Você não consegue mais impor limite para os seus filhos?
“Vai brincar no celular/tablet” se tornou uma frase comum no seu relacionamento com eles? Os passeios ao ar livre foram substituídos por compras no shopping?
Entenda o perigo de criar os seus filhos em uma geração que já nasceu conectada.
Primeiramente, se você é o tipo de pai citado no início desse texto saiba que esses hábitos são o maior crime que você pode estar cometendo com os seus filhos. Não só na fase infantil, mas também acarretando problemas para toda a vida adulta.
Devemos estar mais próximos dos nossos filhos; nos preocupar com as suas necessidades; incentivar atividades ao ar livre; despertar o interesse pela leitura e o contato social. Se não, estaremos projetando ao mundo crianças com diversos traumas e carências. Sejam de afeto, medos, timidez excessiva, dificuldades de aprendizado, ansiosas, preguiçosas e desmotivadas.
Precisamos conhecer os nossos filhos, conviver com eles. É difícil dizer “não” ou frustrar alguém que você não tenha intimidade. Por isso, cada vez mais temos visto crianças dominando seus pais até que consigam alguma resposta positiva.
O “não” é importante para a educação infantil. As crianças enlouquecem quando o encaram, fazendo birra, chorando e causando aos pais “vergonha pública”. Isso acaba resultando em promessas posteriores, sempre em troca de algo; extremamente prejudiciais para o desenvolvimento infantil.
O uso excessivo das tecnologias tira as nossas crianças do convívio com o outro, fazendo com que mergulhem em uma distração sem fim, as removendo do momento presente, dos relacionamentos e do afeto, não preservando momentos fundamentais.
Ou seja, antes de deixar seus filhos tão presos ao mundo virtual, experimente fazer com que eles sintam tédio. Com isso inventem coisas para fazer, estimulando a criatividade. Esse processo de ação é fundamental para uma boa construção de personalidade. Além disso, utilize o seu tempo livre para ingressar nas aventuras do universo tão paralelo que só as crianças têm, aproveitando o tempo em família e descobrindo cada traço da personalidade única deles.
Geralmente, os pais ou professores encaminham a criança para um acompanhamento psicoterápico quando observam algum comportamento não usual que os preocupa, como bater, morder, chutar ou empurrar pessoas, destruir objetos, roubar e mentir em excesso. Mas, a Terapia também pode ser utilizada como forma de prevenção, servindo como forma de orientação para os pais e filhos, proporcionando um momento de contato e estabelecendo um vínculo estruturado para que essa criança possa se desenvolver sem deficiências.