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Distimia e mau humor

Muito se comenta sobre transtornos do humor, principalmente sobre depressão. Segundo Alford e Beck (2011), a depressão maior é a principal causa de incapacitação no mundo inteiro. Mas e a distimia? O que significa?

O termo distimia vem do grego e significa humor perturbado, anormal ou irregular. Segundo a OMS, 3% da população mundial, cerca de 180 milhões de pessoas, sofrem de distimia – uma forma crônica de depressão de baixa intensidade. O indivíduo preserva a capacidade de funcionamento, não respondendo aos critérios para transtorno depressivo grave, moderado ou leve.

Na distimia, o mau humor é constante. Por isso os distímicos, geralmente, são pessoas amargas, de difícil relacionamento, com baixa autoestima e elevado senso de autocrítica. Assim, na maior parte do tempo, se apresentam irritados, reclamam de tudo, geram polêmicas, resmungam, são agressivos e só enxergam o lado negativo das coisas. A irritabilidade com tudo e todos e a impaciência são sintomas frequentes e incomodam ao próprio indivíduo. A capacidade produtiva fica prejudicada, assim como a agilidade mental.

Primeiramente, os distímicos são muito exigentes, com eles e com os outros. São altamente estressados e seu estresse e comportamento contaminam as pessoas ao seu redor, que também vivenciam o estresse. Por conta disso, a distimia gera prejuízos pessoais e familiares importantes.

Certamente, o aspecto cognitivo também é influenciado pelo mau humor. Geralmente, os mal-humorados crônicos alimentam pensamentos automáticos (PA), espontâneos, ligados a coisas negativas, e maximizam tudo de ruim (Erros Cognitivos). As pessoas mal-humoradas e portadoras de distimia ou depressão cometem diversos erros no que diz respeito ao aspecto cognitivo, denominados Erros Cognitivos. Indivíduos mal-humorados e/ou distímicos podem maximizar o fator negativo e minimizar o positivo; levam sempre as questões para o lado pessoal e acham que estão sendo injustiçadas ou que o acontecimento ruim ou desagradável só acontece com elas (personalização).

Dicas para manter o bom humor e ser mais feliz:

• Desenvolver coisas que lhe são boas na vida.
• Pensar que tanto os maus quanto os bons momentos não são eternos.
• Sair de casa para caminhar andar ou passear
• Praticar exercícios de relaxamento corporal ou de meditação.
• Ouvir música e/ou cantá-las.
• Dançar.
• Ter um bom círculo de amigos.
• Manter um relacionamento alegre com os familiares.


• Ter animal de estimação, se for recomendável e possível.
• Ler jornais, livros ou informativos para ampliar a busca de realização pessoal e de lazer.
• Estabelecer planos e metas de vida.
• Ter uma dose de otimismo, esperança no trabalho e na família.
• Atividade sexual
• Fazer psicoterapia.

Conclui-se que o humor é parte geneticamente determinado, porém existem algumas atividades que podem influenciar positivamente o humor, melhorando, ampliando e flexibilizando a cognição. Essas atividades podem ser empregadas no trabalho terapêutico com transtornos de humor e por pessoas que desejam melhorar o humor de maneira global. A monitoração e mudança cognitiva (como o trabalho com os erros cognitivos e com o estilo atributivo) também podem ajudar a melhorar o humor de forma significativa.

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