O autossacrifício é cometido muitas vezes sem nos darmos conta, nem notamos que estamos praticando este comportamento.
É confortável ter alguém que nos motive, que nos ajude a tomar decisões e encontrar soluções para nossos problemas. Afinal, para escolhermos um caminho precisamos abrir mão da alternativa e essa decisão envolve riscos e responsabilidades.
Dessa forma, uma pessoa que nos auxilie nessas questões também nos ajuda a diluir a frustração quando a decisão tomada for desfavorável. Por outro lado, como tudo na vida, os excessos não são saudáveis e algo que poderia ser considerado um facilitador, quando é em exagero acaba se tornando um transtorno.
Esse mecanismo de controle nem sempre é tão claro, podendo se esconder atrás de atitudes de uma pessoa “muito dedicada”, por exemplo. Alguém com “boas intenções”, mas que acaba aprisionando o outro numa relação abusiva de culpa, medo, insegurança, dependência.
O prejuízo é dos dois lados. A pessoa que vive a vida do outro se concentra tanto em controlar cada momento da vida dele que não sobra muito tempo para cuidar da sua. Na maioria das vezes, inclusive, essa dinâmica não é o resultado, mas a origem do problema.
No entanto, mais cedo ou mais tarde as consequências vêm à tona. O filho ou o cônjuge se sente oprimido, limitado e se rebela querendo recuperar ou conquistar sua liberdade e se distancia daquele que lhe aprisionou.
Por Sandra Arreal – Psicóloga da Equipe Psicotér
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