“Odeio meu trabalho, mas tenho receio de não conseguir algo melhor”.
“Estou infeliz no meu relacionamento, mas e se ninguém mais me quiser?”.
“Tenho muita vontade de morar fora do país, porém fico assustado só de pensar em me virar sozinho”.
Você se identificou com alguma destas situações? Sabe o que elas têm em comum? Em todas elas as pessoas apresentam medo do novo, medo daquilo que é incerto, do desconhecido.
Este medo do novo pode apresentar diversos sintomas:
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Os principais sintomas físicos são: coração acelerado, dificuldade ao respirar, sentir uma pressão no peito, tremor nas mãos, suor excessivo, entre outros.
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Já os sintomas do pensamento são: preocupações com o que pode dar errado, tentar controlar todas as variáveis possíveis, não conseguir tomar decisões e se comprometer com elas, entre outros.
Independente das formas que isso se manifesta na pessoa, o resultado é sempre o mesmo: A pessoa se vê presa a determinada situação, acomodados, nutrindo medos que nos impedem de crescer.
Não há dúvida de que todos estes sintomas estão sendo ordenados pelo cérebro. Sabemos que ele é uma ferramenta essencial e extremamente complexa; capaz de desempenhar funções que a própria ciência ainda não consegue explicar. É ele o grande responsável por temermos o que não conhecemos e buscarmos aquilo que já se sabe, em outras palavras – ele prefere manter problemas que já são conhecidos.
“Bom, se o meu cérebro é responsável por isso, então não tem nada que eu possa fazer?”.
Claro que tem! De forma alguma precisamos ser refém de nossos medos. Tenho certeza que já houveram inúmeras situações na tua vida nas quais sentiu medo; mesmo assim seguiu em frente. Lembre-se do seu primeiro beijo, da primeira vez que dirigiu um carro ou do seu primeiro dia de aula. Para quase todas as pessoas, estas situações são carregadas de medo e incertezas. No entanto, o que fez a diferença foi realizá-las apesar dele.
Se o beijo foi bom ou se conseguiu dirigir sem apagar o carro, não interessa muito para nós neste momento. Até porque é bem provável que o beijo tenha sido no mínimo estranho e que o carro tenha sido religado algumas vezes. O que vale agora é o fato de que para conquistarmos algo precisamos lidar com a incerteza. Precisamos ter coragem de enfrentar o medo que nela se prende.
Neste processo de enfrentamento a terapia cognitivo-comportamental pode te ajudar bastante. Através de técnicas que te ajudam nas tomadas de decisões, nos pequenos passos para conquistar os seus objetivos e combatendo junto contigo os medos que o fazem permanecer nesta zona de conforto que há muito já deixou de ser confortável. Lembrando que o corajoso não é aquele que não sente medo e sim aquele que age apesar dele.
Por Rodrigo Fernandez – Psicólogo da Psicotér
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