A autoestima está completamente relacionada ao nosso ser e estar.
Quando convivemos com outras pessoas, temos a propensão de somente enxergar elas e seus funcionamentos, esquecendo nossas próprias demandas e mecanismos.
Precisamos constantemente perceber que essas relações são feitas de duas perspectivas: a de quem está ao nosso lado e a nossa, que também merece muita atenção.
Sendo assim, nossa autoestima consiste na relação que constituímos com nós mesmos, isto é, ela conversa com tudo aquilo que carregamos de bagagem, a forma como nos comportamos e até a maneira de enxergar o mundo à nossa volta.
Então, estabelecer o equilíbrio e a manutenção dessa autoestima é fundamental para um bem-estar constante.
É claro que nem todos os dias é fácil realizar esse olhar interno, às vezes, como em qualquer tipo de relação, ocorrem conflitos, diálogos extensos e discordância nas nossas ações e é nesses momentos que acontecem o arrependimento e as mudanças.
Neste artigo, você conseguirá compreender um pouco mais a fundo essas relações internas, além de conseguir aprimorar o desenvolvimento de uma autoconsciência e descobrir como melhorar a autoestima.
Esses são pontos importantes para tomar decisões lúcidas e saudáveis para si mesmo e suas redes de convívio.
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ToggleO que é autoestima?
Quando perguntamos o que é autoestima nos voltamos à boa percepção que cada pessoa carrega de si mesma, suas características e o bom relacionamento que ela estabelece com as próprias ideias.
A autoestima está ligada à maneira positiva como nos relacionamos com nossos comportamentos, como se conseguíssemos nos reconhecer de forma satisfatória, nos respeitando e admirando na medida certa.
Daí também a insistência na palavra “equilíbrio”, quando tratamos da autoestima.
Isso porque com a existência de uma irregularidade, isto é, com uma autoestima baixa ou alta demais, acabamos encontrando distorções na nossa realidade. Pontos esses que podem desgastar nossas relações internas e externas.
Além disso, a autoestima também está ligada a forma como nos valorizamos ou, eventualmente, deixamos de nos valorizar, afinal ela é o termômetro das nossas impressões internas sobre nós mesmos.
Essa autoimagem que construímos, com o passar do tempo, é baseada em nossas próprias experiências e nos meios em que nos colocamos ao longo do tempo, pois somos seres sociais e frutos de muitas influências externas.
Sendo assim, uma pessoa com uma autoestima bem equilibrada, que apresenta satisfação com seu comportamento e suas escolhas de vida, tem tendências a se relacionar de modo mais leve e saudável com o mundo.
As bases da autoestima
Para entender as bases da autoestima, precisamos compreender que, como o processo de relacionamento consigo mesmo nem sempre é agradável, pois te coloca frente a frente com seus medos, defeitos e características não tão atrativas, é necessário ter paciência para desenvolver essa autoestima.
Ninguém aprende a gostar de si mesmo do dia para a noite.
Ainda que muitas pessoas amem a si mesmas e gostem de compartilhar isso por aí, é importante lembrar que elas também tiveram o seu próprio processo, mesmo que esse tenha sido ao longo do crescimento e com certa ajuda.
Ambientes propícios são essenciais para desenvolver uma boa autoestima. Ninguém consegue se enxergar de forma carinhosa e profunda em um espaço onde todos ao redor dizem o contrário, por exemplo.
Cercar-se de pessoas e coisas positivas é sempre importante para solidificar os principais pilares da autoestima: a autoconfiança, o autorespeito e, por fim, a autoaceitação.
A autoconfiança é importante, porque ela otimiza as suas atitudes e diminui o sentimento paralisante que é o medo. Ela tem a capacidade de quebrar as travas que te impedem de se relacionar e, como consequência, ajuda na sua desenvoltura.
O autorespeito aparece mais quando o assunto é os seus limites e a forma como você costuma tratar a si mesmo.
Geralmente, com o avanço da internet e a facilidade de acompanhar as vidas de nossos amigos, familiares e até de pessoas que não conhecemos, criamos uma forte tendência a nos compararmos com os outros, nos rebaixando sempre.
Isso pode abalar nosso autorespeito, fazendo com que nos cobremos mais e mais todos os dias, além de exagerarmos na maneira negativa a qual nos referimos a nós mesmos.
Por fim, o último pilar para compreender como podemos melhorar a nossa autoestima é a autoaceitação.
Essa se apresenta quase como uma consequência do desenvolvimento das outras, mas também pode exigir mais das pessoas, uma vez que se autoaceitar envolve um olhar sincero e compreensivo sobre suas próprias demandas.
Aceitar-se é abraçar suas qualidades, mas também os seus defeitos. É abrir mão das expectativas dos outros para estabelecer o seu próprio padrão satisfatório. E esse é um importante passo no descobrimento de como aumentar a sua autoestima.
A importância de elevar a autoestima
A importância de elevar a sua autoestima é gigante, uma vez que é, de longe, um salto profundo na sua autoconsciência e, por ser algo que reflete muito para o mundo exterior, é ainda mais necessário que seja digno de atenção.
Quando entramos em processo de paz interior, as pessoas ao nosso redor acabam percebendo, pois isso interfere muito na forma como nos relacionamos com as coisas no geral.
Sentir-se bem consigo mesmo não gera tanta frustração cotidiana e ainda melhora a sua postura perante os possíveis problemas que aparecem.
Ter uma autoestima na medida certa colabora para as relações fluírem sem gerar nenhum tipo de exaustão para ambas as partes, algo que só é benéfico, em todos os sentidos.
Certamente, quando elevamos nossa autoestima a níveis muito altos, podemos enfrentar problemas também, afinal exageros de admiração própria nos tornam difíceis de conviver.
De qualquer forma, realizar a regulação interna dessa nossa relação pessoal é importante, porque ela nos encoraja a ser verdadeiros, tanto com nós mesmos, quanto com as pessoas e os fatos que nos cercam.
Além disso, a autoestima ainda gera uma sensação de empoderamento, porque é através dela que nos sentimos capazes de realizar das maiores coisas até as mais simples, cotidianas.
O que causa a baixa autoestima?
Existem inúmeros causadores da baixa autoestima e, certamente, os contextos em que nos encontramos são muito decisivos para isso.
Ambientes de trabalho onde a pressão é alta e a necessidade de produção se traduz em cobranças fortes, podem ser lugares de muitos gatilhos para a baixa autoestima.
Quando somos inferiorizados, cobrados ao extremo e/ou comparados a outros, desenvolvemos a tendência de acreditar fortemente que somos incapazes de fato.
Isso nos torna improdutivos e constantemente insatisfeitos com nós mesmos, criando uma enorme ânsia de melhorar e alcançar objetivos satisfatórios.
Além de ambientes profissionais, também podemos encontrar causadores de baixa autoestima em casa ou nas relações interpessoais que vivenciamos todos os dias.
Essas relações costumam carregar uma cobrança semelhante a do trabalho, mas de forma até mais agressiva, uma vez que é baseada na confiança e na intimidade.
De qualquer modo, relações que extrapolam na maneira de dialogar ou até de estabelecer a própria manutenção, podem representar um risco de se encaixarem em um relacionamento tóxico.
Em alguns casos, a pessoas que se sentem feia o tempo todo, se sentindo insuficiente para lidar com as adversidades da vida.
Assim, é importante saber que nem sempre nossa autoestima estará equilibrada da forma mais saudável possível e que, muitas vezes, as pessoas com as quais convivemos e o ambiente que nos colocamos podem ter algum tipo de influência nisso.
Quais os problemas de ter baixa autoestima?
A problemática de ter baixa autoestima não está somente nos dias em que nos sentimos por baixo, incapazes ou incompreendidos, mas no perigo que o acúmulo dessas emoções carrega.
Todos nós temos dias ruins, apresentando grande insatisfação ou inconsistência com nossas ações e isso faz parte dos altos e baixos da vida.
Entretanto, algumas dessas impressões podem se tornar um sentimento constante de tristeza e impotência.
Nesses casos, as situações e os pensamentos começam a se agravar, diminuindo os momentos de felicidade e leveza, deixando só uma sensação vazia e desconfortável que chamamos de depressão.
Além disso, a baixa autoestima ainda pode ser um grande gatilho para a ansiedade, uma vez que ela aumenta o sentimento de incapacidade da pessoa, fazendo com que ela busque, de todas as formas, melhorar seus resultados.
Esses problemas podem ser enfrentados através de um acompanhamento especializado, entretanto, também podem demorar a serem identificados pelas pessoas.
Pensando nisso, é sempre importante manter-se alerta e em constante contato com coisas que elevem a sua autoestima e não o contrário.
O agravamento de alguns problemas podem ter uma resolução muito mais longa e maçante do que outros, então se faz indispensável manter a atenção para possíveis sintomas de baixa autoestima e a disponibilidade de buscar ajuda.
Como melhorar a autoestima? Veja 6 dicas práticas
Observando a quantidade de questões que podemos enfrentar com a autoestima baixa, é de extrema importância que procuremos manter a sua manutenção constante, elevando pensamentos e exercitando o amor-próprio.
Ainda que não seja um processo muito fácil, nós sabemos que se trata de um desenvolvimento que se pode aprender com o tempo, ou seja, lidar com a autoestima é completamente possível, se a pessoa se atentar a alguns detalhes do cotidiano.
Nós listamos abaixo algumas dicas que podem otimizar esse aprendizado, te ajudando a desenvolver habilidades para cuidar de uma autoestima saudável e equilibrada.
Descubra conosco, então, como levantar a autoestima em alguns passos práticos para serem realizados no dia a dia.
Acompanhe!
1. Autoconsciência emocional
Desenvolver uma autoconsciência emocional é um passo essencial para compreender as origens de uma possível autoestima baixa ou inexistente.
Nossas emoções têm um poder indescritível sob nossas ações e, sobretudo, nossa forma de absorver as coisas.
Exercitar uma autoconsciência emocional significa entender um pouco mais sobre seus sentimentos, acompanhando todo o caminho que eles fazem até se transformarem em reações do nosso cérebro.
Isso é importante para descobrir como melhorar autoestima, porque ao identificar sentimentos, fica mais fácil de trabalhá-los. Sem falar que esse olhar interno gera um profundo autoconhecimento nas pessoas.
Se autoconhecer, ter consciência das suas ações e dos seus limites facilita o entendimento da autoestima, porque visualizando as problemáticas que te impedem de se relacionar bem consigo mesmo, fica mais prático de resolver os possíveis bloqueios.
2. Diferenciar a culpa de responsabilidade
Uma vez que seus sentimentos passam a ser identificáveis e mais acessíveis para serem trabalhados, é preciso identificar, na sua mente, a diferença entre culpa e responsabilidade.
Quando percebemos que andamos com a autoestima muito baixa e que precisamos contornar este cenário, procuramos nos culpabilizar de imediato, sendo ainda mais agressivos e cruéis com nós mesmos.
Isso é perigoso e completamente desnecessário.
Então, se faz necessário diferenciar o que seria, de fato, nossa culpa e o que é, na verdade, nossa responsabilidade para que, assim, possamos ter pensamentos mais positivos e uma vivência mais leve.
Culpa é um sentimento completamente paralisante, ele cria nas pessoas uma sensação de incompetência e insatisfação consigo mesmas. Impressões contrárias ao que precisamos para uma ter uma autoestima elevada.
Isso não é saudável, ainda que seja necessário em certos momentos.
Já o sentimento de responsabilidade projeta em nós mesmos a necessidade de melhoria, isto é, nos faz refletir sobre nossas ações e, consequentemente, cria a vontade de evoluir.
Ao observar os motivos das nossas ações e perceber que não temos estabelecido uma autoestima saudável para nós mesmos, precisamos assumir uma posição de responsabilidade e não de culpa.
Neste artigo, já percebemos que os motivos pelos quais nossa autoestima é nivelada para baixo, podem ser os mais variados e, nem sempre, estão ligados à nossa maneira de agir ou pensar.
Sendo assim, devemos estabelecer o autocuidado de eliminar a culpa da nossa rotina, mas manter o sentimento de responsabilidade, afinal estamos falando da nossa própria saúde mental que deve estar em constante acompanhamento.
3. Observar suas experiências como únicas
Com o avanço das tecnologias e a popularização das redes sociais, nos habituamos a ter um universo inteiro na palma de nossas mãos.
Essa situação nos permitiu ter muito mais acesso a determinados serviços e ações, em contrapartida nos colocamos em maior exposição e observamos mais o comportamento de outras pessoas.
Acompanhar a vida alheia na internet se tornou, então, muito mais que um hábito, sendo agora um vício que já faz parte da vida de bilhões de pessoas.
O problema dessa prática está na forma como reagimos aos conteúdos que acompanhamos, uma vez que recebemos esses estímulos todos os dias das nossas vidas e nem sempre lidamos com isso da forma mais saudável.
Ver e interagir com a vida de várias pessoas ao mesmo tempo pode ser um grande desafio para nossa autoestima, afinal estabelecemos uma comparação constante com o que os outros nos apresentam.
Nós esquecemos que muito do que aparece nas redes sociais nem é real e ainda que fosse, temos a tendência de querer introjetar essas características plastificadas em nossas vidas.
Entretanto, esse é o gatilho exato para destratar nossa autoestima.
Dessa forma, precisamos compreender que nossa vida é só nossa, digna de nossas experiências e de mais ninguém.
Encarar nossos processos dessa maneira nos livra de uma culpabilização pesada e de uma cobrança exagerada, pois entendemos que somos pessoas diferentes, com prioridades e contextos muito diversos.
Esse é o tipo de postura que devemos adotar para criar uma harmonia com nossa autoestima, ainda que demande certo tempo e energia.
4. Reconhecer-se
É muito comum, quando falamos de status profissional ou de relacionamento, que nos perguntemos como melhorar a autoestima feminina ou até como melhorar a autoestima masculina, especificamente.
Nesses casos, geralmente, o que falta é uma espécie de reconhecimento individual, isto é, muito além da autoaceitação, se faz necessário um processo de reconhecer-se, olhar-se e, acima de tudo, entender-se.
Como já falamos mais cedo, vivemos em um mundo onde as comparações são constantes e os padrões de satisfação são difíceis, senão impossíveis de alcançar.
Tendo essa afirmação em mente, precisamos realizar um trabalho de valorização própria, ainda que as pessoas ao nosso redor não saibam nos dar esse devido valor.
Dar um passo em direção à autoconfiança é essencial para observar mudanças na maneira de se portar, afinal precisamos ter estabilidade e controle das nossas ações para poder realizá-las com primor e objetividade.
Reconhecer-se, então, se torna indispensável, porque assim criamos uma autoconfiança que impõe respeito e os limites certos nas nossas relações interpessoais.
5. Pequenos passos são grandes vitórias, comemore-as!
Ao se perguntar como aumentar minha autoestima, você precisa ter em mente, além dos motivos pelos quais está com ela baixa, as motivações pelas quais você quer elevá-la.
Sendo assim, quando estamos nesse processo de elevação, precisamos nos atentar constantemente às pequenas vitórias que conquistamos no dia a dia.
Conseguir entregar um trabalho, realizar uma atividade pendente, responder mensagens esquecidas ou simplesmente fazer os exercícios que você planejava há meses, são pequenas conquistas que podem demandar uma grande energia sua.
Olhar para essas atividades e sentir o prazer de realizá-las é uma sensação única que deve ser comemorada, uma vez que demanda organização e movimento da sua parte.
Não há nada de errado em sentir orgulho de si mesmo, é até importante praticar esse reconhecimento próprio, porque nem sempre ele virá de pessoas de fora.
Esse tipo de exercício nos deixa mais confiante e produz um sentimento essencial para a desenvoltura da autoestima: o de ser suficiente para si.
Quando nos achamos suficientes para nós mesmos, é como se acreditássemos na nossa capacidade de fazer qualquer coisa, ou seja, é um sentimento que impulsiona, nos joga para frente como tem que ser nas dinâmicas da vida.
6. Fale sobre suas questões
Como melhorar minha autoestima é um questionamento carregado de muitas inseguranças e medos paralisantes.
Para enfrentar qualquer tipo de problema que envolve questões internas, é aconselhável que se procure alguém para desabafar ou pedir ajuda.
Certamente, quando tratamos de questões voltadas à autoestima, precisamos compreender o que isso significa:
Uma autoestima baixa traz consigo um enorme nível de vulnerabilidade, logo pessoas com essa situação, tendem a desenvolver maior timidez e resistência em pedir ajuda.
Isso é perigoso e precisa constantemente ser trabalhado com essas pessoas, afinal todos nós enfrentamos algum tipo de dificuldade emocional que exige certo diálogo e liberação de energia.
Dessa forma, precisamos compreender que tratar dos nossos assuntos internos não representa, de forma alguma, sinais de fraqueza ou inferioridade.
Falar sobre nossos sentimentos deve ser um exercício de busca e aprimoramento, daqueles que geram forte alívio e garantem um bem-estar se feitos a longo prazo.
Terapia para aumentar a autoestima
A terapia para aumentar a autoestima serve para nos acompanhar em nossos processos de descobrimento interno e, também, para quando queremos saber como ter autoestima. É através dela mesmo que encontramos a melhor maneira de descobrir.
Um profissional psicoterapeuta é preparado para diagnosticar e tratar, efetivamente, os possíveis sinais de baixa autoestima, porque ele carrega consigo a análise cuidadosa das palavras e comportamentos da pessoa que se dispõe na consulta.
Isso é importante, pois nem sempre carregamos conosco o discernimento e a observação total dos fatos que englobam o nosso dia a dia e obter uma perspectiva de fora, com alguém especializado nesse tipo de análise, é crucial.
O processo de terapia pode, inclusive, ajudar as pessoas que convivem com alguém que tem apresentado comportamentos de baixa autoestima.
Por exemplo, hoje em dia é muito comum que as pessoas busquem como aumentar a autoestima da namorada ou como melhorar a autoestima do meu namorado em pesquisas da internet.
Esse tipo de situação pode ser realmente corrigida em um processo de tratamento psicoterapêutico, tanto para quem está sofrendo com a baixa autoestima, quanto para quem quer ajudar nessa melhora.
Quando várias partes trabalham em conjunto na busca por esse aprimoramento emocional, o tratamento se torna mais efetivo e proveitoso, para ambos os lados.
Aqui na Psicotér, nós contamos com um grande grupo de profissionais especializados em tratamentos colaborativos e potentes, voltados à sua saúde mental.
Se identificou com alguma das características citadas no artigo? Gostaria de fazer uma avaliação mais aprofundada das suas sensações e comportamentos?
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Lisiane Duarte – CRP 07/12563
Psicóloga e Diretora Técnica da Psicotér