A vida moderna favorece o desenvolvimento dos transtornos alimentares, principalmente a obesidade. O ganho de peso excessivo está diretamente ligado a causas genéticas, ambientais e emocionais; sendo a ansiedade e a depressão as doenças psicológicas campeãs associadas.
Comprovadamente as pessoas que sofrem mais de ansiedade ou depressão têm maior tendência a ser obeso e vice versa. A obesidade também é considerada uma das causas que predispõem aos problemas de humor (depressão e ansiedade).
Numa rotina corrida e agitada, na qual as pessoas se cobram por pressões profissionais, familiares e domésticas; tendem a não manter uma alimentação balanceada. Tornou-se mais fácil, rápido e prático comer mal, tendo mais acesso aos ditos “fast food” na atualidade. Assim como lanches prontos, salgados de padaria, macarrão instantâneo, congelados, refrigerantes, alimentos ricos em farinhas, gorduras e açúcares que viciam.
O nosso organismo acaba desenvolvendo uma dependência desse tipo de refeição calórica e que acumula energia. Além de frequentemente esse tipo de alimentos estarem associados à sensação de prazer, muitas pessoas gostam de comer “porcarias”.
As pessoas ansiosas ou deprimidas comem mais por diversos motivos; por impulsividade, por compensação, para lidar com sentimentos ruins (tristeza, culpa, raiva, carência, frustração, críticas, mágoas) ou para comemorar (num dia festivo, por se sentir orgulhoso ou feliz) confundindo a alimentação com os afetos.
Além da má alimentação, as pessoas com problemas de ansiedade e depressão praticam menos atividades físicas, têm uma vida mais sedentária e podem ter a motivação diminuída.
Estar obeso é socialmente indesejável, vai muito além de uma questão física ou estética. Trata-se de um problema sério de saúde, que atinge homens e mulheres, de todas as idades, causando complicações como a diabetes, doenças do coração, rins, fígado, sangue, entre outras.
A obesidade afeta as relações familiares, a vida social do indivíduo e traz consequências emocionais, como a perda da autoestima, diminuição da energia para as atividades habituais, tristeza, ansiedade, irritabilidade, sentimento de frustração, impotência, raiva, isolamento, fobias e vergonha.
Em contrapartida, os problemas emocionais, como a ansiedade e a depressão, favorecem hábitos que não são saudáveis, contribuindo para o ganho de peso e atuando como vilões da obesidade. Assim, quando a pessoa está com depressão, o índice de cortisol e gordura do organismo também tende estar aumentado.
Estabelece-se um círculo vicioso, onde a obesidade gera ansiedade e depressão e esses estados emocionais também contribuem para a obesidade.
Para romper esse ciclo, precisa-se afinal, contar com uma equipe multidisciplinar especializada no tratamento da obesidade. Geralmente a doença é combatida com recurso medicamentoso, dieta equilibrada, prática de exercícios físicos e atendimento psicológico.
Por Márcia Moares – Psicóloga da Equipe Psicotér
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