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Piromania: O que é, Características, Causas e Tratamento

piromania

A piromania é um transtorno de ordem mental tão desconhecido que muitas pessoas chegam a acreditar que não se trata, de fato, de um transtorno.

Contudo, esse é um distúrbio ligado ao desejo e admiração consciente de atear fogo nas coisas de maneira compulsiva.

Por mais estranho que esse comportamento pareça, é algo que realmente acontece com os portadores do transtorno, gerando desconfortos sociais e emocionais nessas pessoas.

Um piromaníaco encontra no seu fascínio uma grande excitação que o acompanha desde o planejamento, até a efetivação da sua atitude com o fogo, deixando-o atraído e muito satisfeito com o seu ato.

Diferentemente do que se acredita em outros transtornos psicológicos, a ação de provocar incêndios não possui uma periodicidade pré determinada, ainda que o indivíduo o faça de maneira intencional.

Neste artigo, vamos entender um pouco mais sobre esse transtorno de piromania e suas consequências.

Não deixe de acompanhar até o final para descobrir todas as curiosidades sobre o transtorno de piromania!

 

O que é piromania e seu significado?

A piromania, por definição, significa atenção exacerbada e compulsiva pelo fogo ou pela queima de objetos de forma proposital.

Ela configura um transtorno mental que faz com que o indivíduo se comporte de maneira repetitiva e obsessiva, tendo que encarar os fortes impulsos e desejos mórbidos de lidar com as chamas.

Esse comportamento pode aparecer na infância ou durante períodos da adolescência, quando as pessoas tentam desafiar figuras de autoridade como os pais ou semelhantes.

Entretanto, esse é um transtorno que pode seguir se manifestando na vida adulta, onde os indivíduos encontram predisposição para coisas mais perigosas e desafiadoras.

Se trata de uma fascinação incontrolável, mas ao mesmo tempo proposital e insistente na vida de uma pessoa, pois causa gratificação e prazer.

 

Piromania é um transtorno mental?

Os transtornos mentais são responsáveis por causar diversos danos à organização psicológica de alguém, impedindo essa pessoa de encontrar satisfação na vida cotidiana.

Eles geram um sofrimento interno muito grande, seja por causarem descontrole ou, simplesmente, por inibirem sentimentos e emoções cruciais para o desenvolvimento humano.

No caso da piromania não é diferente.

A dificuldade de encontrar autocontrole e acabar se permitindo, constantemente, a aliviar o próprio estresse e frustrações em uma atividade relacionada ao fogo pode configurar fortes problemas para a vida pessoal.

Ainda que possa parecer um meio de expressão muito retratado no mundo cinematográfico, por exemplo, é, na verdade, algo que proporciona caos e complexidade por onde passa.

Isso porque não estamos falando do tratamento de algo simples e sim de uma compulsão por um comportamento altamente destrutivo e perigoso (tanto para si mesmo, como para outras pessoas).

 

O que causa a piromania?

As causas da piromania psicótica não são muito bem definidas, afinal se trata de um transtorno de difícil estudo, com muitos detalhes e traços a serem desvendados.

Por gerar muitas dúvidas, inclusive, com a sua definição de “transtorno”, diversas pessoas encaram as atividades de piromaníacos como algo criminoso, de desvio de conduta e valores.

Essa é uma confusão comum, afinal não se trata de um conhecimento muito popularizado e os sintomas podem imprimir uma ideia agressiva e muito perigosa.

Mesmo com essas situações já desvendadas por muitos psiquiatras e pesquisadores, já é possível encontrar padrões de comportamento e dificuldades semelhantes entre as pessoas com esse distúrbio.

Tratam-se de fortes problemas com habilidades sociais ou a própria ausência delas.

Uma pessoa que enfrenta a piromania como um transtorno mental tem, dentro de si, desenvolvido, fortes bloqueios quanto às relações interpessoais.

A partir disso, é através do fogo e do processo que ele envolve que essa pessoa encontra maneiras de expressar certas angústias e desordens que carrega consigo mesma.

A sua preocupação com outras pessoas ou a forma como seus atos podem atingir alguém acaba se tornando quase nula, uma vez que ele encontra ao longo da vida esses bloqueios emocionais.

Isso é a receita perfeita para que o piromaníaco possa exercer suas atividades de prazer sem gerar culpa e/ou responsabilidade pelas consequências delas.

Ainda que isso possa atingir inúmeras pessoas ou espaços, o piromaníaco não tem contato com esse sentimento de cautela ou, muitas vezes, empatia, ou seja, exerce tranquilamente seu vício sem pensar duas vezes.

o que causa a piromania

 

Quais as características da piromania?

As características da piromania envolvem um grande contexto por parte do indivíduo que sofre com o transtorno psicológico.

Como já argumentado, uma pessoa que tende para esses comportamentos, geralmente, projeta nele o seu estresse diário e seus maiores desgastes emocionais.

Isso porque encontra, na atividade de atear fogo, uma forma de expressão e comunicação interna, que acaba provocando enorme sensação de liberdade e conforto para a pessoa que a exerce.

Além disso, pesquisas indicam que grande parte dos desenvolvedores desse distúrbio encontram algum tipo de dificuldade ou anulação total das habilidades sociais, o que caracteriza a sua despreocupação com as consequências do fogo.

Outro traço muito bem definido é a presença de sadismo e apatia na personalidade da pessoa, justamente causados por essa inabilidade de se relacionar e, de fato, enxergar os outros ao seu redor.

Fortes características descobertas, também, através de estudos são que 90% das pessoas diagnosticadas com esse transtorno são homens e que ele, mesmo em processo de tratamento, ainda pode ficar ativo na mente das pessoas.

Isso significa que, mesmo com o acompanhamento e a medicação (em alguns casos) corretos, os traços e sintomas ainda podem ficar muito evidentes.

Esses sintomas incluem: fortes conflitos internos de descontrole emocional e relacionados à atividade com o fogo, brigas insistentes com familiares e amigos e dificuldade em controlar a raiva, por exemplo, com altos índices de irritabilidade.

Todos passíveis de serem diminuídos, mas nem sempre com a facilidade de cura total.

 

Como é o diagnóstico desse transtorno?

O diagnóstico do transtorno de piromania é extremamente difícil de ser identificado, inicialmente por ser muito raro e também por poucas pessoas com ele buscarem, de fato, ajuda psicológica por medo, insegurança e afins.

De qualquer forma, é possível estabelecer um diagnóstico entendendo a motivação do comportamento.

Isso precisa descartar toda e qualquer possibilidade de outros transtornos, desde os de personalidade, até agravantes emocionais, além de eliminar problemas como personalidade antissocial, raiva excessiva e outros.

Esses descartes irão aproximar o profissional em questão do diagnóstico voltado à piromania.

Outros aspectos como o número de atividades com o fogo ou episódios de incêndio por parte do paciente se tornam informações irrelevantes, porque o seu desejo e impulso de realizar essas atividades se seguem.

Aí que mora o real perigo do transtorno.

Isso porque a simples vontade constante de atear fogo nas coisas é o suficiente para que a pessoa portadora da piromania fique inquieta, estressada e completamente imersa em um desconforto enorme.

Sendo assim, mesmo com o diagnóstico proposto por um profissional psicoterapeuta ou psiquiatra, a pessoa ainda pode enfrentar episódios de descontrole e isso faz parte do seu processo de cura e evolução.

No entanto, quando esses sintomas e reações são relacionados a figuras menores, como no caso das crianças, pode ser que fique mais difícil de identificar o possível transtorno.

É algo que acontece, pois essas crianças demonstram certas inconstâncias de personalidade e comportamental, por estarem em fase de crescimento e ainda tendo suas cabeças em formação.

 

Tratamento para piromania

 Tratamento para piromania

 

O tratamento para a piromania, assim como o seu diagnóstico, é constituído através da psicoterapia com uma pessoa especializada.

O psicoterapeuta responsável conseguirá, após estabelecer a identificação do problema, ajudar o paciente a combater os seus comportamentos destrutivos, auxiliando na fala, na escuta e, em alguns momentos, com exercícios.

Há casos, inclusive, em que a pessoa com o transtorno é instigada a praticar o uso do fogo em ambientes mais controlados e protegidos, pois seus sintomas e traços piromaníacos são tão fortes, que precisam desse descarregamento.

Ainda que exija muito trabalho entre o paciente e o psicoterapeuta, é um tratamento muito efetivo que pode atingir grandes resultados, especialmente para alguém que se vê perdido e amedrontado pelas suas próprias emoções.

A piromania é um problema de carga emocional muito forte e que, em algumas ocasiões, pode exigir participação de um médico psiquiatra para colaborar com medicações controladas.

Isso porque grande parte desse transtorno engatilha as pessoas a desenvolver problemas graves, como depressão e forte ansiedade, uma vez que até os próprios pacientes se assustam com seu vício e suas compulsões.

Seja como for, a piromania pode ser controlada através de um grande trabalho e, por isso, deve ser mais abordada e desconstruída, quando o assunto é saúde mental!

Você conhece alguém que possui essas características ou já se questionou bastante sobre suas próprias atitudes relacionadas ao fogo, incêndios e semelhantes?

Talvez seja a hora de pedir ajuda, ainda que seja em formato de avaliação conjunta para descobrir o que se passa. Sua saúde mental é a prioridade!

Aqui, na Psicotér, nós contamos com um grande corpo de profissionais capacitadas para te ouvir, ajudar e orientar na sua jornada mental e física.

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Lisiane Duarte

Lisiane DuarteFundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.

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