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Bulimia Nervosa: O que é, Sintomas, Causas e Tratamento

Bulimia Nervosa

A bulimia nervosa trata-se de um tipo de transtorno alimentar que junto a outros, como é o caso da anorexia, acomete mais de 70 milhões em todo o mundo.

Este transtorno caracteriza-se por um consumo alimentar rápido e de forma repetida com uma quantidade grande de alimentos, em episódios chamados de compulsão alimentar com tentativas de se compensar esse excesso.

Essas tentativas de compensar este consumo excessivo de alimentos pode ser dar pela prática de purgação, seja pelo uso de laxantes ou pela indução do vômito, pela prática excessiva de exercícios ou por longos períodos de jejum.

Por ser um distúrbio que acomete tantas pessoas, aqui neste conteúdo vamos explicar o que há de mais importante a respeito deste tema, o que ajuda em sua conscientização.

Acompanhe!

Bulimia Nervosa

 

O que é a bulimia nervosa?

A bulimia é um transtorno alimentar muito grave e pode vir a ocasionar vários danos ao organismo e à saúde.

Este tipo de distúrbio tem como característica principal os episódios de compulsão alimentar excessiva que são seguidos pelo comportamento de compensação.

Os comportamentos compensatórios ocorrem por conta da culpa que a pessoa sente e do medo que ela tem de ganhar peso, o que a leva a induzir vômitos e/ou ainda evacuações excessivas, como pelo uso de laxante.

A bulimia, como um distúrbio do tipo alimentar, é uma desordem psiquiátrica que está relacionada com a capacidade de percepção do próprio corpo e que deve ter um tratamento que seja intensivo para minimizar os riscos.

O maior risco da bulimia, diferente do que acontece com a anorexia, é a dificuldade e a demora para se obter este diagnóstico, visto que o emagrecimento nem sempre é muito evidente.

A pessoa com bulimia, após um episódio de compulsão alimentar, busca por uma forma de compensar isso, o que se dá pela indução do vômito, mas também por longos períodos de jejum e pela prática de exercícios de maneira intensa.

A bulimia, ou bulimia nervosa, é um transtorno alimentar em que a pessoa apresenta compulsão alimentar.

Esta compulsão é seguida de comportamentos compensatórios para evitar o ganho de peso, como forçar o vômito, usar laxantes ou praticar exercício físico muito intenso.

A maior parte das pessoas que sofrem com a bulimia nervosa são mulheres, e fora a preocupação patológica com ganho de peso, a paciente pode apresentar ainda depressão, ansiedade ou transtorno de borderline.

 

Causas da bulimia nervosa

Não há uma única causa definida para a bulimia nervosa, ao contrário, são vários os fatores que podem ser considerados para o desenvolvimento deste distúrbio.

Por exemplo, é comum acontecer com pessoas que têm uma preocupação exagerada no cuidado com o corpo e acaba por fazer dietas muito restritivas, o que leva a episódios de compulsão alimentar.

Uma outra causa pode ser a pressão que a paciente sofre para ter um corpo considerado “perfeito” pela sociedade em geral, em especial amigos e familiares, o que afeta a autoestima.

Um outro fator que pode estar envolvido diretamente relacionado com o desenvolvimento da bulimia nervosa é a questão genética.

A pessoa que tem um histórico familiar de distúrbios alimentares ou de transtornos da mente pode estar mais predisposta a sofrer com a bulimia nervosa e outros problemas.

Dessa forma, é fato que são vários os fatores que, conjuntamente, podem levar alguém a desenvolver este distúrbio alimentar em qualquer fase da vida.

 

 

Quais os sintomas da bulimia nervosa?

Conhecer quais os sintomas principais apresentados pela pessoa bulímica é importante para que seja possível reconhecer este distúrbio o quanto antes.

Uma pessoa que tem este tipo de transtorno alimentar pode apresentar vários sinais e sintomas, mas os mais comuns são estes que listamos abaixo:

  • A pessoa passa por episódios de compulsão alimentar no qual faz consumo de grandes quantidades de alimentos sem parar, em geral muitos calóricos, ainda que não tenha fome e depois passa períodos longos de jejum;
  • O indivíduo come em excesso, porém não engorda;
  • A pessoa tem uma preocupação excessiva com seu peso e a sua imagem corporal;
  • Sentimento de culpa ao ter se alimentado, que é seguido pela tentativa de eliminar tudo aquilo que consumiu;
  • A pessoa com bulimia que está em um quadro mais avançado do transtorno apresenta sinais de desnutrição, tais como a apatia, as unhas quebradiças, a queda excessiva de cabelo e a perda de peso;
  • Comportamentos compensatórios em geral, como vômitos, uso de laxantes, jejum prolongados e prática intensa de atividade física;
  • Erosão dentária, inflamação na garganta e dentes sensíveis ou de coloração amarelada são sinais do contato direto com o ácido estomacal devido aos vômitos.

 

Bulimia Nervosa

 

Como é diagnosticado o transtorno alimentar?

Um ponto comum que costuma causar dúvidas a respeito do transtorno alimentar da bulimia é saber como ele é diagnosticado.

Diagnosticar esse distúrbio alimentar não é algo fácil sempre, visto que os sintomas deste transtorno não ficam tão evidentes na pessoa quanto no caso da anorexia.

Portanto, para poder fazer o diagnóstico a primeira coisa é realizar um levantamento a respeito da história do indivíduo, dos seus hábitos alimentares e ainda se apresenta uma preocupação excessiva com seu peso.

Para que seja possível classificar uma pessoa como tendo o transtorno alimentar da bulimia nervosa, é necessário que ela apresente:

  • Dois episódios semanais de ingestão alimentar descontrolada
  • Esses episódios semanais devem ocorrer por no mínimo 3 meses

 

Seja como for, é fundamental procurar ajuda médica porque apenas o profissional, através de todo o levantamento histórico e da análise da paciente poderá entender se ela apresenta ou não o distúrbio.

Ficar atento aos sintomas mostrados aqui ajuda na busca por auxílio médico mais rápido, visto que muitas vezes as pessoas demoram anos até admitir que possui um transtorno alimentar.

 

Tratamento para bulimia nervosa

O tratamento para bulimia nervosa é um dos pontos mais importantes a respeito deste transtorno, pois ele deve ser feito de maneira multidisciplinar para que possa trazer os resultados esperados.

Este tratamento pode envolver a necessidade da terapia e do acompanhamento psicológico e psiquiátrico, o acompanhamento de um nutricionista e ainda a utilização de medicamentos prescritos por um psiquiatra.

Fora todo o suporte profissional, ainda é fundamental que o paciente com bulimia nervosa tenha o auxílio de uma rede de apoio emocional, formada por amigos e familiares.

Esta rede deve ajudá-lo encorajando-o e lembrando-o de quanto ele é amado e querido, pois o paciente encontra-se em um momento muito delicado em que precisa tratar um transtorno.

Dito isso, vamos ver quais as formas principais de tratamento para a paciente bulímica.

 

Terapia cognitiva comportamental

A terapia cognitiva comportamental é uma das formas de tratamento mais importantes, pois permite que a psicóloga possa identificar qual o comportamento do paciente e fazer com que ela enfrente melhor as situações.

Desse modo, o profissional vai pensar em maneiras pelas quais a paciente possa lidar com os sentimentos, possa aumentar a sua conscientização corporal e evitar ter pensamentos compensatórios após alimentar-se.

As sessões de terapia com psicólogo também ajudarão o profissional a compreender melhor como funcionam as relações pessoais daquele paciente ou ainda se ele sofreu momentos complicados com os quais teve que lidar.

Tudo isso pensando na rede de apoio e no estabelecimento de relações familiares e com amigos que sejam mais fortes para oferecer o suporte necessário ao paciente para que ele possa superar este transtorno.

 

Acompanhamento com nutricionista

Uma outra forma de tratamento, complementar ao tratamento com psicólogo, é o acompanhamento com nutricionista.

Este acompanhamento nutricional tem como objetivo auxiliar no esclarecimento de dúvidas do paciente a respeito da alimentação e das calorias presentes nos alimentos.

O nutricionista deve mostrar como é possível realizar escolhas alimentares que sejam saudáveis e que vão ajudar a controlar ou a perder peso, mas sempre que o paciente coloque em risco a sua saúde.

Além disso, é importante que o profissional de nutrição estimule uma relação saudável do seu paciente com a comida.

O nutricionista deverá criar um plano alimentar do seu paciente com respeito ao seu estilo de vida e às suas preferências alimentares, para que ele possa evitar a deficiência nutricional e promover o funcionamento adequado do organismo.

 

Uso de medicamentos

Uma última vertente do tratamento da pessoa com bulimia nervosa é o uso de medicamentos, mas ele só deverá ser indicado ao paciente se o psicólogo identificar algum tipo de transtorno, como ansiedade ou depressão.

Se for esse o caso, é fundamental tratar o transtorno para que ele não continue afetando o paciente, por isso o psicólogo deve encaminhá-lo a um psiquiatra, que irá realizar a sua avaliação e prescrever medicamentos específicos.

Esses medicamentos ajudam a tratar os problemas como a ansiedade, a depressão e a compulsão alimentar, reduzindo os sintomas e promovendo uma maior qualidade de vida.

 

Conclusão

Como visto, a bulimia nervosa é um distúrbio alimentar que acomete um grande número de pessoas, e caracterizada por episódios de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios, como indução de vômito.

Aqui no texto, mostramos o que significa a bulimia, quais são seus sintomas principais e o que pode levar ao desenvolvimento deste transtorno, além das formas de tratá-lo adequadamente.

O que achou do conteúdo de hoje sobre o que é o transtorno alimentar bulimia nervosa?

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Texto aprovado por:

Lisiane Duarte

Lisiane DuarteFundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.

 

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