Você já quis receber mais atenção? Quando você pode ser considerada uma pessoa carente?
De diferentes formas, querer atenção é comum. Sendo assim, podemos querer mais atenção de nossos pais, cônjuges, amigos, colegas de trabalho, entre outras pessoas com quem nos relacionamos. Receber atenção pode ser encarado como um acolhimento, um suporte, uma valorização ou consideração.
Contudo é importante saber que alguma experiência do passado pode influenciar muito no “querer atenção” de um presente. Uma criança que não recebeu tanta atenção, por exemplo, pode se tornar um jovem que busque isso constantemente.
Com a tecnologia e o avanço das redes sociais, chamar a atenção se tornou natural e a exposição que vivemos é quase um reality show. Dessa forma, podemos informar onde estamos, como, com quem e em que momento. E essa é uma das formas de ser percebido. Alguém já cobrou que você não curtiu, comentou ou viu algo que foi postado nas redes sociais? Exemplos assim, mesmo que sejam pequenos detalhes, traduzem uma sociedade de muitas exposições e trocas.
Redes sociais pode tornar uma pessoa carente
Uma pessoa pode ter o desejo de garantir sua imagem conforme o que querem que os outros pensem sobre ela. Muitas vezes, isso se contradiz com quem ela é realmente. Porém, pode ser também a busca por um status, na tentativa de pertencer a um grupo ou se identificar com ele. Isso pode ser visto através de publicações em redes sociais, comportamentos exagerados, histórias que se autopromovem, comentários que a engrandecem direta ou indiretamente, entre outros.
A linha tênue entre ser tachado de exibido e ser considerado apenas um contador de histórias é decidida pelos comportamentos de alguém e pela percepção de quem o observa. O que pode ser uma exposição exagerada para alguém, pode não ser para outra pessoa.
Não é um problema querer atenção, mas é necessário perceber o porquê dessa carência e as melhores formas para supri-la. Não precisamos forçar um status para sermos felizes. Certamente, o segredo está no que você pensa sobre você, e não o que os outros poderão pensar.