Os prazeres devem ser colocados na vida, assim como as vírgulas em uma frase.
É fundamental fazer coisas de que gostemos, aproveitar essas oportunidades que surgem sem pensar demais, sem expectativas, simplesmente com a vontade de viver e de experimentar a vida, portanto, ame-se e permita-se ser amado. Amar a si mesmo é complicado, mas é algo fundamental para que as outras pessoas também nos amem. Apaixone-se pelo seu corpo, pelos seus defeitos, pelas suas virtudes, por cada coisa que apaixona você, pelo seu jeito de sorrir e de andar pela vida.
Ame-se muito
Amar a si mesmo é fundamental para se sentir bem, para que outras pessoas nos amem, para desfrutar a vida e ser feliz. Às vezes é complicado, porque criticamos a nós mesmos e podemos nos transformar em nosso pior inimigo. A autoestima é a percepção avaliadora de nós mesmos, isto é, como nos enxergamos e valorizamos. Ela tem quatro elementos fundamentais, que são os seguintes:
- Conceito – O que você pensa de si mesmo.
- Imagem – Quanto você gosta de si mesmo.
- Reforço – Quanto você se premia.
- Eficácia – Que confiança você tem em si mesmo.
Para reforçar estes quatro elementos da autoestima e viver em paz e feliz com você mesmo, propomos a você algumas atitudes simples para que você aprenda a gostar de si mesmo e a saber apreciar tudo de bom que existe em você.
1. Não se compare
Desde a adolescência, iniciamos uma análise pormenorizada do nosso físico, poro a poro, e o resultado é que sempre falta ou sobra alguma coisa. Criticamos a nossa cor de cabelo, nossas pernas, nossos dentes. Nos empenhamos muito em encontrar os nossos defeitos. Também nos comparamos com outras pessoas que consideramos mais bonitas e nos sentimos mal.
As comparações são negativas porque o conceito de beleza é muito diferente de uma pessoa para outra; trata-se de um conceito totalmente subjetivo. O que nós podemos considerar belo, outra pessoa pode considerar feio e vice-versa. Portanto, a comparação é inútil.
Descubra e destaque as coisas que você gosta em si mesmo, vista-se como quiser, não como as outras pessoas esperam que você deva se vestir; se você se sentir bem, é isso que importa. Sempre haverá alguém mais bonito ou mais feio do que você, mas o que isso importa? Você tem qualidades únicas que ninguém tem: descubra-as e potencialize-as.
2. Invente o seu próprio conceito de beleza
O conceito de beleza não é apenas algo subjetivo, mas também depende muito de cada época. Por exemplo, antigamente a mulher gordinha, branca e com lábios rosados era considerada uma beldade, enquanto o padrão de beleza atual é radicalmente diferente.
Portanto, o melhor é construir o seu próprio conceito de beleza. Você pode decidir qual é o seu próprio conceito do belo. Não é fácil, mas vale a pena tentar. Assim como para se vestir bem você não precisa seguir piamente a moda e se uniformizar, para gostar de si mesmo ou de si mesma você não precisa usar conceitos externos. Você não tem por que se parecer com ninguém em especial, nem existem motivos teóricos e científicos que justifiquem a superioridade de uma forma de beleza sobre a outra. O importante, portanto, não é ser bonito ou bonita, e sim gostar de si mesmo.
3. Premie-se
Quando o nosso companheiro não se preocupa conosco, não nos pergunta como estamos, não liga para nós, não se interessa por nós, é difícil interpretar que nesse relacionamento existe amor. No mesmo sentido, se você não premiar a si mesmo, se você não dedicar um certo tempo para você, se você não expressar afeto, a sua autoestima será nula ou insuficiente.
O amor próprio, a princípio, não é muito diferente de gostar de outras pessoas. Portanto, cuide do seu corpo e da sua mente, faça coisas que você gosta e que lhe deem prazer. Sorria e saia por ai para compartilhar o seu sorriso. Se você gosta de ir ao cinema, vá. Se você gosta de andar de bicicleta, vá. Se você gosta de ler, compre livros e leia-os.
4. Elimine as crenças depressivas
As crenças depressivas que nos impedem de reforçar a nossa autoestima são quatro:
O culto ao hábito
Trata-se do culto a uma série de condutas consideradas habituais e que todos devemos ter, mas esse tipo de comportamento não nos permite inovar, nem mudar;
O culto ao racionalismo
Nos levará a ser como robôs, simplesmente acostumados a avaliar os sentimentos para ver se são convenientes. Existem coisas que não foram feitas para pensar, e sim para vibrar com elas;
O culto do autocontrole
Trata-se de controlar todos os sentimentos e emoções. Sem dúvida que o autocontrole equilibrado é necessário para evitar condutas destrutivas, mas precisamos nos afastar da contenção absoluta de sentimentos e emoções;
O culto à modéstia
Levará você a não valorizar os seus êxitos, assim como os seus esforços. Não se trata de fazer alarde das nossas conquistas, e sim de reconhecer os nossos potenciais, sem desculpas nem culpas, para poder ser realista, ver suas qualidades e saber apreciar os seus esforços.
Na sociedade atual, tudo anda muito rápido, todos somos muito independentes, mas é preciso parar um pouco e permitir-se ser amado. Se você se sente mal, permita que alguém o ouça, cuide de você. Se existe algo que o preocupa, compartilhe-o e deixe que o abracem e beijem. Sinta o carinho de cada gesto, de cada olhar, permita-se ser amado.