Desde o momento em que nascemos, estamos a todo tempo sofrendo influência do meio em que estamos inseridos, sendo nosso círculo familiar o que, normalmente, maior influência exerce sobre nós.
A cultura vigente, os valores da sociedade que pertencemos, bem como as expectativas e crenças do meio que nos cerca, interferem de forma significativa na maneira como interpretamos o mundo e como nos colocamos nele, como interagimos com ele.
Independentemente destas influências, porém, podemos dizer que há algo que é inato em nós; características que cada um de nós possuiu intrinsecamente. Podemos chamar esta parte do ser humano de essência. Essa parte tão importante e única do ser humano pode ser, e muitas vezes é, “abafada” em função das exigências e dureza da vida.
A maneira como aprendemos a reagir as situações da vida, via de regra nos são passadas por nossos pais e familiares. Depois que a criança começa a frequentar escolinhas é de grande influência na formação da sua personalidade a convivência com colegas e amigos; além de outras figuras de autoridade, como os professores. Todos estes vínculos refletirão na forma como vemos e sentimos o mundo; de algum modo desenvolvemos referências internas de como ser e se portar “corretamente”.
No entanto, o que muitas vezes acontece, é que os indivíduos acabam simplesmente reproduzindo aquilo que vêm no mundo. Assim como um espelho daqueles que estão ao seu redor. Mesmo que tais atitudes não correspondam ao que de fato se acredita e se quer para si. Isso, na maioria das vezes, ocorre de forma involuntária. Isto é, não é uma escolha consciente, mas sim uma repetição de padrão. É aí que vemos as pessoas se afastarem de quem realmente são, se desconectando daquilo que acreditavam outrora.
Reagir ao meio, ou seja, reproduzir aquilo que vemos no mundo aí fora é bastante arriscado. Ainda mais nos dias de hoje, quando os ânimos estão à flor da pele e a violência e intolerância infelizmente imperam em muitas culturas.
Por isso a importância de nos voltarmos para dentro; de estarmos conectados com o que realmente faz sentido para nossa alma, nossa essência mais profunda. É indispensável para todos nós, seres humanos, nos relacionarmos com os demais. Mas isso não pode significar nos “misturarmos” com eles, nos identificamos a ponto de repetir aquilo que vimos. Quando refletirmos a maldade que por vezes lançam sobre nós, estaremos não só alimentando sentimentos que não nos fazem bem, como também perdendo o comando sobre nossas emoções; dando ao outro o direito de interferir no nosso modo de viver a vida.
Estar atento aos nossos sentimentos, identificando-os e respeitando-os, é um desafio e requer um olhar atencioso para conosco mesmo. Ao exercitarmos o autoconhecimento, esse trabalho de busca de quem somos verdadeiramente, acolhendo o que temos de bom e o que de nem tão positivo assim tenhamos, facilita muito o processo de vivermos de forma plena e consciente, criando no mundo aquilo que acreditamos e não ao que nos submetemos.
Equipe Psicotér
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