Endereços psicoter
Rua Vigário José Inácio, 250 Sala 102 Centro - Porto Alegre
R. Antônio Joaquim Mesquita, 131 - Passo d'Areia - Porto Alegre
SEG A SEX DÀS 7H ÀS 22H - SÁB DÀS 7H ÀS 12:30H

Casal em crise – a competição pode ser prejudicial

Imagem - Casal em crise

Pode se acreditar que um casal em crise seja consequência de traição, doenças graves ou mudança do padrão financeiro. Entretanto, na prática vemos que essas situações, em muitas vezes, fortalecem os casais a partir da superação e aprendizado que proporcionam, ao contrário do que inicialmente se pensa.

São as pequenas coisas do dia a dia que deterioram e ocasionam no casal em crise. As palavras duras ou irônicas, as críticas, as humilhações veladas, a falta de atenção e a subjugação do cônjuge são pequenas doses de veneno que matam aos poucos o respeito, o carinho, a admiração e o amor.

Quando o respeito é abalado, os sentimentos amorosos vão cedendo lugar a sentimentos de vingança e de raiva. O cônjuge se torna o depositário das frustrações; uma ameaça que deve ser combatida, mas que ao mesmo tempo desperta sentimentos de culpa e lembranças de carinho e cumplicidade que eventualmente existem ou que já existiram. Muitas vezes o cônjuge verbaliza que ama e odeia o (a) companheiro (a), porque os sentimentos se tornam ambivalentes.

Nesse panorama de sentimentos ambivalentes, ora amorosos, ora destruidores, o cônjuge se depara com suas próprias expectativas frustradas de carreira; de situação econômica; de querer ser mãe ou pai perfeito; de querer ser marido ou esposa perfeita e ao invés de buscar cumplicidade no outro, volta-se contra ele em forma de competição.

Dessa forma, as disputas começam ou são acirradas de tal forma que as conquistas individuais, por menores que sejam, passam a representar ameaças entre os cônjuges, gerando competições e minando a relação. Há disputa por receber mais o carinho e atenção dos filhos; por quem ganha mais dinheiro; quem estuda mais e até por quem “vence” mais discussões.

Quanto mais o tempo passa, mais abrangente se torna a competição. O que começou de uma forma mais sutil tende a atingir uma dimensão agressiva verbal ou fisicamente. Assim, o respeito e a admiração pelo cônjuge vão diminuindo cada vez mais. Portanto, podem atingir um ponto em que o resgate do relacionamento se torne muito difícil.

Algumas pessoas deixam o tempo passar na esperança de que com o passar dos anos as coisas acalmem. No entanto, a tendência é de aumentarem as discórdias e diminuir a autoestima de um ou mais de um envolvido na relação, podendo abranger os filhos, inclusive. O ideal é que se procure ajuda assim que sejam percebidas tendências destrutivas na relação.

Psic. Sandra Arreal – CRP 07/12064

Psicóloga Clínica, em formação em Técnicas de Revivência Transpessoal

 

Gostou? Compartilhe

Posts Relacionados

Confira os assuntos de maior interesse

avaliação psicológica bônus

    Se identificou com o assunto deste post?

    Então deixe seus dados abaixo que entraremos em contato em instantes* para agendar sua AVALIAÇÃO BÔNUS!

    Seu nome*

    Seu e-mail*

    Seu telefone

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *