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O que são Crenças Limitantes, Exemplos e como a Psicologia pode ajudar a superar

crenças limitantes

Crenças limitantes são pensamentos impositivos criados, geralmente, no período da infância e desenvolvidos ao longo da vida. Elas acabam se tornando nossas próprias verdades e, com o tempo, desenham nossa personalidade.

Uma crença está relacionada a uma ideia na qual acreditamos. Isso pode surgir dentro de uma família, ser algo ensinado, estudado ou simplesmente praticado por cada um.

Ao falar de crenças limitantes, então, estamos citando aqueles pensamentos enraizados que podem falar tanto de nós mesmo, quanto das coisas ao nosso redor e no mundo:

Quando nos vemos como alguém que não é digno de afeto, por exemplo.

Esse pode ser um pensamento criado lá atrás, quando éramos crianças, com uma relação familiar abalada e distante.

Ao passar do tempo, começamos a reproduzir essa sensação, afastando pessoas e sentimentos de nós mesmos.

Criamos, então, uma personalidade fria e desprovida de afeto por termos essa crença limitante e tomarmos ela como uma grande verdade dentro da nossa realidade.

Atitude essa que pode afetar nossas relações e até a forma como nós nos enxergamos.

Neste artigo, vamos compreender a origem dessas crenças, como elas nos afetam e qual a forma ideal de lidar com suas consequências.

Não deixe de acompanhar para descobrir mais sobre esse assunto!

O que são crenças limitantes?

Quando tratamos do que são crenças limitantes, estamos nos referindo a barreiras mentais que construímos durante nossa própria jornada de vida.

Elas podem funcionar como ensinamentos ou reproduções de aspectos que presenciamos quando criança, seja projetando em nossos familiares, amigos, escola ou em ambientes que nos encontramos na época.

Quando crianças, temos uma perspectiva de absorção, isto é, por estarmos em fase de crescimento, tomamos tudo como um exemplo e aprendizado. Atitude essa que faz com que carreguemos esses padrões para a vida adulta também.

Esses bloqueios emocionais, então, que criamos ainda pequenos, passam a servir como guias de comportamento.

Se alimentamos nosso subconsciente com a ideia de que somos pessoas insuficientes, incapazes ou inferiores, por exemplo, começamos a crer cegamente nisso e, consequentemente, passamos a nos comportar dessa maneira.

Sendo assim, nossas ações transformam-se na de pessoas inseguras, que sempre se colocam para baixo e em posições de inferioridade durante as situações.

Esse tipo de atitude nos limita, pois impede que possamos viver inúmeras experiências ricas e positivas ao longo da vida, além de destruir nossa própria autoestima.

Então, ao falar de exemplos de crenças limitantes, precisamos ter em mente aspectos que nos travem e nos impeçam de realizar boas conquistas e atividades agradáveis para nosso crescimento pessoal.

Como surgem as crenças limitantes?

O surgimento das crenças limitantes, como já citado anteriormente, se dá no período da infância, quando as crianças estão começando a formar seu senso crítico e seu mundo de ideias.

Isso acontece através do que elas escutam em casa, dos discursos familiares e das pessoas que mais a cercam durante o seu dia a dia.

Adultos, quando educam crianças, tendem a sempre pontuar as possíveis consequências dos atos delas, exemplo: “se você continuar comendo assim, seu corpo vai ficar desse jeito e as pessoas não vão te aceitar assim.”

Ou ainda: “não fale nesse tom de voz alto, ninguém é levado a sério dessa forma.”

Crianças que crescem ouvindo esse tipo de orientação criam monstros dentro das próprias cabeças e acabam sempre relacionando seus comportamentos a essas crenças limitantes.

Dessa forma, seguindo os exemplos sugeridos, a criança se torna jovem e depois adulta imaginando que não será aceita, se seguir com determinados tipos de alimentação, e que jamais será levada a sério falando em um tom de voz mais alto.

Através disso, cria-se preocupações constantes na cabeça dessa pessoa.

Geralmente, o período em que os pequenos absorvem de fato essas afirmações se limita até os 7 ou 8 anos. Depois disso, eles começam a crescer e a comparar essas crenças com o mundo ao seu redor.

Sendo assim, a criança começa a observar a prática dessas afirmações na televisão, nas mídias e até na rua, vivendo socialmente.

Dependendo da situação que ela presenciar ou se colocar, acaba reafirmando e reforçando a crença, piorando seus medos e inseguranças relacionados a ela.

Ao tornar-se um adulto, essa insegurança, então, já está tão enraizada que identificá-la como algo limitante é muito trabalhoso e demanda muitas dificuldades.

A pessoa acaba por, simplesmente, se comportar de forma limitante, evitando experiências e até possíveis crenças fortalecedoras por já obter esse caráter histórico construído nela mesma lá atrás.

Tipos de crenças limitadoras

Existem incontáveis tipos de crenças limitadoras capazes de serem desenvolvidas ao decorrer da nossa vida.

Muitas delas dizem respeito à percepção que nossos pais ou quem nos cria têm do mundo e de como as coisas deveriam funcionar na percepção deles.

Isso porque essas pessoas nos repassam as suas perspectivas e as suas crenças que, muitas vezes, podem até ser crenças positivas sobre a vida.

Entretanto, nesse fluxo de ensinamentos, sempre acabamos absorvendo uma ou outra crença limitante que pode gerar travas em nosso cotidiano por bons tempos.

O mais difícil, com certeza, é identificar essas crenças e perceber em quais situações elas nos atrapalham mais.

Para isso, precisamos identificar os tipos de crenças limitantes que, geralmente, estão relacionadas a forma como deveríamos nos comportar para sermos aceitos e termos nossos objetivos de vida alcançados.

Atualmente, existe todo tipo de convicção limitadora, muitas delas relacionadas a nós mesmos, como não ser capaz de realizar coisas, ser insuficiente ou inconveniente nas situações ou ainda a ideia de ser incompleto quando sozinho.

Além dessas, ainda há as que são ligadas ao mundo ao nosso redor, como crenças limitantes sobre dinheiro, relacionamentos e comportamentos alheios das pessoas e de grupos sociais.

Nós alimentamos essas convicções de forma mecânica, observando o funcionamento das coisas e moldando nossas perspectivas, seja nas mídias, na TV ou simplesmente na convivência com outras pessoas.

Independentemente de tipo, todas essas crenças pessoais podem reprimir nossas habilidades sociais, além de atrapalharem muito nossas trocas com as outras pessoas.

Desenvolver, então, a habilidade de identificar esses pensamentos, apesar de difícil, pode ser muito vantajoso para o crescimento de alguém, afinal isso diminuirá seus limites e medos.

Tipos de crenças limitadoras

Exemplos de crenças limitantes, veja a lista:

As chamadas crenças limitantes se classificam em grupos muito diversos, como já observamos. Esses grupos podem atuar em inúmeros espaços da nossa vida.

Para facilitar o entendimento de como certas afirmações limitadoras podem nos trazer sérios problemas, imprimindo uma perspectiva da psicologia, listamos abaixo algumas delas e suas consequências no nosso cotidiano:

Sou insuficiente

Ver-se dessa forma pode ser o resultado de nunca ter cumprido com as expectativas impressas pelos pais, responsáveis ou familiares. Isso pode ter surgido através de longos discursos sobre decepção durante sua infância.

Outra possibilidade, é uma insistência grande de se comparar com outras pessoas e realidades que você observa, fazendo com que se sinta inferior e muito distante do que gostaria de ser.

Independentemente da causa, essa crença impede você de realizar muitas coisas, sejam elas no âmbito pessoal ou profissional, por insegurança ou por não se achar merecedor de bons resultados.

Manter esse pensamento ativo constantemente pode gerar um ciclo de ansiedade muito grande, afinal você não tem segurança nas próprias atitudes e na maneira como se porta no mundo.

Isso é péssimo para o equilíbrio da sua saúde mental, pois destrói sua autoestima com o passar do tempo.

Só consigo alcançar o sucesso através da perfeição

Colocar pressões sobre si mesmo já é um movimento muito naturalizado que reproduzimos todos os dias por aí. Entretanto, às vezes, os níveis da nossa cobrança podem acabar se excedendo.

Quando observamos o trabalho dos outros ou quando alguém nos cobra para realizar uma tarefa de forma satisfatória, podemos acabar querendo fazer tudo perfeito, sem uma falha sequer.

Isso, além de consumir energia, é uma situação delicada, pois nem sempre damos conta de realizar uma tarefa perfeitamente. Aliás, dificilmente produzimos algo tão linear e sem defeitos ao longo do nosso cotidiano repleto de tarefas.

Somos humanos e estamos sujeitos a isso.

Contudo, essa crença limitante nos faz acreditar que precisamos administrar tudo da maneira mais plena e perfeita possível, o que eleva nossas expectativas e, consequentemente, o número de decepções.

Raramente conseguimos lidar com tudo que nos é sugerido ou disposto e para quem acredita na perfeição, isso é o caos, pois lidar com a frustração de não dar conta é muito mais difícil.

Esses sentimentos negativos que desenvolvemos nos tornam mais propensos a doenças graves como depressão e outros transtornos que atrapalham ainda mais o nosso dia a dia.

Nunca vou conseguir ter dinheiro

Essa crença, diferentemente de outras que podem ser mais estabelecidas no período da infância, é muito mais reforçada durante o crescimento, onde a pessoa desenvolve melhor as suas habilidades financeiras próprias.

Acreditar em si já é uma grande questão, mas quando se trata de dinheiro e esses pensamentos que puxam a pessoa para baixo, tudo piora.

Ao ouvir constantemente que esse recurso pertence somente a determinada classe social e que é o tipo de coisa inalcançável para os demais, já se perde bastante ânimo sobre as próprias expectativas.

Essa é uma afirmação difícil de fugir, pois é uma das mais reproduzidas nos espaços e, inclusive, na mídia.

Quando assistimos a uma novela, por exemplo, é algo muito presente: os personagens que ganham dinheiro seguem um padrão muito específico, enquanto os que não recebem tanto também têm o seus respectivos estereótipos.

Tudo é apresentado como um sistema fechado e limitado, o que reforça demais a ideia da impossibilidade de alcançar alguma ascensão financeira.

Desacreditar das suas capacidades, como já vimos, pode te impedir de viver inúmeras experiências e, ainda que seja por fatores externos, pode também te privar de executar boas mudanças de vida.

Não tenho idade para isso

Essa já é uma afirmação que representa medo e insegurança da forma como outros podem nos ver.

Limitar-se por uma questão de idade, seja por ter uma mais avançada, ou ainda, por ser muito novo são provas de que o discurso alheio nos atinge bastante no cotidiano.

Ver a própria idade como impedimento para começar algum processo ou para finalizar outros é uma perspectiva que nos prende e nos frustra constantemente, afinal sufocamos um desejo próprio em nome do que outros podem pensar.

Nossos anos de vida deveriam ser impulsionamento para a realização de sonhos e atividades que buscamos muito e não o contrário.

Abafar essas vontades pode acabar nos tornando tristes e frustrados com nossa própria vida, pois deixamos de fazer algo que realmente gostaríamos.

Essa crença limitante pode ser perigosa, se tomar uma proporção muito grande, afinal deixaremos de buscar por algo que realmente nos faria bem em nome de uma insegurança inconveniente.

Sentir-se assim, além de limitar suas próprias escolhas, pode piorar agressivamente a sua autoestima, desencadeando doenças de ordem mental muito graves, como a depressão.

 

Como as crenças limitantes podem nos prejudicar?

Após ler tanto sobre o assunto, você deve estar se perguntando: como crenças limitantes podem nos prejudicar?

Infelizmente, há várias formas para essas convicções interferirem em nossas vidas ao longo de vários períodos dela.

Por ser, muitas vezes, algo inconsciente que surge na nossa infância, é uma perspectiva que nos acompanha ao longo do crescimento, podendo ser mudada ou não. Tudo dependendo da forma como a encaramos.

Essas crenças podem nos prejudicar simplesmente por limitarem nossa forma de atuação no mundo e, também, de sentir certas coisas. Elas funcionam como um controle que nos diz até onde “podemos” ir.

Isso não é saudável e, além disso, é muito perigoso, pois nos instiga a parar de exercer comportamentos completamente naturais e, muitas vezes, até benéficos para nossa saúde física e mental.

Perder vagas de emprego, ter um desempenho pior na rotina, desistir de relacionamentos e, em certos momentos, até de si mesmo podem ser aspectos estimulados por essas crenças.

São perspectivas que já fazem parte do que sentimos diariamente e, dependendo da forma que olhamos para elas, podemos aumentá-las ou diminuí-las de tamanho.

Esse é um ponto importante: tratar essas convicções pode ser um processo tranquilo, entretanto identificá-las é algo muito profundo, pois já estão enraizadas em nossa personalidade, já fazem parte de nós.

Dessa forma, compreender essas fragilidades e os resquícios de limitações que foram surgindo em nós mesmos com o tempo é algo digno de pesquisa e análise de um profissional capacitado e compatível com essas demandas.

Isso importa demais para o exercício do nosso autoconhecimento e, também, para combatermos essas perspectivas que nos impedem de crescer pessoalmente, dentro das nossas relações e até no mercado de trabalho.

Outro ponto importante onde as crenças limitantes podem falar mais alto é na hora de repassar esse discurso para outras pessoas.

Por convivermos com alguém o tempo todo, seja em ambientes profissionais ou sociais, acabamos reproduzindo aquilo que acreditamos dentro desses espaços.

Isso pode ser ótimo para a troca de experiências e até para uma convivência mais harmônica.

Entretanto, quando nossas convicções limitantes passam a integrar o nosso discurso, podemos nos tornar pessoas completamente negativas dentro daquele lugar, ou pior, sermos alguém que convence outras pessoas desse discurso ruim.

Se essas convicções já são altamente destrutivas para nós mesmos, imagine reproduzi-las por aí e compartilhá-las como algo benéfico para outras pessoas.

Essa é uma ação inconsciente, mas que pode gerar grandes influências e um movimento massivo de pessoas desacreditadas do próprio potencial, além de muito frustradas consigo mesmas.

Como a psicologia pode ajudar a superar as crenças limitantes?

psicologia para a superar as crenças limitantes

A psicologia carrega grande poder sobre as análises das emoções que sentimos todos os dias.

Quando tratamos de crenças limitantes, estamos nos referindo a um mar de afirmações e palavras que nos atingem de muitos lados e que, nem sempre, temos consciência.

Analisar esses bloqueios, compreender suas origens e, acima de tudo, combater seus comportamentos negativos são papéis extremamente relevantes da psicoterapia e ela é a responsável por lidar com todas essas limitações de forma efetiva.

Nem sempre temos o poder de identificar e entender essas nossas próprias crenças justamente por elas já serem tão antigas e entrelaçadas com a nossa forma de ver e interagir com o mundo.

Por isso a necessidade de buscar uma perspectiva da psicologia, afinal ela terá o cuidado de acompanhar seu desenvolvimento psíquico em detalhes, além de te ajudar a observar padrões que possam estar te impedindo de viver coisas boas.

Um profissional terá todo o cuidado de ler os sinais e mensagens que a sua mente  criar em relação a isso, além de introduzir meios de desapego a essas crenças limitantes, elevando sua qualidade de vida e reequilibrando sua saúde mental.

Lembre-se: pedir ajuda de um psicoterapeuta para realinhar suas próprias ideias e perspectivas sobre si mesmo nunca é sinal de fraqueza, ao contrário: isso exige coragem e a vontade de procurar uma manutenção interna. 

Sem falar que esse é um trabalho em equipe. A psicoterapia funcionará como um impulsionamento e um orientador para o tratamento, mas é somente com as suas atitudes constantes que a melhora começará a aparecer.

Ninguém alcança seus propósitos sozinho e fazer isso ao lado de alguém preparado e acostumado a lidar com isso pode ser o melhor caminho na superação dessas crenças limitantes.

Eliminar esses bloqueios é a prioridade para uma saúde mental estável e plena.

Você já sentiu alguns pensamentos te puxarem para baixo ou te impedirem de realizar coisas tão desejadas?

Isso pode ser sinal do aparecimento de crenças limitantes! Não permita que elas tomem conta do seu cotidiano!

Aqui na Psicotér, nós contamos com uma equipe de psicólogas preparadas e capacitadas para lidar com suas demandas internas. Não deixe sua saúde mental esperando!

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Lisiane Duarte

Lisiane DuarteFundadora da Psicotér, CEO e Diretora Técnica, Psicóloga Cognitivo-Comportamental, completamente apaixonada pelo ser humano, realizada e privilegiada por poder participar da transformação de vidas. Experiência de mais de 20 anos de atuação clínica e empresarial. Psicoterapeuta individual e em grupo de crianças, adolescentes, adultos, idosos, casal e família, online e presencial, pós-graduada em Gestão do Capital Humano. Consultora de recolocação profissional desde 2003, capacitando e orientando profissionais em transição de carreira na busca de novas oportunidades. Também consultora em diversas empresas nacionais e multinacionais, nas diversas áreas de RH, atendimento e avaliação psicológica de profissionais.

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