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Tempo e a arte de “procrastinar”!

Não deixe para amanhã, o que você pode fazer depois de amanhã. Ou, quem sabe, nunca.

Isso é procrastinação, “o ato de atrasar, adiar ou suspender tarefas importantes, deixando-as para mais tarde”, segundo explicam Graciela Chiale e Gloria Husmann (socióloga e psicóloga, respectivamente), em seu livro A Procrastinação: o ato de postergar-se na vida (Edições Do Novo Extremo).

“Mas quando a procrastinação se transforma em um modo de viver, manifesta-se um distúrbio de comportamento que afeta a qualidade de vida de muitas pessoas”, dizem os especialistas. O adiamento constante de coisas para fazer pode estar ligado a distúrbios de ansiedade, incluindo pânico, estresse pós-traumático, fobia social, depressão, transtorno de déficit de atenção e transtorno obsessivo compulsivo. O sintoma mais comum é que o procrastinador possui dificuldades em medir corretamente o tempo que destina para cada tarefa.

Mas o que os procrastinadores fazem todos os dias? Porque, na essência, eles não são preguiçosos, não é que passem o dia sem fazer nada. “Em muitos casos, são realizadas, em vez das urgentes ou necessárias, tarefas irrelevantes, porém mais prazerosas” afirmam Chiale e Husmann. “Não se trata de serem hedonistas em curto prazo, mas são pessoas que desperdiçam muito tempo com uma atitude mascarada, aparentemente perfeccionista. Na tentativa de garantir o sucesso, geram mais e mais atividades e tarefas que nunca conseguem completar”.

Nisso consiste a procrastinação produtiva: dedicar o tempo para as coisas erradas ou irrelevantes. As inseguranças e um perfeccionismo exagerado também são chave: “Até que você tenha o tempo, o espaço, o dinheiro ou os equipamentos necessários… Eu não faço.” E duvidar de tudo que se pode fazer, tampouco ajuda a seguir em frente.

Mas adiar tarefas e situações possui consequências. Primeiramente, para o próprio procrastinador. “Para os outros, a procrastinação é sinônimo de irresponsabilidade, pois presumem que a pretensão de adiar é parte de um jogo preguiçoso”, dizem as especialistas. “Mas, de jeito algum, funciona assim. O procrastinador assim o faz porque não consegue fazer outra coisa. São vítimas de um preconceito que os rotula como preguiçosos, quando na verdade eles não são.”

Porém, também, o adiamento de tarefas afeta o ambiente em sua volta: amigos e familiares sentem a pressão constante de não poder contar com que o outro cumpra suas tarefas em tempo hábil, suportando o peso de terem que repetir as mesmas ordens constantemente ou de acabar cumprindo por eles mesmos as tarefas do outro. As relações entre os procrastinadores e o resto do mundo podem deteriorar-se gravemente.

Identificou-se com essa situação? Descubra dez maneiras para abandonar o hábito da procrastinação:

Segundo Chiale e Husmann, não existem métodos milagrosos para identificar quais são os problemas psicológicos existentes por trás da postergação, o que se indica é uma intervenção profissional adequada, porém tampouco existem receitas terapêuticas que magicamente solucionem.

Mas uma boa gestão do tempo, recompensando-se e autoflagelando-se, é uma boa maneira de começar a sair da “zona de procrastinação”.

Alguns desses métodos, ainda que não substituam a terapia, podem revelar-se útil:

1. Lembre-se de que há sempre mais a fazer do que, de fato, pode ser feito e de maneira melhor eficaz, e questione-se sempre se estão tendo as prioridades certas.

2. Prepare uma lista de coisas para fazer e trace uma data limite para que sejam feitas… E cumpra!

3. As tarefas mais pesadas, chatas ou tediosas, subdivida em pequenas outras tarefas para que não se sinta sobrecarregado.

4. Comece em algum lugar. Se uma tarefa é longa ou complexa, pode ser que não seja necessário começar exatamente pelo “começo”. Inicie pelo que pode ser menos tedioso, assim, pelo menos, as coisas estão indo.

5. Elimine a tentação de começar a fazer outra coisa. Por exemplo, você perde muito tempo lendo notas sobre como parar de procrastinar ou assistindo sua série favorita pela milésima vez? Então submeta-se a um “regime”, impedindo-se de o fazer em determinados momentos chave. Funciona! Exige disciplina, mas funciona!

6. Negociar com você mesmo… E se recompensar! Se conseguir concluir uma tarefa no tempo previsto, você pode retornar ao Netflix e assistir a mais um episódio de Star Trek. Mas só por um tempo, hein?

7. Analisar quais consequências existe em parar de fazer o que tanto o chateia e que está sendo adiado. Pode ser a falta de um bom incentivo!

8. Compartilhar com amigos ou familiares projetos e prazos. Isso adiciona um pouco de pressão: acaba se cumprindo o objetivo para não ficar mal com aqueles para quem prometeu fazer algo.

9. Converse com pessoas que já tenham cumprido isso que você vem adiando. Talvez eles possam dar conselhos para que você consiga fazer também.

10. Peça ajuda!

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