mente.
Veja também:
Como evitar o cansaço excessivo?
Dorme as 7 horinhas de sono que os médicos tanto falam, mas ainda acorda se sentindo um zumbi? Calma, você não tá sozinha! Muita gente enfrenta esse cansaço chato, mesmo com uma boa noite de sono.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, há solução!
Um dos principais suspeitos é a falta de atividade física. Mexer o corpo, mesmo que seja só um pouquinho, algumas vezes na semana, já faz toda a diferença na qualidade do sono.
Mas cuidado com o que você consome, viu? O cafezinho, por exemplo, pode ser um vilão disfarçado.
A cafeína, presente no café, é um estimulante que, se consumido em excesso ou perto da hora de dormir, pode atrapalhar o sono e te deixar grogue no outro dia.
Mas atenção: nem sempre o problema é o café ou a falta de sono. Às vezes, o cansaço contínuo pode ser sinal de outras questões, como problemas de saúde mental ou física.
Nesses casos, a consulta com um médico é fundamental para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Por que me sinto tão cansado e indisposto?
Todo mundo já teve aquele dia em que parece que a bateria simplesmente não carrega. A pessoa acorda cansada, passa o dia arrastando os pés e só quer saber de dormir. E aí começa a se perguntar: o que está acontecendo?
Bom, do ponto de vista clínico, várias coisas podem estar rolando. Primeiro, pode ser só uma noite mal dormida ou estresse acumulado. Mas se a indisposição é constante, é bom ficar de olho em alguns fatores.
A alimentação é um ponto importante. Comer mal, pular refeições ou exagerar em comidas pesadas pode deixar qualquer um sem energia. Outro fator é a hidratação; pouca água no corpo deixa tudo mais lento.
O corpo também pode estar tentando avisar que algo não está bem. Doenças como anemia, problemas na tireoide, diabetes ou até mesmo uma simples gripe podem deixar a pessoa se sentindo assim.
E não dá para esquecer da mente. Ansiedade e depressão são grandes culpados quando o assunto é cansaço e indisposição. E muitas vezes, essas questões passam despercebidas até mesmo pela própria pessoa.
Veja mais os motivos da falta de motivação.
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Fundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.