Quem aí nunca se sentiu mais um na multidão? Daqueles que foram esquecidos ou, então, se sentem como tais.
Se você já disse ou pensou algo como: “me sinto perdida e confusa”, “acho que não pertenço a lugar algum” ou “me sinto sozinha o tempo todo”, esse artigo é para você!
O sentimento de solidão é o tipo de coisa que nos consome de dentro para fora, crescendo cada dia mais e se alimentando de cada insegurança que surge no meio do nosso caminho.
Para muitos, mesmo estando rodeado de pessoas e com uma vida social ativa, o sentimento de solidão ainda existe, pois a pessoa se sente perdida dentro de si mesma, como se estivesse à deriva de tudo que acontece.
Se esse é o seu caso, acompanhe este artigo até o final! Aqui, vamos entender de onde surge essa sensação, como ela se manifesta e qual o melhor jeito de mandá-la para longe!
Confira!
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ToggleÉ normal se sentir perdido?
“Eu me sinto perdida na vida, nunca sei qual caminho seguir e se serei boa o suficiente para cumprir com os meus objetivos!”
Essa afirmação te parece familiar? Se sim, você provavelmente lida com o sentimento da solidão diariamente, sem falar nas inseguranças e possíveis ansiedades que também se fazem muito presentes.
É claro que todo mundo já se sentiu sozinho em algum momento… Essa é uma sensação que aparece quando estamos mais frágeis, distantes daquilo que conhecemos e, certas vezes, quando nos vemos fora da nossa própria zona de conforto.
Uma desilusão amorosa, uma frustração ou arrependimento são coisas que acontecem e, nesses momentos, é normal que a solidão venha acompanhada de algum sentimento negativo.
O grande problema é quando esse sentimento se apoia em um vazio existencial, ou seja, a pessoa afirma: “me sinto perdida dentro de mim mesma” constantemente.
Nesses casos, a solidão vira uma inércia e um forte desconforto que a pessoa é obrigada a conviver constantemente.
Isso é muito delicado, pois te empurra na direção de diversos espinhos emocionais, podendo evoluir para transtornos mais graves, como a depressão, ansiedade severa e semelhantes.
Você se identifica com esse sentimento? Conheça possíveis motivações:
Motivo 1: Traumas e feridas do passado
Muito do que somos hoje é resultado de um somatório de acontecimentos e contextos passados.
Desde o momento em que abrimos nossos olhos para o mundo somos expostos à influências e situações que formam nossa personalidade, caráter e emocionalidade.
No meio disso, é claro, estão os traumas: aquelas feridas do passado que deixam marcas profundas, alterando nossos comportamentos e percepções sobre esse mundo.
Esses traumas podem ser geradores de diversas emoções, inclusive da sensação de solidão durante a vida adulta. Isso porque eles alimentam bloqueios emocionais e padrões tóxicos.
Motivo 2: Relacionamentos instáveis
Nossas relações também formam muito do que somos, tanto as do passado, como aquelas que desenvolvemos diariamente.
Por esse motivo, casamentos infelizes, amizades superficiais e instáveis podem ser uma grande motivação para o sentimento de solidão!
Todo mundo precisa de uma rede de apoio e se essa não é solidificada nas relações construídas, é possível que a pessoa se sinta sozinha na maior parte do tempo.
Motivo 3: Infelicidade no trabalho
O campo profissional é uma grande parte da vida das pessoas e, ainda que se tente deixar de lado, ele acaba interferindo na forma como nos sentimos e nos colocamos no mundo.
Quando estamos infelizes com uma tarefa diária, massiva e obrigatória, podemos nos tornar reféns dos nossos próprios sentimentos, nos isolando de tudo e todos.
Isso, consequentemente, gera a sensação de que estamos sozinhos lutando contra nossa própria mente e a vontade de desistir, por exemplo.
Motivo 4: Luto
Perder alguém que amamos, fechar um ciclo, dizer adeus e dar espaço para a saudade pode ser uma tarefa extremamente dolorosa.
Para muitos, é algo que gera dores inexplicáveis.
É exatamente aí que surge a solidão: aquele sentimento de que a dor vai ficar instalada eternamente, nos machucando todos os dias da mesma forma e que ninguém nunca será capaz de compreender isso.
O luto pode ser muito solitário e somente a ajuda certa, somada ao tempo, é capaz de ajudar você a se sentir melhor.
Motivo 5: Colocar as necessidades dos outros acima das suas
Muitas pessoas colocam as necessidades dos outros acima das suas e considera isso algum tipo de amor.
A grande verdade é que, com esse ato, deixamos de nos estabelecer como prioridade, abrindo mão de coisas essenciais para cuidar dos outros.
Isso pode acontecer por inúmeros motivos: complexo de inferioridade, reafirmação, necessidade de validação, medo de abandono, escape e assim por diante.
Seja como for, deixar os outros sempre a frente de você é abrir portas para a solidão, afinal ninguém cuida de você como você cuida dos outros, não é mesmo?
Se esse for o seu caso, é bom abrir o olho: você, a sua mente e seus sentimentos são tão importantes e valiosos quanto qualquer um!
veja também: Porque me sinto inútil?
Porque nos sentimos perdidos e confusos?
Às vezes, pode ser muito difícil digerir a realidade na qual nos encontramos.
Para alguns, isso leva muito mais tempo, enquanto que, para outros, é algo extremamente acessível e fácil de se fazer. Tudo depende.
Nos sentimos perdidos e confusos em boa parte do tempo porque nos afundamos no mal do século: a autocomparação.
A grama do vizinho é sempre mais verde nos olhos daquele que não se vê como suficiente, sabia?
E quando nos sentimos abaixo do esperado: com menos dinheiro, menos beleza, saúde ou até mesmo aquisições, ficamos sem chão.
O aumento no uso das redes sociais e o constante acompanhamento da vida alheia têm alimentado essas inseguranças, colocando em cheque as nossas vontades e, em muitos casos, até mesmo o livre arbítrio.
Passamos a tentar viver a vida de outras pessoas e, quando não alcançamos o padrão imposto pela sociedade, afundamos no sentimento de solidão e confusão.
Queremos pertencer, fazer parte e sermos reconhecidos de alguma forma, algo que não tem nada de errado, pois é a natureza humana.
O grande problema é quando colocamos isso em primeiro plano, abrindo mão de nossa essência e vontades primordiais.
O que fazer para se encontrar na vida? Veja 5 Dicas
Encontrar-se na vida pode ser uma missão eterna, mas isso não significa que ela seja impossível!
Existem jeitos práticos para colocar a sua mente nos eixos, afastar os sintomas da autocomparação e melhorar sua relação consigo mesma!
Vem conferir as dicas que separamos para você:
Busque o autoconhecimento!
Pode parecer muito clichê, mas quem se conhece verdadeiramente consegue entender os próprios mecanismos internos, aprendendo assim a se defender emocionalmente de dores que já causaram um mal gigantesco.
Procure jeitos práticos de se visualizar
Faça um mapa-mental, uma lista ou uma carta sobre si mesma! Tente compreender onde começam seus sentimentos, pensamentos e comportamentos. Observe suas características e veja como elas se manifestam no seu dia a dia.
Isso pode ajudar muito no desenvolvimento da sua autoconsciência!
Faça um detox emocional
Lidar com a solidão e o sentimento de se estar perdido pode ser extremamente confuso, pois você se depara com dores do passado que podem acabar te machucando cada vez mais.
Sendo assim, o detox emocional pode ser uma opção poderosa de superação!
Saiba todos os detalhes desse processo no nosso blog: Detox Emocional
Invista na autoestima
Um dos trabalhos mais custosos para as pessoas é transformar o sentimento de solidão (isolamento doloroso e vazio) em solitude (bom aproveitamento da própria companhia).
Sabe por quê?
Para que essa transformação aconteça, é preciso que a pessoa esteja disposta a reconstruir a sua própria autoestima, trabalhando todos os dias em si mesma.
Nem sempre é um caminho fácil, especialmente quando nos sentimos perdidos. Por esse motivo, é tão importante contar com uma amiga, amigo ou familiar que te apoie no processo.
Busque a ajuda certa: a psicoterapia!
Contar com um psicoterapeuta para te ajudar nesse processo é indispensável!
Ele é a ferramenta que falta para que você consiga visualizar seus conflitos, desconfortos e dores emocionais, combatendo tudo aquilo que te faz mal!
Você já experimentou?
Como a psicoterapia ajuda a se reencontrar?
A psicoterapia pode servir de grande apoio durante esse processo de reencontro!
Ela funciona como uma espécie de resgate prático que te permite crescer, se questionar e desenvolver diversas emoções que, muitas vezes, são ignoradas.
Com ela, você passa a encontrar um profissional da saúde mental semanalmente ou quinzenalmente, tendo diálogos produtivos sobre sua vida.
É importante frisar aqui, por exemplo, que tudo é feito dentro dos limites emocionais que você estabelece, ou seja, o psicólogo não irá cruzar nenhuma linha que você não queira.
Além disso, é indispensável que você lembre que esse processo funciona como um grande trabalho em equipe, onde tanto você, quanto o psicólogo investem energia e tempo juntos para desenvolver cada uma das questões.
O tempo de duração é totalmente relativo, pois cada um tem o seu próprio tempo de crescimento, mas uma coisa é fato: as mudanças são notórias desde a primeira consulta!
Se você busca se reconectar consigo mesmo ou, simplesmente, compreender o sentimento de vazio e solidão que tem se feito presente: procure um psicólogo.
Esse profissional irá te auxiliar em uma ótima jornada de autoconhecimento que quebrará barreiras e te deixará cada vez mais forte.
Aqui, na Psicotér, nós contamos com uma equipe completa de psicólogas ao seu dispor para colaborar nesse processo!
Entre, agora mesmo, em contato com nossa equipe de atendimento e marque sua Consulta VIP!
Texto de: Luísa de Oliveira – redatora da Equipe Psicotér
Aprovado por:
Fundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.
Uma resposta
estou a dois anos desempregada,morando na casa da sogra trancada em um quarto sozinha o dia todo, tenho 29 anos e sinto que minha vida ja ta no fim, não tenho amigos, meu namorado não fala comigo, só tenho minha mãe que ta lutando contra um cancer, não tenho dinheiro pra procurar ajuda, pedi cinco vezes ajuda pro psicologo do posto mas ele nem aí, eu infelizmente vou morrer eu só não queria mas nao tenho força sozinha. Espero que quando minha mãe se for eu possa descansar tb, so não posso largar ela sozinha agora, então vivo assim, perdi 17kg ano, vergonha de sair na rua pq tenho 1,70 de altura e to com 47 kg, tinha 64. Não consigo comer, nem sair, nem viver. To cansada