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Ansiedade, deu branco, e agora?

 As provas de concursos públicos são aguardadas por milhares de pessoas, saiba como evitar a ansiedade neste momento.

É o momento decisivo para aqueles que almejam atingir a aprovação como servidor público. A oportunidade de atuar no cargo tão sonhado, a remuneração atrativa, a estabilidade e a prosperidade na carreira atrai muitos profissionais a traçarem este objetivo em suas vidas, saiba como evitar a ansiedade neste momento.

A preparação para atingir o concurso dos sonhos exige da maioria anos de dedicação. Os concurseiros se atentam a todos os detalhes da matéria, aprendem esquemas de memorização, dedicam tempo e dinheiro em cursos e vídeo aulas e, algumas vezes, adormecem sobre os livros depois de horas de estudos.
Vida social?

Nem pensar!!! Cada um encontra as estratégias que melhor se adapta. Alguns comem chocolate para concentrar-se, outros sabem da importância da atividade física neste processo.

O  que todos os concurseiros têm em mente (ou deveriam ter) é que a disciplina e o empenho que depositarem neste caminho serão proporcionais as chances de sucesso.

Mas então, por que somente alguns são aprovados? O que os diferencia dos demais?

O que muitos não compreendem até bater na trave e perder várias oportunidades de aprovação, é que, certamente, a inteligência emocional é essencial para uma melhor performance neste processo.
Assim, para atingir o seu melhor desempenho nos estudos e no momento da avaliação é extremamente importante estar tranquilo, equilibrado e atento a quaisquer interferência emocional.

Sabemos que toda situação onde seremos avaliados gera em nós algum nível de ansiedade e estresse. Em uns mais e em outros menos, isto depende de inúmeros fatores como experiência, preparo, história de vida e outros.

Estes sintomas quando identificados e trabalhados podem ser uma ferramenta importante no processo, afinal, através deles entramos em modo alerta, ficamos mais preocupados e atentos a preparação, evitando a ansiedade.

No entanto, não é simples encontrar o equilíbrio emocional em meio a tensão que envolve o mundo dos concursos públicos. Vai exigir do concurseiro atenção e esforço, já que a inteligência emocional pode ser aprendida por todos nós.

A inteligência emocional é a capacidade que o indivíduo tem de conhecer, gerenciar e orientar suas próprias emoções. Quando aprimoramos esta capacidade somos capazes de atingir melhores resultados. Impacta positivamente na nossa produtividade, nas relações interpessoais e nos mantém focados em momentos decisivos.

Durante a árdua preparação para a prova, nos deparamos com diferente emoções. Raiva, tristeza, alegria… Quem nunca se sentiu frustrado após errar uma sequência de exercícios? Possivelmente poderá surgir pensamentos de incapacidade e insegurança. Será que meus estudos estão valendo a pena? Imagine só o impacto destes reforços negativos no momento da prova.

Quando chega o grande dia, o momento de colocar em prática tudo que se estudou em poucas horas, os concurseiros estão tomados de diferentes emoções. Uns se sentem eufóricos, outros nervosos e apavorados. A verdade é que são tantos sentimentos misturados que se encontram mais vulneráveis do que nunca.

E toda aquela preparação? E as horas de lazer que abdiquei para estudar a fundo toda a matéria? Calma!!! Nada disso está perdido, apenas escondido atrás deste turbilhão de sensações.
O que devo fazer para me tornar uma pessoa inteligente emocionalmente?

Primeiramente, deve-se trabalhar o autoconhecimento. É importante que você conheça como reage a determinada emoção. Identificar os sentimentos e observar qual a sua ação frente a ele lhe permitirá compreender seus padrões de funcionamento. Assim, sempre que identificar a emoção já saberá como costuma se comportar.

Após mapear e compreender o seu funcionamento automático, é necessário desenvolver a capacidade de controle. Ou seja, conhecendo as suas emoções, você aprende a gerenciar a sua reação, e terá o controle para modificar o seu padrão de resposta.

Um exemplo, na hora da prova você se depara com uma questão que lhe gera estranhamento, não lembra de ter estudado aquele assunto… sua ansiedade aumenta, seu sentimento é de raiva por ter deixado passar a informação, suas mãos começam a suar e sua concentração foi para o espaço. E agora? Provavelmente irá prejudicar seu desempenho nas demais questões. O que fazer para reverter?

A ideia não é brigar contra este sentimento, é necessário sentir e aceitar que ele está lá. Identificado o sentimento envolvido é possível prever a sua resposta e assim lidar com ela. Então, neste caso, o concurseiro frustrado terá em mente que não é necessário entrar em pânico, e que, calmo, terá um melhor rendimento.

Parar alguns minutos, respirar profundamente, tomar alguns goles de água e passar para a próxima questão, consciente de que está preparado para o restante da prova. Assim, tranquilo novamente, ele tem o controle de seu comportamento.

Psicotér: clínica de psicologia em Porto Alegre com atendimento presencial, online e domiciliar.

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