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Transtornos de Personalidade Excêntricos ou Estranhos

transtornos de personalidade

Os indivíduos que estão no grupo dos transtornos de personalidade excêntricos ou estranhos, costumam ser apelidados como esquisitos, isolados socialmente, frios emocionalmente, inexpressivos, distantes e muito desconfiados.

Este grupo está mais propenso a desenvolver sintomas psicóticos e é raro em contextos clínicos.

Transtorno de personalidade esquizoide

Transtorno de personalidade esquizoide ― Resumindo, tratam-se de indivíduos isolados socialmente, não expressam ou vivenciam emoções como alegria ou raiva, frios emocionalmente, indiferentes e não fazem questão de manter laços afetivos com outras pessoas, sendo assim, vistos como independentes emocionalmente.

Ou seja, são muito introspectivos, e muitas vezes não têm amizades. Dessa forma, não anseiam por tais relacionamentos e geralmente preferem viver sozinhos e isolados. Não deseja e nem aprecia relações íntimas, incluindo ser parte de uma família; quase sempre escolhe atividades solitárias; tem pouca, se alguma, vontade de ter relações sexuais com outra pessoa; tem prazer em poucas atividades, se alguma; falta de amigos íntimos ou confidentes que não sejam parentes de primeiro grau; é indiferente às críticas ou elogios; mostra frieza emocional, distância ou afetividade limitada.

Transtorno de personalidade esquizotípica

Transtornos de personalidade esquizotípica ― Em suma, são pessoas com as mesmas características ao esquizoide, contudo, estão mais próximas à esquizofrenia.

Portanto, são pessoas desconfiadas, alguns podem acreditar que têm poderes especiais, outros podem ser supersticiosos e cheios de “manias”, sendo que geralmente possuem crença excessiva ou fanatismo religioso. Freqüentemente participam de seitas excêntricas, ou acabam por se apegar excessivamente a alguma forma de “ocultismo” ou religiosidade, muitas vezes tornam-se fanáticos religiosos que passam a vida a “pregar” seus conceitos de forma exagerada, acreditando serem escolhidos por alguma entidade divina ou, ocasionalmente, acreditam sentir presença ocultas, ouvir vozes e chamados do além, entre outros comportamentos próximos às psicoses.

Desse modo, crenças bizarras ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas da subcultura do indivíduo (por ex., superstições, crença em clarividência, telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias e preocupações bizarras); experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões somáticas; pensamento e discurso bizarros (por ex., vago, circunstancial, metafórico, superelaborado ou estereotipado); desconfiança ou ideação paranoide; afeto inadequado ou constrito; aparência ou comportamento esquisito, peculiar ou excêntrico; não tem amigos íntimos ou confidentes, exceto parentes em primeiro grau; ansiedade social excessiva que não diminui com a familiaridade e tende a estar associada com temores paranoides, ao invés de julgamentos negativos acerca de si próprio.

Transtornos de personalidade paranoide

Transtorno de personalidade paranoide ― São pessoas demasiadamente desconfiadas e paranóicas.

Primeiramente, não conseguem confiar em outros, sempre alegam que vão ser passados para trás ou que estão tramando e conspirando algo contra ele. Desse modo, em momentos de estresse, essas características tendem a piorar e são essencialmente rancorosos, com dificuldade em perdoar os erros e fracassos das outras pessoas.

Sendo assim, atribuem isso sempre às supostas tramoias, conspirações, perseguições etc. São frios emocionalmente e podem se manter distantes às outras pessoas porque acreditam estar sempre sendo enganados, às vezes reagindo com hostilidade por motivos incompreensíveis aos olhos de outros.

Desse modo, suspeita, sem fundamento suficiente, de estar sendo explorado, maltratado ou enganado por terceiros; preocupa-se com dúvidas infundadas acerca da lealdade ou confiabilidade de amigos ou colegas; reluta em confiar nos outros por um medo infundado de que essas informações possam ser maldosamente usadas contra si; interpreta significados ocultos, de caráter humilhante ou ameaçador em observações ou acontecimentos benignos; guarda rancores persistentes, relutando em perdoar insultos, injúrias ou deslizes; elogios frequentemente são mal interpretados; percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são visíveis pelos outros e reage rapidamente com raiva ou contra-ataque; tem suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.

Diagnóstico dos transtornos de personalidade

O diagnóstico de um transtorno de personalidade deve satisfazer os critérios abaixo, juntamente com os critérios específicos do transtorno em consideração:

A. Comportamento e experiências que se desviam consideravelmente do que a cultura vigente espera. Sendi assim, esse padrão é manifestado em duas (ou mais) áreas seguintes:

1. cognição (percepção de si mesmo, dos outros ou de eventos)

2. afeto (o alcance, a intensidade, a maleabilidade e a conveniência das respostas emocionais)

3. funcionamento interpessoal

4. controle do impulso

B. O comportamento é inflexível e invasivo, com alcance em ampla gama de situações pessoais e sociais.

C. O comportamento leva clinicamente a um significante desconforto e prejuízo nas áreas de funcionamento social e ocupacional, ou outra área importante de funcionamento.

D. O padrão é estável, de longa duração e deve iniciar, pelo menos, na adolescência ou início da idade adulta.

E. O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação ou conseqüência de outra doença mental.

F. O comportamento não pode ser identificado como uma manifestação ou conseqüência de causas fisiológicas como abuso de substâncias ou uma condição médica geral tal como dano cerebral.

Pessoas menores de idade que alcancem o critério de um transtorno de personalidade não são, usualmente, diagnosticadas como tendo tal transtorno, ainda, elas podem receber um diagnóstico correlacionado. Desse modo, para se diagnosticar um indivíduo menor de idade com um transtorno de personalidade, os sintomas devem estar presentes por, pelo menos, um ano. Em resumo, o transtorno de personalidade anti-social não pode, por definição, ser diagnosticado em pessoas menores de 18 anos.

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