A culpa pode ser definida como um sentimento de pesar que desenvolvemos por quebrar uma regra que valorizamos como importante ou como uma visão idealizada de nós mesmos diante da vida.
Cada pessoa apresenta uma experiência de vida diferente da outra,nos sentimos culpadas e nos perguntamos se culpa é um sentimento realmente, por isso uma mesma situação pode ser enfrentada com perspectivas e sensações diferentes e às vezes com culpa. Desta forma pode ser certo ou errado, bom ou mal.
Uma pessoa que é acometida pelo sentimento de culpa, se arrepende de algo que cometeu e não aceita falhar. Somos seres humanos e estamos sujeitos a nos deparar com diversas. situações. Inevitavelmente, cometeremos erros, e está tudo bem com isso.
Jamais conseguiremos atingir a perfeição, pois será uma busca inalcançável. O que podemos fazer é refletir sobre os nossos erros e tentar encontrar estratégias de não cometê-los novamente. Sempre buscando ser pessoas melhores.
O sentimento de culpa está presente diante de cada um de nós. Dependendo da sua intensidade ou de como administramos, essa emoção pode provocar muito sofrimento e impedir de seguir a vida.
Além disso, o sentimento de culpa é importante e nos ajuda a rever e reavaliar nossos comportamentos e nossa forma de pensar. Isso possibilita encontrar um equilíbrio de valores entre o certo e o errado. Quando surge de uma forma exagerada pode trazer muitos prejuízos para nossa saúde mental.
Podemos pensar em relação à culpa, que existem formas de enxergar através da vivência desse sentimento, ou seja, reconhecer o erro e tentar fazer diferente. Devemos buscar melhorar ou aprisionar a falha em sentimentos que geram estagnação frente a obstáculos. Portanto, devemos impedir pensamentos de incapacidade e sentimentos de vergonha.
O perigo desse sentimento de culpa é quando ele se torna desproporcional ao que realmente acontece. Quando se torna em um fardo que desorganiza emocionalmente, foca em aspectos negativos sem visualizar possibilidades de mudança.
É válido salientar os aspectos da responsabilidade e da culpa. Eles divergem e repercutem resultados diferentes a partir dessas perspectivas. A responsabilidade te permite reconhecer o que cometeu e a aceitar, além de sentir-se capaz em encontrar soluções. Já a culpa surge a partir de um olhar de que as coisas devem acontecer do seu jeito, como deseja. Isso muitas vezes é difícil, pois nem sempre conseguiremos ter o controle das situações.
A fragilidade e o desequilíbrio emocional potencializam a culpa, que quando é excessiva pode evoluir para uma autocrítica destrutiva. As consequências refletem na esfera individual e social e pode desencadear até mesmo um transtorno depressivo, bem como transtornos de ansiedade.
A pessoa que apresenta uma culpa excessiva tem pensamentos de condenação e autopunição, desenvolve um sofrimento muito intenso que influencia na autoestima. Até mesmo na visão de que não é merecedora de que coisas boas aconteçam em sua vida, desistindo de tentar pela falta de esperança.
A culpa excessiva faz com os pensamentos sejam de que deveria ter feito diferente. Em contrapartida, não vive o presente e não consegue pensar em soluções para fazer diferente.
Todos nós passamos por dificuldades na vida, de diversas formas, mas às vezes, não sabemos como enfrentá-las. Com a ajuda de um psicólogo é possível trabalhar com o autoconhecimento e identificar os pensamentos disfuncionais. Identificando quais desenvolvem o sentimento de culpa, bem como permite construir estratégias para a mudança, em busca do bem-estar.
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