Você sabe o que são gatilhos emocionais? Nós fizemos um guia especial para te ajudar!
Tava tudo ótimo, aí do nada… BUM! Você tá curtindo um dia daqueles, super feliz, relaxada e com pique total. De repente, do nada, vem uma palavra, um cheiro, uma imagem qualquer e… TUDO MUDA!
Você fica triste, ansiosa, irritada… Tipo um furacão emocional que te pega de surpresa.
O que raios aconteceu? A resposta pode ser o tal do gatilho emocional. É como um interruptor que liga e desliga as nossas emoções, às vezes de forma brusca.
Esses tais gatilhos podem ser positivos, tipo quando você lembra de um momento feliz e dá um sorriso no rosto. Ou podem ser negativos, como um som que te faz lembrar de um trauma do passado.
Podem influenciar nosso humor, pensamentos, comportamentos e até mesmo a saúde física. E não tem exceção: tanto homem quanto mulher, crianças, vovôs, vovós, todo mundo pode sentir isso.
Mas, sem desespero! Dá para aprender a identificar, entender e lidar com esses gatilhos.
Quer saber como? Então dá uma olhada no artigo de hoje! Vale a pena!
Conteúdo desse artigo
ToggleO que são gatilhos emocionais?
Pensa só: você está no mercado e de repente chega aquele cheirinho de pão fresco. Aí, mesmo que você não tivesse planejado, bate aquela vontade de comprar um pão. Esse cheiro é um exemplo de um gatilho mental.
Esses gatilhos são como atalhos que nosso cérebro usa para facilitar nossas decisões. Eles ajudam a evitar que a gente fique exausta de tanto ter que decidir.
É como se o nosso cérebro dissesse “já sei o que você vai fazer, então vou escolher por você”.
Esses gatilhos podem ser tanto intencionais, quando alguém quer influenciar sua decisão, quanto acidentais, que acontecem de forma involuntária. Eles são usados em muitas áreas, como em Marketing e vendas, para influenciar o comportamento humano.
A ideia dos gatilhos mentais não é novidade. Na verdade, ela vem de princípios psicológicos que existem há séculos.
Por exemplo, o gatilho mental de escassez já era usado na Grécia antiga, quando os mercadores anunciavam que um produto só estaria disponível por um período limitado de tempo, para aumentar as vendas.
Veja também:
- Como tratar o esgotamento mental
- 7 dicas da psicologia para lidar com o desânimo
- Aprenda a lidar com o medo irracional
Tipos de gatilhos emocionais. Veja exemplos:
No meio do corre-corre diário, muitas vezes a gente se sente como se estivesse sendo controlado por forças invisíveis. São os gatilhos emocionais, como botões escondidos que disparam reações automáticas dentro de nós.
Esses gatilhos podem ser coisas boas, como uma música que te faz dançar de alegria ou um cheiro que te leva de volta para um momento feliz da infância.
Mas também podem ser coisas ruins, como um tom de voz ríspido que te lembra de uma briga antiga ou um lugar que te faz reviver um trauma.
Para entender como os gatilhos funcionam, a gente precisa dar uma volta pela mente humana. O nosso cérebro, que adora ser eficiente, cria atalhos mentais, ligando eventos e emoções.
Aí, quando a gente se depara com algo parecido com uma situação do passado, o cérebro dispara automaticamente a mesma resposta emocional, como se a gente estivesse vivendo tudo aquilo de novo.
A chave para lidar com os gatilhos é descobrir quais são eles. Para isso, precisamos estar atentos em como reagimos em diferentes situações e ficar de olho nas emoções que surgem repentinamente e com muita força.
Alguns exemplos de gatilhos emocionais:
Gatilhos emocionais nos relacionamentos
São situações ou eventos que acionam sentimentos, bons ou ruins, baseados nas nossas experiências passadas com outras pessoas. Entre eles, podemos citar:
- Tom de voz ríspido: às vezes, um tom de voz brusco ou uma palavra dita de forma ríspida pode te fazer sentir como se estivesse sendo atacada – isso é tipo um gatilho pra quem já passou por traumas do passado relacionados a esse tipo de emoção;
- Elogios: por incrível que pareça, receber um elogio também pode ser um gatilho emocional. Se você tem baixa autoestima, pode acreditar que não merece esse reconhecimento e até se sentir meio desconfortável com toda essa atenção.
Gatilhos emocionais de rejeição
Gatilhos emocionais de rejeição dizem respeito a coisas ou momentos que evocam tristeza, sentimento de raiva, medo ou insegurança relacionados à experiência de ser rejeitado. Olha só alguns exemplos:
- Crítica: receber uma crítica pode ser difícil. Para muitos, é a sensação de que não estamos fazendo nada certo e que nunca vamos conseguir melhorar;
- Término: o fim de um relacionamento pode ser muito doloroso e até acionar gatilhos. A gente se sente triste, sozinha e até mesmo com raiva. Quem enfrenta esse tipo de gatilho geralmente se sente preso ao que os outros pensam ou dizem ao seu redor.
Gatilhos mentais negativos
São estímulos que provocam reações como tristeza, impotência, raiva, medo, geralmente relacionados a traumas ou experiências negativas do passado. Os mais comuns são:
- Barulho: o som alto e constante do trânsito, da construção civil ou até mesmo da música do vizinho pode acionar gatilhos mentais negativos;
- Notícias ruins: a violência, a crise econômica e as tragédias podem te deixar com medo e preocupada com o futuro, despertando certas reações emocionais.
Outros gatilhos comuns
- Luto: datas como aniversários ou o Natal podem ser bem difíceis quando você está passando por um luto. Às vezes, até mesmo um objeto pessoal, como um perfume ou uma roupa, pode te fazer lembrar de alguém querido e mexer com suas emoções;
- Estresse: a pressão no trabalho, as responsabilidades em casa, a comparação com outras pessoas… tudo isso pode gerar estresse e até crises de pânico. Tudo isso são gatilhos mentais já conhecidos.
Sentimentos gerados por um gatilho psicológico. Veja os sintomas
Imagine sua mente como uma caixa de botões. Cada botão, quando pressionado, libera uma mistura de sentimentos, como alegria, tristeza, raiva, ou até mesmo medo. Esses botões são os gatilhos psicológicos.
Eles podem ser qualquer coisa: uma música, um cheiro, um lugar, ou até mesmo uma palavra. Quando você entra em contato com um gatilho, ele te leva de volta no tempo, para uma memória ou experiência específica.
É como se você estivesse revivendo o passado, com todas as suas emoções. Isso acontece porque os gatilhos psicológicos estão diretamente conectados às suas memórias e experiências pessoais.
Do ponto de vista científico, quando um gatilho é ativado, ele libera uma série de hormônios no seu cérebro. Esses hormônios podem te fazer sentir feliz, triste, ansiosa, ou até mesmo com raiva.
Para entender melhor, imagine ouvir aquela música que tocava direto no verão da sua infância. A música é o gatilho que te leva de volta no tempo, como se você estivesse lá de novo.
Nessa viagem no tempo, você pode sentir alegria (porque lembra das coisas boas), tristeza (porque sente falta do passado) e até ansiedade (porque compara o passado com o presente).
E quais são os sinais de que um gatilho foi ativado?
- Alteração de humor: você pode passar de feliz para triste em segundos;
- Flashbacks: você pode começar a reviver a memória ou evento que o gatilho lembra;
- Coração acelerado: você pode sentir seu coração batendo mais rápido;
- Suor: você pode começar a suar, mesmo que não esteja com calor;
- Evitação: você pode começar a evitar situações ou coisas que te lembram do gatilho.
Como lidar com gatilhos emocionais? Aprenda a controlar!
As emoções mandam na gente! Estudos mostram que elas controlam tudo, desde a escolha do que a gente come até como a gente trata as pessoas.
Um exemplo é o “contágio emocional”, como explica um estudo publicado no Institute Frontiers. Já reparou como você fica triste quando alguém próximo está pra baixo? Ou como você fica animado quando alguém está feliz?
Isso acontece porque a gente absorve as emoções dos outros, e isso pode influenciar até a forma como nós nos comportamos.
Ainda assim, existem várias maneiras de lidar com os gatilhos emocionais. Aqui estão 6 dicas que podem te ajudar:
Respiração:
Quando você sentir que as coisas estão indo para um caminho oposto, pare e respire fundo. Concentre-se na sua respiração e deixe a emoção passar. Não deixe que mal-entendidos estraguem a relação – isso é o que chamamos de ter consciência emocional;
Distanciamento:
Se você estiver em uma situação que está te deixando nervosa ou irritada, afaste-se um pouco. Dê um passeio, tome um café, leia um livro, faça atividades prazerosas. Vai te ajudar a se acalmar e pensar com mais clareza;
Ressignificação:
Às vezes, os gatilhos emocionais são causados por eventos passados. Se você conseguir identificar o que causou o gatilho, tente pensar na situação de uma forma diferente;
Humor:
Em muitas situações, a melhor maneira de lidar com uma situação difícil é rir dela. Tente encontrar o lado engraçado da situação, mesmo que seja difícil. Por exemplo, se você estiver com medo de ir ao dentista, imagine o dentista com uma peruca engraçada;
Tolerância:
Seja paciente. É normal ter gatilhos emocionais. Ninguém é perfeito nisso. O importante é aprender a lidar com eles de uma forma saudável e ter carinho consigo mesma;
Foco no autoconhecimento:
Quando se trata de manter a saúde mental no positivo, cada pequena conquista vale a pena. Então, não precisa ficar se cobrando tanto, nem se colocar sempre em segundo plano. Autoconhecimento aqui é fundamental.
Como a terapia ajuda a tratar e superar gatilhos emocionais?
O tratamento terapêutico é uma ótima ferramenta para lidar com nossas emoções e superar aqueles “gatilhos” que nos deixam mal. O processo geralmente acontece assim:
- Primeiro, a gente precisa identificar esses gatilhos. O terapeuta e o paciente têm conversas profundas sobre as experiências, sentimentos e reações do paciente a diferentes situações;
- Depois de identificar, o terapeuta ajuda o paciente a entender de onde vêm esses gatilhos. Isso pode envolver olhar para experiências passadas, a reconhecer traumas ou crenças que estão causando essas reações emocionais;
- Aí vem a parte de desenvolver estratégias para lidar com esses gatilhos. O terapeuta trabalha com o paciente para criar maneiras eficazes de enfrentar esses problemas. Pode incluir coisas como relaxamento, meditação ou até mesmo mudanças na forma de pensar;
- Depois disso, o paciente começa a praticar essas estratégias. No começo, é em um ambiente emocional seguro e controlado, depois vai aplicando na vida real aos poucos;
- Por fim, terapeuta e paciente avaliam regularmente como está indo e fazem ajustes se necessário. Podem mudar as estratégias ou explorar novos gatilhos que apareçam pelo caminho.
Perguntas frequentes sobre gatilho mental
Gatilho emocional: tá aí um termo que bombou nas redes sociais! Mas você sabe o que significa?
Abaixo, vamos explorar as principais dúvidas sobre o assunto. Não perde!
1. Como evitar gatilhos de emoção?
A primeira coisa é se conhecer. Preste atenção em como você se sente em diferentes situações. Perceba quais são as coisas que te levam de volta no tempo.
Depois de se conhecer, você pode começar a evitar os gatilhos negativos. Se possível, tente evitar as coisas que te fazem reviver traumas. Não esqueça: o objetivo aqui é garantir seu bem-estar emocional.
Mas nem sempre é possível evitar os gatilhos. Se você sabe que vai ter que enfrentar uma situação difícil, se prepare antes. Faça uma meditação, respire fundo, peça ajuda para um amigo ou familiar.
2. Como se livrar de gatilhos emocionais?
Sabe quando você se depara com algo que te leva de volta no tempo? Uma música, um cheiro, um lugar… tudo isso pode ser um gatilho emocional.
Esses gatilhos podem ser bons ou ruins. Às vezes, a gente se lembra de um momento feliz e fica com o coração quentinho. Outras vezes, a lembrança é triste e a gente fica com a sensação de que está revivendo tudo aquilo de novo.
Mas como lidar com esses gatilhos?
A terapia individual pode te ajudar muito. Com a ajuda de um profissional, você vai conseguir:
- Entender melhor seus gatilhos: o que te leva a reviver essas experiências?
- Ressignificar os traumas: transformar a forma como você se lembra desses momentos.
- Autodesenvolvimento: aprender a lidar com as emoções, como controlar a tristeza, a raiva ou o medo que esses gatilhos podem causar.
3. Como saber meus gatilhos emocionais?
Gatilho é algo que te faz sentir uma emoção forte, seja ela boa ou ruim. Pode ser um evento, uma palavra, um cheiro, um som, qualquer coisa que te traga lembranças ou sentimentos do passado.
Eles agem como interruptores que ativam memórias e sentimentos ligados à sua história pessoal. Imagine que você está triste por um problema no trabalho.
Nessa situação, qualquer coisa que te lembre do trabalho pode ser um gatilho, como o som do telefone ou o cheiro do café da empresa.
Quer entender por que você reage de um jeito ou de outro às coisas? É simples: tudo depende de três fatores:
- Seu estado emocional: se você já está cansada, triste ou preocupada, um gatilho pode ter um efeito mais forte;
- Sua história de vida: se você já passou por situações difíceis, pode ser mais sensível a certos gatilhos;
O tipo de gatilho: o que te deixou nervosa, feliz ou triste? Pode ser uma crítica, uma brincadeira ou até mesmo um olhar.
Você sente sofre com gatilhos emocionais? Quer buscar a ajuda certa nesse processo? Venha conversar com a gente e marque hoje mesmo a sua Consulta VIP!
Fundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.