Algumas vezes, pais não medem as consequências do que dizem na frente dos filhos, e também pouco sabem dos prejuízos que essas atitudes podem causar na formação de crianças e adolescentes.
Selecionamos seis coisas que jamais devem ser ditas ou feitas, principalmente quando seus filhos estiverem por perto:
1. Qualquer coisa dita aos berros
Não falamos sobre gritar para que o cônjuge, que está longe, consiga escutar. Falamos, aqui, sobre gritar um com o outro. Será uma missão dificílima criar filhos emocionalmente saudáveis em uma casa onde a comunicação dos pais é à base dos gritos.
2. Ofensas
Os filhos sofrem ao verem seus pais ofendendo ou depreciando um ao outro. Mesmo que pequenos, ou que não entendam totalmente a situação á sua volta, crianças absorvem tudo o que escutam e sentem no ambiente. Além disso, essa atitude contribuirá para que eles formem uma visão totalmente distorcida do casamento. Experimentem substituir as ofensas por elogios, e vocês terão filhos mais seguros e felizes agora, e excelentes cônjuges no futuro.
3. Palavrões
É incrível como as crianças são rápidas para aprender palavrões. Sempre que nos deparamos com uma criança falando palavrões, supomos que ela tenha trazido esse mau hábito de casa. E geralmente é isso mesmo.
Vejam bem, falamos sobre “palavrões” (no plural). As crianças podem, de vez em quando, aparecer com um novo palavrão que aprenderam na escola ou na vizinhança. Mas se forem corrigidas pelos pais imediatamente, dificilmente farão parte de seu vocabulário. Entretanto, se o pai e a mãe têm o hábito de dizer palavrões, os filhos certamente terão o mesmo hábito.
4. Fofocas e críticas
Fofocar sobre outras pessoas ou criticá-las em casa, na frente dos filhos, é trazer para dentro de casa um mal que dificilmente será exterminado. Pais fofoqueiros terão filhos fofoqueiros.
5. “Ele pode sim, eu deixo!”
Se um dos progenitores disse “não” ao pedido dos filhos, o outro não pode simplesmente desautorizá-lo, permitindo que eles façam o que desejam. Isso fará com que os filhos percam o respeito pelo progenitor desautorizado, não valorizem suas instruções e duvidem de seus julgamentos.
Discordar sobre um assunto é normal, mas o ideal é que o pai e a mãe conversem sozinhos primeiramente, e depois informem aos filhos a decisão que tomaram juntos.
6. “Eu quero a separação!”
Não diga isso na frente dos seus filhos, em hipótese alguma, principalmente se verdadeiramente não existir a intenção do divórcio. Na verdade, as palavras “divórcio” ou “separação” deveriam ser impronunciáveis dentro do casamento. É só tocar no assunto que as coisas parecem começar a desmoronar. Eliminem essa palavra de seu diálogo, a não ser que a decisão já esteja definitivamente tomada e exista maturidade na hora de repassar essa informação para os filhos. Essa frase traz muito sofrimento, insegurança e ansiedade, não faça seus filhos sofrerem à toa. Dizer coisas como essas afeta negativamente toda a família. Principalmente aqueles que ainda não sabem lidar com sentimentos antagônicos, como as crianças e os adolescentes.
Que cada pai e mãe a quem este artigo chegar possa se comprometer, de agora em diante, a eliminar essas coisas de seu vocabulário e se esforçar para dizer mais coisas que fortaleçam, alegrem e elevem a autoestima de seus filhos.
E caso exista a dificuldade em lidar com o casamento ou com a educação dos filhos, você pode tentar conhecer os benefícios da terapia de casal. Então, não deixe para depois o que você pode fazer agora! Entre em contato conosco através desse link e melhore sua vida familiar.