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Como Lidar com Família Tóxica? Aprenda com a Psicologia

família tóxica

A família é a primeira referência de núcleo social que temos, e é normal que haja alguns conflitos e discussões na convivência diária.

Porém, lidar com uma família tóxica é um pouco mais complexo.

Em uma família tóxica, os conflitos são constantes e frequentes, não existe diálogo, confiança, empatia ou até mesmo pedido de desculpas, o que afeta diretamente a saúde mental das pessoas.

Além disso, os diálogos acusatórios, agressivos e vitimistas são bastante presentes.

Em boa parte das vezes os conflitos não são resolvidos e não há um pedido de desculpas, fazendo com que as discussões e ressentimentos se estendam por muito tempo.

E justamente nesse sentido, compreender o que seriam estes comportamentos tóxicos, suas características e dinâmicas é essencial para quebrar esse ciclo de violência. 

Aprenda neste artigo como identificar comportamentos tóxicos, características de uma família tóxica e como a psicologia pode ajudar você a lidar com a situação.

 

O que é uma família tóxica?

Uma família tóxica, também conhecida como família disfuncional, é aquela em que a formação familiar e os seus comportamentos não são nada saudáveis.

Dentre esses comportamentos, os mais comuns são mentiras, piadas, chantagens e manipulação, fazendo com que a outra parte da relação sinta-se angustiada e sufocada, gerando muito sofrimento e dano emocional.

Ao contrário do que se imagina, quando falamos de família tóxica, estamos nos referindo a todos os membros que compõem a estrutura familiar, incluindo pai, mãe, filhos, cônjuges, tios, avós e demais pessoas que compõem o núcleo familiar.

Também é importante destacar que um comportamento tóxico pode vir de qualquer uma dessas pessoas, e pode proceder de uma ou mais pessoas do grupo familiar, tornando essa relação bastante complicada e até mesmo adoecedora.

Contudo, é possível identificar esses comportamentos por meio da observação de algumas características básicas. 

família tóxica

7 características de uma família tóxica

Lidar com uma família tóxica pode ser bastante delicado, principalmente pela visão tradicional e moral que se tem acerca de família, onde esta é indissociável e deve permanecer unida apesar de tudo.

A partir dessa crença, identificar os comportamentos e dar o primeiro passo para romper com essas relações pode gerar uma sensação estranha de sufocamento, culpa e vulnerabilidade.

Sendo assim, o primeiro passo para lidar com uma família tóxica é identificar as principais características e comportamentos da família disfuncional.

 

Manipulação

Uma das primeiras características da família tóxica é a manipulação, que pode assumir várias formas, em especial nas discussões e nos comportamentos, que em grande parte do tempo são passivo-agressivos. 

Nesse sentido, a manipulação pode ter vários objetivos, incluindo chamar a atenção da vítima ou ainda, exercer alguma forma de controle, para que a relação se retroalimente.

É muito comum que as falas e comportamentos de manipulação estejam relacionados com a ingratidão, como se uma das partes devesse algo para a outra, gerando uma relação de co-dependência.

A partir dessa manipulação, a vítima se sente na obrigação de abrir mão de si ou das suas vontades para agradar o outro.

 

Chantagens

Outra característica muito comum das famílias tóxicas são as chantagens, que podem ter várias formas, incluindo comportamentos como vitimização, punição ou recompensa. 

Assim, o objetivo da chantagem é fazer com que a vítima se submeta e ceda às vontades da parte que pratica a violência.

Estas chantagens podem vir de forma direta, ou ainda, de forma muito sutil, fazendo com que você se sinta culpado por não atender às expectativas familiares, ter a sua própria vontade e visão de vida.

Podemos utilizar como um exemplo de chantagem emocional a ameaça de um pai não acolher ou ajudar um filho em sua educação, ou formação profissional devido a um comportamento contrário ao que ele deseja, criando assim um controle emocional. 

 

Controle excessivo

Também faz parte dos comportamentos da família tóxica o controle excessivo, que é originário do conceito de hierarquia, onde os familiares se colocam em uma posição superior à quem sofre a violência.

Vamos utilizar como exemplo a estrutura familiar em que os pais são tóxicos com os filhos.

Para exercer o controle, os pais sempre trazem a fala de que o filho não conseguiria fazer nada sem o núcleo familiar, pois independente de qualquer coisa, os pais são essenciais na vida do filho. 

A partir dessa crença, os filhos não possuem independência para fazer as próprias escolhas, tomar decisões e até mesmo ser quem realmente são, por medo da punição ou da rejeição familiar.

Além disso, também é possível que haja a invasão de privacidade dos filhos, onde os pais observam cada passo desse filho, controlando horários, relações, objetivos, desejos, crenças e vontades, fazendo com que ele sempre se submeta às vontades e ordens dos pais.

 

Falta de comunicação

Em complemento ao controle excessivo, surge a falta de comunicação, e consequentemente, as discussões e conflitos intermináveis. 

De fato, um dos pilares essenciais para qualquer relação é a comunicação clara e respeitosa entre as partes, e em um ambiente familiar tóxico, esta comunicação é escassa ou inexistente.

Em uma relação familiar tóxica, existe a individualização dos membros familiares, que se tornam cada vez mais fechados em seu mundo e em suas dinâmicas, sempre se pautando em seu conceito próprio de verdade.

Comumente, a falta de comunicação se dá pela diferença dos pontos de vista, aonde as partes não estão abertas ao diálogo e à compreensão, já que a empatia e o acolhimento é praticamente inexistente. 

Assim, como essas verdades e opiniões são cada vez mais arraigadas, as partes não se abrem ao diálogo, e quando se abrem, as conversão terminam violentamente, machucando ambas as partes, que tendem a se fechar cada vez mais.

 

Discussões e conflitos excessivos

As relações familiares tóxicas possuem um ciclo de vários comportamentos, principalmente na comunicação. 

É bastante comum em uma relação tóxica que haja muitas discussões e conflitos, que se iniciam pela falta de comunicação, compreensão, empatia e respeito pela outra parte. 

Como esta relação é pautada, muitas vezes, no conceito de respeito e de hierarquia, não há uma preocupação com o sentimento da outra parte, muito menos empatia.

Assim, as discussões se iniciam por motivos muito simplórios, e até mesmo desnecessários, gerando conflitos que chegam a proporções muito maiores, sem chegar em um ponto comum no diálogo. 

Além disso, os conflitos podem ser verbais ou não-verbais, e em casos mais graves, podem chegar ao nível físico, tornando a relação extremamente violenta e degradante.

 

Níveis elevados de exigências, cobranças e expectativas

Outra característica muito comum da família tóxica são os níveis elevados de exigências, cobranças e expectativas. 

Essas exigências podem ter várias origens, mas a mais comum é a projeção de necessidades, onde uma das partes projeta todos os seus desejos no outro, esperando que essa pessoa atenda às suas necessidades.

A partir dessa projeção, cria-se a expectativa, e consequentemente, as cobranças excessivas e exigências, como se a outra parte fosse obrigada a cumprir com esses desejos para ser aceito e amado. 

Inclusive, essas cobranças podem ser sobre a vida profissional, financeira, amorosa, social ou sobre a aparência, que são alvos de críticas constantes.

 

Depreciação

Complementando o ponto anterior, quando a outra parte não consegue atender às expectativas, começam as cobranças excessivas e os comportamentos depreciativos. 

Assim, o objetivo desses comportamentos e falas depreciativas é pressionar a outra parte a suprir aos desejos e expectativas impostas, colocando-a em um lugar de inferioridade. 

Nesse sentido, é comum que hajam falas rudes e depreciativas, críticas excessivas e até mesmo punições emocionais como a própria rejeição e a sensação de desgosto.

família tóxica

Como lidar com relações tóxicas na família?

O primeiro passo para lidar com relações e atitudes tóxicas na família é compreender os comportamentos e identificar que você vive em um ambiente tóxico. 

Assim, os principais sintomas de quem vive em uma família disfuncional é o medo, estresse e ansiedade excessivos, além da sensação de estar sobrecarregado todo o tempo.

Em um âmbito mais pessoal, também é muito comum as autocobranças excessivas, a necessidade de agradar a todos e cumprir as expectativas alheias, além da co-dependência familiar.

Além de identificar esses comportamentos, também é importante compreender as suas emoções e refletir se as suas expectativas e sentimentos são seus ou se estão relacionados com essa relação familiar. 

E claro, buscar ajuda profissional para lidar com as suas próprias emoções e com a dinâmica familiar é essencial para quebrar esse ciclo abusivo, fortalecendo-se em si mesmo, tanto emocionalmente quanto psicologicamente.

 

Como a psicologia ajuda a lidar com pessoas tóxicas na família?

A psicologia é essencial para o processo de fortalecimento pessoal, que consistem em compreender a si mesmo, estabelecer limites e não se sentir culpado por cuidar de si mesmo e dizer não. 

Além disso, a psicologia pode lhe ajudar a criar mecanismos e estratégias mais saudáveis para lidar com os conflitos, já que você compreenderá melhor o seu papel dentro do núcleo familiar, tornando a relação mais leve.

Seja por meio da psicoterapia ou por meio da terapia familiar, a psicologia pode te ajudar a analisar os seus comportamentos e dinâmica familiar, buscando formas de quebrar o ciclo e lidar melhor com toda a complexidade familiar.

 

Conclusão:

Lidar com uma família tóxica pode ser bastante delicado e é um processo que inclui tanto o autoconhecimento quanto a mudança de comportamentos, e é aqui que o psicólogo pode lhe ajudar.

Com um psicólogo, você pode trabalhar as suas emoções, inseguranças, demandas e expectativas com sessões semanais, compartilhando as situações e como você se sentiu frente a elas.

Assim, o psicólogo irá te ouvir, te acolher e te ajudar a compreender esses sentimentos, propondo algumas ações e reflexões para que você dê o primeiro passo em direção ao seu fortalecimento pessoal.

Se você sente que necessita disso no seu dia a dia, não deixe de procurar pela ajuda necessária!

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Lisiane Duarte

Lisiane DuarteFundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.

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