Você sabia que 99% das coisas que nos preocupam são coisas que nunca aconteceram e nem acontecerão?
Grande parte de nosso sofrimento e de suas causas estão dentro de nosso cérebro. O que realmente ocorre é que temos medo de sofrer. O medo é uma reação muito humana e que faz parte de nosso instinto de sobrevivência natural. No entanto, nos trai em algumas ocasiões; porque é ativado em situações em que não há um verdadeiro perigo. Nessas situações, temos que aprender a controlar os nossos temores.
Tendemos a sofrer mais com a simples ideia do sofrimento do que numa situação que pode dar lugar a um sofrimento real. Muitas pessoas temem amar ou se apaixonar por medo de sofrer depois; e elas se escondem atrás de um escudo sem perceberem que desta forma não podem ser elas mesmas, nem conhecer o amor.
Para saber como funciona o medo no nosso cérebro, um experimento foi realizado por cientistas do Centro de Saúde Mental da Universidade do Texas em Dallas (EUA). Depois de pesquisas realizadas com 26 adultos (19 mulheres e 7 homens), com idades entre 19 e 30 anos, os cientistas chegaram à conclusão de que o nosso cérebro prioriza a informação ameaçadora em relação a outros processos cognitivos.
Mas como deixar o medo de lado?
Para deixar de ter medo de sofrer não existem fórmulas mágicas. Também não existe uma forma de simplesmente deixar de sofrer e esquecer tudo. No entanto, existem determinadas reflexões que podemos fazer que nos ajudarão a deixar de lado esse temor que as vezes é tão irracional. Escolher não ter medo significa administrar nossas emoções e conseguir que elas não nos dominem, nos conhecer e escolher estar bem e em paz com nós mesmos. Para isso, é importante passar por um processo em que refletimos sobre o que sentimos e por que o sentimos. Siga os passos:
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Identifique o sofrimento
Para lutar contra o medo de sofrer, é essencial não cair na negação e estar consciente de que sofremos. Nesse sentido, para ter uma visão objetiva, podemos observar a nós mesmos e notar o que pensamos, como pensamos e o que fazemos. Além dessa observação interna, é necessário fazer uma observação externa. Olhe o seu corpo e observe o que você está tentando transmitir. Tente perguntar a você mesmo: o que o meu corpo diz? Escute o seu corpo e identifique esse sofrimento.
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Escolha deixar de sofrer
Uma vez realizada essa análise interna e externa de nós mesmos, é hora de escolher deixar de sofrer. Para isso, podemos começar por deixar de lado os pensamentos negativos que costumamos ter. Assim como: “Não posso superar isso”, “Não mereço”, “Não tenho tempo”, “Não vale a pena”.
Junto com esses pensamentos negativos, também é importante superar crenças limitantes que costumamos ter enraizadas. Tais como: “sofrer por amor é a maneira mais elevada de mostrar um amor verdadeiro”. Deixar de lado pensamentos negativos e crenças limitantes é um passo essencial para que o sofrimento não nos invada e para que possamos escolher a felicidade.
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Expresse o que você sente
É comum que tenhamos medo de sofrer e que, além disso, tenhamos medo de exteriorizar este medo por receio do que as outras pessoas possam pensar, mas expressar nossos medos mais profundos é o que nos faz ser valentes e honestos, com os outros e com nós mesmos.
Dizer o que sentimos, colocar palavras no medo é um ato que requer uma grande coragem. Nos fará romper as barreiras que nos limitam e tirar o peso do que nos faz sofrer; do que nos impede de aproveitar completamente o que há de melhor na vida.
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